Na noite desta segunda-feira, 30, foi sorteada a ordem de desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2009, na Cidade do Samba (RJ).
Domingo
1 - Império Serrano
2 - Grande Rio
3 - Vila Isabel
4 - Mocidade Independente de Padre Miguel
5 - Beija-Flor de Nilópolis
6 - Unidos da Tijuca
Segunda
1 - Porto da Pedra
2 - Salgueiro
3 - Imperatriz Leopoldinense
4 - Portela
5 - Estação Primeira de Mangueira
6 - Unidos do Viradouro
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segunda-feira, 30 de junho de 2008
Imperatriz vai homenagear o bairro de Ramos
O diretor de carnaval da Imperatriz Leopoldinense Wagner Araújo, a carnavalesca Rosa Magalhães e o presidente Luizinho Drummond anunciaram o enredo da escola para o Carnaval 2009. O enredo "Imperatriz... só quer mostrar que faz samba também", de autoria da carnavalesca, vai homenagear os 50 anos da verde e branca, além de falar da importância do bairro de Ramos no samba.
Luizinho Drummond também anunciou a volta do intérprete Paulinho Mocidade para substituir Preto Jóia. Paulinho passaou por escolas como a Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Império da Tijuca, Imperatriz Leopoldinense e, em São Paulo, na Águia de Ouro, em 2005. Este ano, ele foi contratado pelo G.R.E.S. Aliança, de Joaçaba, em Santa Catarina.
Confira a sinopse
Enredo: Imperatriz.... só quer mostrar que faz samba também!
Basta um rápido olhar sobre o presente para constatar a importância de Ramos na geografia carioca do samba. São deste bairro uma das principais escolas de samba, um dos principais blocos, o Cacique de Ramos, e um dos dos principais grupos - O Fundo de Quintal. Mas essa realidade de hoje tem origem num passado culturalmente rico, extremamente musicial, marca da região da Leopoldina.
O bairro surgiu com a chegada do trem em 1886, quando a Estrada de Ferro do Norte, futura Leopoldina Railway, precisava de passar no meio das terras que haviam pertencido ao capitão Luiz José Fonseca Ramos. Seus descendentes concordaram com a obra, desde que fosse criada uma parada bem ali, na fazenda, para facilitar a vida da família. Nasceu então a Parada de Ramos, e com ela o nome do bairro, que começaria a ganhar ruas, luz, esgoto, na virada do século.
Ramos foi deixando rapidamente de ser uma vila rural, tornando-se um centro metropolitano. Surgem as primeiras ruas: professor Lace e Uranos, entre outras. Nelas, foram construídos os primeiros casarões.
A praia de banhos era a praia de Ramos, também conhecida como Mariangú, nome de ave abundante no local. O balneário tinha até cabines para troca de trajes de banhos e uma elegante avenida beira-mar. A Praia de Ramos, única da região da Leopoldina, era um lugar muito aprazível, com seus cajueiros e caça aos caranguejos, além dos banhos de lamas medicinais, pouco a pouco foi abandonada... sobrevive apenas na memória de quem um dia conheceu a "Copacabana do Subúrbio".
O samba sempre teve presença forte em Ramos. No início, ainda não era o que chamamos de samba, mas já era um carnaval de rua fortíssimo. Na fecunda década de 1910, foram criados, sob inspiração dos ranchos, os clubes carnavalescos Prontos de Ramos "Promptos de Ramos") Ameno Heliotropo e Endiabrados de Ramos. Mais tarde, entre 30 e 50, quando o carnaval já era sinônimo de samba, os blocos mais conhecidos da região eram: Sai como pode, o Razão de Viver, o Paixão de Ramos e o Paz e Harmonia.
Outro bloco, o Recreio de Ramos, recebeu até o luxuosíssimo auxílio musical do maestro Villa-Lobos, assíduo, freqüentador do bairro, por causa dos encantos de uma moça, com a qual se casaria D.Lucília Guimarães. Villa-Lobos aderiu entusiasticamente ao bloco Recreio de Ramos, muito bem acompanhado por Pixinguinha, Mano Décio da Viola, Heitor dos Prazeres, Marçal e Bide. Inclusive o primeiro sucesso da dupla, surgiu no Recreio de Ramos, quando cantavam a primeira estrofe do grande sucesso - agora é cinza... O Bloco chegou a ser campeão, com o enredo sobre Machado de Assis: Que conseqüência teve o Bloco Recreio de Ramos?
Uma foi direta - o aparecimento do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense. A escola nasceu de uma dissidência do bloco, combalido, no final da década de 50. Foi o farmaceûtico Amaury Jório que reuniu um grupo de foliões do bloco e assim criaram a escola de samba de Ramos. A novata Imperatriz, alcançou notoriedade em 1972, ao servir de cenária para a novela Bandeira Dois, de enorme sucesso. A história tratava do amor de dois jovens, filhos de famílias inimigas. Uma livre adaptação da imortal história de Shakespeare ? Romeu e Julieta. Nesta história, Zé Catimba, compositor da Imperatriz, foi representado por Grande Otelo. Quem não se lembra de trechos da música, que tocava na novela? Lá, lá, lá lá lauê fala Martim Cererê.... Embora a trama de Dias Gomes tenha obtido muito sucesso. Foi a partir de 1980, com a chegada de Arlindo Rodrigues, contratado como carnavalesco da escola, que ela chega ao patamar tão almejado de campeã do Grupo Especial, superando as tradicionais Portela, Mangueira, Império Serrano e Salgueiro.
Arlindo, deu a escola dois títulos (com um tema sobre a Bahia e outro, sobre Lamartine Babo - respectivamente com os títulos de "O que é que a Bahia tem" e "O teu cabelo não nega" e muitos outros carnavais inesquecíveis, colocando a escola no patamar das grandes campeãs.
O sucesso foi adiante, com seu substituto, Max Lopes, e mais um primeiro lugar com o enredo sobre a Proclamação da República, a que se deu o nome de "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós", campeã no ano em que a Beija-Flor desfilou com seus Ratos e Urubus, de Joãosinho Trinta.
Viriato Ferreira, foi o carnavalesco de 1991, conquistando um honroso terceiro lugar. Por motivo de saúde, chamou Rosa Magalhães, com quem fez parceria até 1993.
A escola continuou conquistando títulos em 1994, 95, 99, 2000 e 2001.
Este ano chega a maturidade, completando meio século de existência, com oito campeonatos, conquistados com a garra de seus componentes, a dedicação de seus diretores e sobretudo com a inspiração de seus compositores.
Ramos brilha no carnaval com sua escola de samba, com seu bloco mais famoso, o Cacique de Ramos e com o grupo mais conhecido, o Fundo de Quintal.
Pois que viva a Imperatriz, por seu aniversário e que Viva Ramos, celeiro de bambas!
Rosa Magalhães
Carnavalesca
Bibliografia Consultada:
- Livro produzido pela ala dos compositores do GRES Imperatriz Leopoldinense - segunda edição - tiragem limitada. 2006
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Luizinho Drummond também anunciou a volta do intérprete Paulinho Mocidade para substituir Preto Jóia. Paulinho passaou por escolas como a Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Império da Tijuca, Imperatriz Leopoldinense e, em São Paulo, na Águia de Ouro, em 2005. Este ano, ele foi contratado pelo G.R.E.S. Aliança, de Joaçaba, em Santa Catarina.
Confira a sinopse
Enredo: Imperatriz.... só quer mostrar que faz samba também!
Basta um rápido olhar sobre o presente para constatar a importância de Ramos na geografia carioca do samba. São deste bairro uma das principais escolas de samba, um dos principais blocos, o Cacique de Ramos, e um dos dos principais grupos - O Fundo de Quintal. Mas essa realidade de hoje tem origem num passado culturalmente rico, extremamente musicial, marca da região da Leopoldina.
O bairro surgiu com a chegada do trem em 1886, quando a Estrada de Ferro do Norte, futura Leopoldina Railway, precisava de passar no meio das terras que haviam pertencido ao capitão Luiz José Fonseca Ramos. Seus descendentes concordaram com a obra, desde que fosse criada uma parada bem ali, na fazenda, para facilitar a vida da família. Nasceu então a Parada de Ramos, e com ela o nome do bairro, que começaria a ganhar ruas, luz, esgoto, na virada do século.
Ramos foi deixando rapidamente de ser uma vila rural, tornando-se um centro metropolitano. Surgem as primeiras ruas: professor Lace e Uranos, entre outras. Nelas, foram construídos os primeiros casarões.
A praia de banhos era a praia de Ramos, também conhecida como Mariangú, nome de ave abundante no local. O balneário tinha até cabines para troca de trajes de banhos e uma elegante avenida beira-mar. A Praia de Ramos, única da região da Leopoldina, era um lugar muito aprazível, com seus cajueiros e caça aos caranguejos, além dos banhos de lamas medicinais, pouco a pouco foi abandonada... sobrevive apenas na memória de quem um dia conheceu a "Copacabana do Subúrbio".
O samba sempre teve presença forte em Ramos. No início, ainda não era o que chamamos de samba, mas já era um carnaval de rua fortíssimo. Na fecunda década de 1910, foram criados, sob inspiração dos ranchos, os clubes carnavalescos Prontos de Ramos "Promptos de Ramos") Ameno Heliotropo e Endiabrados de Ramos. Mais tarde, entre 30 e 50, quando o carnaval já era sinônimo de samba, os blocos mais conhecidos da região eram: Sai como pode, o Razão de Viver, o Paixão de Ramos e o Paz e Harmonia.
Outro bloco, o Recreio de Ramos, recebeu até o luxuosíssimo auxílio musical do maestro Villa-Lobos, assíduo, freqüentador do bairro, por causa dos encantos de uma moça, com a qual se casaria D.Lucília Guimarães. Villa-Lobos aderiu entusiasticamente ao bloco Recreio de Ramos, muito bem acompanhado por Pixinguinha, Mano Décio da Viola, Heitor dos Prazeres, Marçal e Bide. Inclusive o primeiro sucesso da dupla, surgiu no Recreio de Ramos, quando cantavam a primeira estrofe do grande sucesso - agora é cinza... O Bloco chegou a ser campeão, com o enredo sobre Machado de Assis: Que conseqüência teve o Bloco Recreio de Ramos?
Uma foi direta - o aparecimento do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense. A escola nasceu de uma dissidência do bloco, combalido, no final da década de 50. Foi o farmaceûtico Amaury Jório que reuniu um grupo de foliões do bloco e assim criaram a escola de samba de Ramos. A novata Imperatriz, alcançou notoriedade em 1972, ao servir de cenária para a novela Bandeira Dois, de enorme sucesso. A história tratava do amor de dois jovens, filhos de famílias inimigas. Uma livre adaptação da imortal história de Shakespeare ? Romeu e Julieta. Nesta história, Zé Catimba, compositor da Imperatriz, foi representado por Grande Otelo. Quem não se lembra de trechos da música, que tocava na novela? Lá, lá, lá lá lauê fala Martim Cererê.... Embora a trama de Dias Gomes tenha obtido muito sucesso. Foi a partir de 1980, com a chegada de Arlindo Rodrigues, contratado como carnavalesco da escola, que ela chega ao patamar tão almejado de campeã do Grupo Especial, superando as tradicionais Portela, Mangueira, Império Serrano e Salgueiro.
Arlindo, deu a escola dois títulos (com um tema sobre a Bahia e outro, sobre Lamartine Babo - respectivamente com os títulos de "O que é que a Bahia tem" e "O teu cabelo não nega" e muitos outros carnavais inesquecíveis, colocando a escola no patamar das grandes campeãs.
O sucesso foi adiante, com seu substituto, Max Lopes, e mais um primeiro lugar com o enredo sobre a Proclamação da República, a que se deu o nome de "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós", campeã no ano em que a Beija-Flor desfilou com seus Ratos e Urubus, de Joãosinho Trinta.
Viriato Ferreira, foi o carnavalesco de 1991, conquistando um honroso terceiro lugar. Por motivo de saúde, chamou Rosa Magalhães, com quem fez parceria até 1993.
A escola continuou conquistando títulos em 1994, 95, 99, 2000 e 2001.
Este ano chega a maturidade, completando meio século de existência, com oito campeonatos, conquistados com a garra de seus componentes, a dedicação de seus diretores e sobretudo com a inspiração de seus compositores.
Ramos brilha no carnaval com sua escola de samba, com seu bloco mais famoso, o Cacique de Ramos e com o grupo mais conhecido, o Fundo de Quintal.
Pois que viva a Imperatriz, por seu aniversário e que Viva Ramos, celeiro de bambas!
Rosa Magalhães
Carnavalesca
Bibliografia Consultada:
- Livro produzido pela ala dos compositores do GRES Imperatriz Leopoldinense - segunda edição - tiragem limitada. 2006
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Estácio adia entrega da sinopse
A escola de samba Estácio de Sá alterou a data da entrega da sinopse de seu enredo de 2009 "Que chita bacana". O enredo é autoria do carnavalesco Cid Carvalho, que fará a explanação detalhada no domingo, 06, a partir de 13 horas.
A data coincide com mais uma edição de sua tradicional feijoada, que é realizada em todo primeiro domingo do mês, na quadra da agremiação.
A quadra da escola fica na Av. Salvador de Sá, 206/208 - Estácio.
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A data coincide com mais uma edição de sua tradicional feijoada, que é realizada em todo primeiro domingo do mês, na quadra da agremiação.
A quadra da escola fica na Av. Salvador de Sá, 206/208 - Estácio.
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Milton Cunha assina Carnaval da Viradouro
A contratação do carnavalesco Milton Cunha foi confirmda pelo presidente da Unidos do Viradouro Marco Lira. Em 2006, Milton Cunha trabalhou na vermelho e branco, quado a escola ficou no terceiro lugar do Grupo Especial.
Milton Cunha está em Parintins (AM), onde é comentarista pela TV Bandeirantes do festival da cidade. O anúncio oficial de sua contratação acontece nesta segunda-feira.
Milton vai ocupar o lugar de Paulo Barros, que foi desligado da escola neste sábado. Na próxima quarta-feria (02), Paulo dará uma entrevista coletiva na Cidade do Samba para falar das razões do desligamento e de seus projetos para 2009.
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Milton Cunha está em Parintins (AM), onde é comentarista pela TV Bandeirantes do festival da cidade. O anúncio oficial de sua contratação acontece nesta segunda-feira.
Milton vai ocupar o lugar de Paulo Barros, que foi desligado da escola neste sábado. Na próxima quarta-feria (02), Paulo dará uma entrevista coletiva na Cidade do Samba para falar das razões do desligamento e de seus projetos para 2009.
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domingo, 29 de junho de 2008
Império Serrano procura por passistas
Foto: Divulgação
Fernanda (à esquerda) e passistas
O presidente do G.R.E.S. Império Serrano Humberto Carneiro e suas passistas resolveram dar uma solução para a falta da ala de passistas. Para tal, Fernanda Marzano, a responsável pela ala, está recrutando integrantes para formar uma forte equipe de passistas para a agremiação da verde e branco.
"_ Não há limite de idade. O que queremos são moças e rapazes com perfil e postura de passistas, que participem dos ensaios, que estejam à disposição da escola para futuros shows e, claro, que demonstrem conhecer a arte do samba no pé. Os rapazes devem ter o gingado do malandro carioca, e as moças, exuberância e beleza", explica Fernanda.
Neta da saudosa Tia Eulália, Fernanda MArzano foi a escolhida para a missão por integrar a nação de imperianos de fé. Segundo ela, a procura pelas inscrições está grande.
As incrições estão abertas até meados de julho e devem ser feitas na secretaria da escola, às quartas-feiras, a partir das 20h. O endereço da secretaria é Av. Ministro Edgard Romero, nº 114, em Madureira. A seleção começa em agosto. Informações: (21) 2489 8722.
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Fernanda (à esquerda) e passistas
O presidente do G.R.E.S. Império Serrano Humberto Carneiro e suas passistas resolveram dar uma solução para a falta da ala de passistas. Para tal, Fernanda Marzano, a responsável pela ala, está recrutando integrantes para formar uma forte equipe de passistas para a agremiação da verde e branco.
"_ Não há limite de idade. O que queremos são moças e rapazes com perfil e postura de passistas, que participem dos ensaios, que estejam à disposição da escola para futuros shows e, claro, que demonstrem conhecer a arte do samba no pé. Os rapazes devem ter o gingado do malandro carioca, e as moças, exuberância e beleza", explica Fernanda.
Neta da saudosa Tia Eulália, Fernanda MArzano foi a escolhida para a missão por integrar a nação de imperianos de fé. Segundo ela, a procura pelas inscrições está grande.
As incrições estão abertas até meados de julho e devem ser feitas na secretaria da escola, às quartas-feiras, a partir das 20h. O endereço da secretaria é Av. Ministro Edgard Romero, nº 114, em Madureira. A seleção começa em agosto. Informações: (21) 2489 8722.
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sexta-feira, 27 de junho de 2008
Enredo da França cai por terra
O presidente da Liesa, Jorge Castenheira, revelou, nesta quinta-feira, que está descartada a possibilidade de duas escolas do Grupo Especial desenvolverem enredos sobre o ano da França no Brasil para o Carnaval de 2009. O dirigente informou que o comitê da França, responsável por estudar a possibilidade de patrocínio a esse tipo de homenagem, não conseguiu definir uma resposta em tempo hábil.
Segundo Castanheira, o comitê só poderia dar uma resposta em um tempo indefinido, o que impediu o prefeito Cesar Maia de dar prosseguimento ao projeto.
- Ele (Cesar Maia) usou o bom senso e recuou. Tentou até o último minuto, mas dependia de uma resposta do comitê da França. As escolas não podiam esperar mais - explicou Castanheira, após plenária na Liesa.
O valor previsto para o patrocínio seria de R$ 2 milhões para cada escola que levasse o enredo para a Avenida. Segundo o presidente da Liga, as escolas precisam divulgar seus enredos até o fim de julho, mas a Liesa libera que o prazo será ultrapassado.
O Império Serrano, uma das escolas que esperava resposta sobre o enredo da França, já pensa em outras possibilidades.
- Estamos estudando outros enredos, inclusive a possibilidade de reeditar um samba-enredo - disse o presidente da escola, Humberto Soares Carneiro. Caso a escola reedita, ela vai ganhar uma verba de R$ 500 mil cedida pela Liesa.
A outra agremiação que pode reeditar é a Porto da Pedra, mas o presidente Uberlan de Oliveira ainda aguarda novidades de outros enredos.
- Estou aguardando notícias sobre outros enredos, que podem ser patrocinados. Não penso em reeditar, "vamos para o pau". Acredito que vou anunciar o enredo até o dia 10 de julho - revelou o dirigente.
A Grande Rio ainda vai falar sobre a França em seu enredo "Voilá Caxias! Para sempre liberté, egalité, fraternité, Merci Beaucoul, Brésil! Não tem de que!". No entanto, não há ligação financeira entre o enredo da escola de Caxias e as comemorações do ano da França no Brasil.
Conselho Superior é eleito na Liga
A plenária desta quinta-feira, na sede da Liesa, também serviu para eleição do Conselho Superior. Estiveram presentes todos os fundadores da Liga Independente das Escolas de Samba e eles fizeram uma eleição. Com isso, Anísio Abraão David, Capitão Guimarães e Luizinho Drummond foram eleitos para o Conselho Superior. Para este conselho, a Liga teve que alterar seu estatuto.
Segundo o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, os membros do Conselho Superior podem participar das plenárias e serão consultados sobre medidas futuras que podem ser tomadas pela Liga Independente das Escolas de Samba.
Fonte: SRZD-Carnavalesco
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Segundo Castanheira, o comitê só poderia dar uma resposta em um tempo indefinido, o que impediu o prefeito Cesar Maia de dar prosseguimento ao projeto.
- Ele (Cesar Maia) usou o bom senso e recuou. Tentou até o último minuto, mas dependia de uma resposta do comitê da França. As escolas não podiam esperar mais - explicou Castanheira, após plenária na Liesa.
O valor previsto para o patrocínio seria de R$ 2 milhões para cada escola que levasse o enredo para a Avenida. Segundo o presidente da Liga, as escolas precisam divulgar seus enredos até o fim de julho, mas a Liesa libera que o prazo será ultrapassado.
O Império Serrano, uma das escolas que esperava resposta sobre o enredo da França, já pensa em outras possibilidades.
- Estamos estudando outros enredos, inclusive a possibilidade de reeditar um samba-enredo - disse o presidente da escola, Humberto Soares Carneiro. Caso a escola reedita, ela vai ganhar uma verba de R$ 500 mil cedida pela Liesa.
A outra agremiação que pode reeditar é a Porto da Pedra, mas o presidente Uberlan de Oliveira ainda aguarda novidades de outros enredos.
- Estou aguardando notícias sobre outros enredos, que podem ser patrocinados. Não penso em reeditar, "vamos para o pau". Acredito que vou anunciar o enredo até o dia 10 de julho - revelou o dirigente.
A Grande Rio ainda vai falar sobre a França em seu enredo "Voilá Caxias! Para sempre liberté, egalité, fraternité, Merci Beaucoul, Brésil! Não tem de que!". No entanto, não há ligação financeira entre o enredo da escola de Caxias e as comemorações do ano da França no Brasil.
Conselho Superior é eleito na Liga
A plenária desta quinta-feira, na sede da Liesa, também serviu para eleição do Conselho Superior. Estiveram presentes todos os fundadores da Liga Independente das Escolas de Samba e eles fizeram uma eleição. Com isso, Anísio Abraão David, Capitão Guimarães e Luizinho Drummond foram eleitos para o Conselho Superior. Para este conselho, a Liga teve que alterar seu estatuto.
Segundo o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, os membros do Conselho Superior podem participar das plenárias e serão consultados sobre medidas futuras que podem ser tomadas pela Liga Independente das Escolas de Samba.
Fonte: SRZD-Carnavalesco
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Confira a sinopse da Grande Rio
Enredo: Voila, Caxias! Para sempre liberte, egalité, fraternité. Merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê!
Justificativa do enredo
No carnaval de 2009 o G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio fará uma homenagem ao ano da França no Brasil. Para tal, nossa intenção é consolidar a relação fraterna entre esses dois países que, ao longo da história, sempre tiveram uma relação próxima, preponderante, entre outras coisas, para a construção da identidade do Brasil como Nação. Os últimos anos, quer seja nas artes, ciência, tecnologia, educação ou na cultura em geral provam que a França sempre se fez presente em nosso país.
Em 2005, foi comemorado o Ano da Brasil na França e nós brasileiros fomos homenageados com uma série de eventos e atividades culturais, que proporcionaram aos franceses o conhecimento, mesmo que de forma condensada, de nossa diversidade artística. Em 2009, Ano da França no Brasil, cabe a nós receber e exaltar as mais diversas atividades culturais e artísticas francesas, retribuindo igual homenagem, mostrando assim, sua importância aos brasileiros e renovando nossas ligações com esta Nação.
E nada melhor do que o carnaval, maior espetáculo da Terra, para ser palco dessa grande festa de confraternização. Sendo assim, a Grande Rio, através do enredo "Voilá Caxias! Para sempre Liberte, Egalité, Fraternité. Merci beaucoup Brésil! Não tem de quê!", pretende enaltecer os vários anos de presença francesa no Brasil, justificando a reciprocidade existente entre estes dois países.
...O sol que ilumina a corte...
Solte a sua imaginação, pois a Grande Rio lhe convida a bailar! Entregue-se a essa inebriante festa de requinte, luxo e ostentação, da mais exuberante corte de todos os tempos, a Corte do Rei Sol. Os fogos de artifício iluminam os jardins de Versalhes! Prove dos melhores vinhos e champanhes desta corte, servidos nas taças do mais refinado cristal.
O cenário é o majestoso salão dos espelhos do Palais du Soleil! Neste salão de belezas ímpares, as imagens dos grandes personagens que marcaram a história da França se apresentam de forma atemporal num grande delírio lúdico. Observe Maria Antonieta e Luís XVI, madames como du Barry ou a de Pompadour. E como o grande anfitrião desta festa, Luis XIV, o rei que brilhava como sol!
É nesse envolvente e fascinante "Bal Masquè" de reis e rainhas, duques e duquesas que nossa história vai começar! O girar dos espelhos do imponente salão faíscam são só os reflexos dos grandes lustres que o compõe, mas aproveitam também para nos abrir um portal para o encanto da desconhecida Terra Brasilis.
Os Encantos de uma terra chamada Brasil
... E a França se encantou pelo Brasil! Fato nada estranho já que por aqui fervilhava uma abundante e exuberante fauna e flora, como bem descreveu Jean Lérry. Seus escritos sobre o Brasil refletiram de maneiras singular nossas belezas tropiciais.
Seus olhos de certa forma foram os olhos da França e o primeiro encanto veio na travessia, com os cardumes de peixes que saíam do mar e se erguiam voando fora d´água! Em terra firme a beleza plumária e pictória dos índios tupinambás seduziram seu olhar. As belas aves e o colorido dos frutos tropiciais também contribuíram para esse encanto!
Não foi só o "esplendor natural" que causou encanto... A madeira usada para tingir era objeto de cobiça e muito renderia àqueles que pudessem obter o monopólio comercial desta árvore. Portanto, o escambo foi o meio encontrado para que, de um lado do franceses levassem o pau-brasil, e os índios, por sua vez, ganhassem espelhos e outras quinquilharias (colares, pentes e miçangas).
Além do encantamento com a beleza natural e com a possibilidade de lucros explorando o pau-brasil, a sensualidade de nossas índias tupinambás quase fez cair por terra o sonho da França em se estabelecer na nossa baía. A França Antártica por pouco não virou pesadelo!
Mesmo contendo algumas controvérsias, foi gostoso esse contato com o francês! Foi por causa dele que a cidade maravilhosa surgiu. A possibilidade de se perder território para Villegaignon fez com que o clã dos Sás expulssasse o "perigo" para longe. E assim sendo, depois da "saída à francesa", a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada no dia 1º de março de 1565.
A luz de um novo tempo
Esse contato entre França e Brasil rendeu lucros muito maiores do que aqueles meros "tostões" que a Coroa francesa lucrava com o contrabando do pau-brasil. As experiência de vida dos índios brasileiros cunharam, ainda que posteriormente, o terreno político da França e serviram de base para a Revolução Francesa, ou seja, a liberdade, a igualdade e a fraternidade dos nossos tupinambás se transformaram, através dos ensaios de Montaigne, no lema Liberte, Egalité e Fraternité dos sans culotte, que não eram índios!
Os devaneios de uma excêntrica rainha, somados aos privilégios de um clero secular fizeram surgir o descontentamento de uma esfera social, o dito 3º estado francês composto, sem sua maior parte, pelo povo e pela ascendente burguesia. Estes se rebelaram contra os tais privilégios e assim se fez a Revolução!
A Revolução Francesa irradiou-se como "fachos de luminosidade" que refletiram de certa forma em outros lugares. Mesmo que, num primeiro momento, essa irradiação não tenha sido suficiente para deflagrar movimentos arrebatadores como o de 14 de julho de 1798, ao menos serviu para mostrar que as coisas poderiam mudar, ou que estavam em processo de mudanças. Na região das Minas Gerais do século XVIII, a "luminosidade revolucionária" inspirou a Conjuração Mineira, que buscava uma mudança na ordem interna da província. Na Bahia de Todos os Santos, os ideais revolucionários da França foram absorvidos pelas classes mais populares. A Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, agregou em torno das idéias de igualdade, uma massa de destituídos de direitos: ex-escravos, solados, alfaiates e outros mais. Esses foram os reflexos da Revolução Francesa no Brasil, onde os ideais de guiaram o povo, tal como retratou, numa sublime inspiração, Eugéne Delacroix.
Arte como missão...
A Revolução Francesa e seus desdobramentos fizeram com que uma grande leva de artistas, totalmente sem ambiente de trabalho em solo pátrio, migrasse para outros lugares levando em sua bagagem as novas tendências artísticas do século XIX, o Neoclassicismo.
Esta mesma Revolução foi a responsável também por tirar de seu território, uma corte inteira! D. João se transferiu para o Brasil, trazendo consigo toda uma corte com seus hábitos, costumes e tendências, que por sua vez, não encontrariam um ambiente favorável na colônia. O destino começou a conspirar a favor desses ditos "destituídos de pátria". D. João recebeu de portas abertas a Missão Artística Francesa, em terras brasileiras. Agora o novo reino passaria a ter requinte e os artistas teriam muito que retratar!
Em território tropical desembarcaram, entre outros artistas, escultores, arquitetos e pintores, em especial Jean-Batiste Debret. Ele soube, com seus pincéis, matizar muito bem a essência mulata dessa colônia tropical. De suas telas só não foi possível captar os sons dessa corte mestiça na América, a primeira e única da história mundial! A arte missionária dos franceses fez florescer no Brasil do século XIX, o gosto pelo requinte europeu. E, é a partir da missão francesa que os alicerces para a Escola de Belas Artes se configuraram, consolidando a base para a construção de uma arte mais nacional!
Da Paris carioca a eterna Paris...
... O rio de Janeiro do século XIX respirava Paris! E a Rua do Ouvidor, em especial, foi o centro deste exalar. Foi neste endereço que não só a moda, mas outros muitos hábitos parisienses se perpetuaram no dia-a-dia da cidade. Porém, se caso a presença francesa, na carioca Ouvidor não fosse capaz de saciar a vontade de muitos em estar em solo francês, restava ainda à possibilidade efêmera da imaginação! Imaginação esta que possibilitava àqueles que circulavam pelo reduto afrancesado na cidade, transpor um "arco" que os levariam à triunfante Paris!
E agora, na eterna Cidade luz, era possível deparar-se com seus inúmeros monumentos. No passeio, fazer uma pausa para o exercício da boa alimentação, aproveitar para devanear sobre os mais diversos assuntos nos chamados cafés e em meio à profusão de cores desfocadas de um entardecer francês, perceber que a noite se aproxima. As luzes da noite em Paris são como um espetáculo à parte, que por si só, já valeria o passeio. E, sendo tudo isso fruto da imaginação de muitos, cabe ainda aproveitar da essência luxuriante dos cabarés parisienses, em especial da magia e esplendor do Moulin Rouge, que encanta e seduz pela instigante arquitetura de suas formas e pelos grandes espetáculos ali encenados.
"Passos" para o futuro...
A França, através de seus encantos, seduziu Pereira Passos e sua equipe de arquitetos, engenheiros e saintaristas, a realizarem as reformas urbanísticas no Rio de Janeiro no linear século XX. Passos, então, Prefeito da Cidade, revolucionou a arquitetura da capital do Brasil.
A Belle Époque vestia com glamour e requinte a capital republicana. O Rio ganhava, então, ares europeus, mais precisamente ares franceses. Transitar na cidade era quase o mesmo que andar em Paris, haja vista a quantidade de ruas alargadas e boulevard construídos. Talvez a única diferença fosse que seria uma Paris mais acalorada. Não é a toa que o Rio de Janeiro na fase inicial da República era conhecido como a ?Paris dos Trópicos?.
Um dos exemplos dessa influência é a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, prédio totalmente inspirado na magnitude do Ó pera de Paris que serviu para dar mais oportunidades artísticas e culturais a uma nova classe burguesa que se formava na cidade.
Porém, não podemos esquecer que embora seduzidos pela França, nós brasileiros encantávamos os olhos do mundo através do advento da "máquina de voar", tendo como cenário o solo francês. Sim, o 14 Bis de Santos Dumont estimulou a busca de novos caminhos para o desenvolvimento.
A França alça hoje, vôos bem maiores que aqueles do passado. "As flores de um maio" somadas ao universo intelectual composto de renomados ícones, despertaram a atenção do mundo inteiro e mostraram a evolução desta promissora nação que a partir de então passou a buscar incessantemente novas tecnologias, aprimoramentos científicos e conceitos arquitetônicos mais ousados, servindo de inspiração e auxílio para muitas outras nações.
Voila, Caxias...
É chegado o momento da grande confraternização. Peguemos nossa bandeira tricolor e rumemos à grande Praça de La Concorde do samba, a Marquês de Sapucaí. Não existe lugar mais apropriado para comemorarmos essa união entre França e Brasil, que delineou desde os primórdios da nossa existência, quando os franceses aqui chegaram. Misturemos nossa bandeira tricolor com não menos tricolor francesa para que assim possamos criar a bandeira da união destes povos, distintos em muitos aspectos; porém unidos pelo sentimento maior da liberdade e igualdade!
Vamos lá Caxias, rumo à vitória! Inspiremos-nos nos revolucionários de Marselha que defenderam a Revolução, para assim lutarmos por nosso lugar no pódio do samba! Que os acordes dos grandes triunfos franceses de outrora mesclem-se ao nosso ritmo contagiante e crie uma ode à exaltação!
Abram alas, pois a festa vai começar. E nada como o carnaval para selar essa união, até porque na França também se faz carnaval! Sapucaí e Nice se entrelaçam num espetáculo de flores, confetes e luzes! Mascarados franceses de mãos dadas com a ginga brasileira atravessam esta avenida e juntos nesse corso da folia festejam essa antiga e promissora relação!
No ano da França no Brasil cabe a nós caxienses, e acima de tudo, brasileiros, nos encarregarmos da homenagem a este país que muito nos inspirou com idéias, formas e hábitos. Fica aqui a certeza que muitos outros anos virão! Seja na Fraca ou no Brasil, e com eles a cada dia se perpetuará a fraternidade entre estas duas nações!
Vive la France! Viva o Brasil!
Carnavalesco: Cahe Rodrigues
Colaboração e pesquisa: Hiram Araújo
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Justificativa do enredo
No carnaval de 2009 o G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio fará uma homenagem ao ano da França no Brasil. Para tal, nossa intenção é consolidar a relação fraterna entre esses dois países que, ao longo da história, sempre tiveram uma relação próxima, preponderante, entre outras coisas, para a construção da identidade do Brasil como Nação. Os últimos anos, quer seja nas artes, ciência, tecnologia, educação ou na cultura em geral provam que a França sempre se fez presente em nosso país.
Em 2005, foi comemorado o Ano da Brasil na França e nós brasileiros fomos homenageados com uma série de eventos e atividades culturais, que proporcionaram aos franceses o conhecimento, mesmo que de forma condensada, de nossa diversidade artística. Em 2009, Ano da França no Brasil, cabe a nós receber e exaltar as mais diversas atividades culturais e artísticas francesas, retribuindo igual homenagem, mostrando assim, sua importância aos brasileiros e renovando nossas ligações com esta Nação.
E nada melhor do que o carnaval, maior espetáculo da Terra, para ser palco dessa grande festa de confraternização. Sendo assim, a Grande Rio, através do enredo "Voilá Caxias! Para sempre Liberte, Egalité, Fraternité. Merci beaucoup Brésil! Não tem de quê!", pretende enaltecer os vários anos de presença francesa no Brasil, justificando a reciprocidade existente entre estes dois países.
...O sol que ilumina a corte...
Solte a sua imaginação, pois a Grande Rio lhe convida a bailar! Entregue-se a essa inebriante festa de requinte, luxo e ostentação, da mais exuberante corte de todos os tempos, a Corte do Rei Sol. Os fogos de artifício iluminam os jardins de Versalhes! Prove dos melhores vinhos e champanhes desta corte, servidos nas taças do mais refinado cristal.
O cenário é o majestoso salão dos espelhos do Palais du Soleil! Neste salão de belezas ímpares, as imagens dos grandes personagens que marcaram a história da França se apresentam de forma atemporal num grande delírio lúdico. Observe Maria Antonieta e Luís XVI, madames como du Barry ou a de Pompadour. E como o grande anfitrião desta festa, Luis XIV, o rei que brilhava como sol!
É nesse envolvente e fascinante "Bal Masquè" de reis e rainhas, duques e duquesas que nossa história vai começar! O girar dos espelhos do imponente salão faíscam são só os reflexos dos grandes lustres que o compõe, mas aproveitam também para nos abrir um portal para o encanto da desconhecida Terra Brasilis.
Os Encantos de uma terra chamada Brasil
... E a França se encantou pelo Brasil! Fato nada estranho já que por aqui fervilhava uma abundante e exuberante fauna e flora, como bem descreveu Jean Lérry. Seus escritos sobre o Brasil refletiram de maneiras singular nossas belezas tropiciais.
Seus olhos de certa forma foram os olhos da França e o primeiro encanto veio na travessia, com os cardumes de peixes que saíam do mar e se erguiam voando fora d´água! Em terra firme a beleza plumária e pictória dos índios tupinambás seduziram seu olhar. As belas aves e o colorido dos frutos tropiciais também contribuíram para esse encanto!
Não foi só o "esplendor natural" que causou encanto... A madeira usada para tingir era objeto de cobiça e muito renderia àqueles que pudessem obter o monopólio comercial desta árvore. Portanto, o escambo foi o meio encontrado para que, de um lado do franceses levassem o pau-brasil, e os índios, por sua vez, ganhassem espelhos e outras quinquilharias (colares, pentes e miçangas).
Além do encantamento com a beleza natural e com a possibilidade de lucros explorando o pau-brasil, a sensualidade de nossas índias tupinambás quase fez cair por terra o sonho da França em se estabelecer na nossa baía. A França Antártica por pouco não virou pesadelo!
Mesmo contendo algumas controvérsias, foi gostoso esse contato com o francês! Foi por causa dele que a cidade maravilhosa surgiu. A possibilidade de se perder território para Villegaignon fez com que o clã dos Sás expulssasse o "perigo" para longe. E assim sendo, depois da "saída à francesa", a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada no dia 1º de março de 1565.
A luz de um novo tempo
Esse contato entre França e Brasil rendeu lucros muito maiores do que aqueles meros "tostões" que a Coroa francesa lucrava com o contrabando do pau-brasil. As experiência de vida dos índios brasileiros cunharam, ainda que posteriormente, o terreno político da França e serviram de base para a Revolução Francesa, ou seja, a liberdade, a igualdade e a fraternidade dos nossos tupinambás se transformaram, através dos ensaios de Montaigne, no lema Liberte, Egalité e Fraternité dos sans culotte, que não eram índios!
Os devaneios de uma excêntrica rainha, somados aos privilégios de um clero secular fizeram surgir o descontentamento de uma esfera social, o dito 3º estado francês composto, sem sua maior parte, pelo povo e pela ascendente burguesia. Estes se rebelaram contra os tais privilégios e assim se fez a Revolução!
A Revolução Francesa irradiou-se como "fachos de luminosidade" que refletiram de certa forma em outros lugares. Mesmo que, num primeiro momento, essa irradiação não tenha sido suficiente para deflagrar movimentos arrebatadores como o de 14 de julho de 1798, ao menos serviu para mostrar que as coisas poderiam mudar, ou que estavam em processo de mudanças. Na região das Minas Gerais do século XVIII, a "luminosidade revolucionária" inspirou a Conjuração Mineira, que buscava uma mudança na ordem interna da província. Na Bahia de Todos os Santos, os ideais revolucionários da França foram absorvidos pelas classes mais populares. A Conjuração Baiana, ou Revolta dos Alfaiates, agregou em torno das idéias de igualdade, uma massa de destituídos de direitos: ex-escravos, solados, alfaiates e outros mais. Esses foram os reflexos da Revolução Francesa no Brasil, onde os ideais de guiaram o povo, tal como retratou, numa sublime inspiração, Eugéne Delacroix.
Arte como missão...
A Revolução Francesa e seus desdobramentos fizeram com que uma grande leva de artistas, totalmente sem ambiente de trabalho em solo pátrio, migrasse para outros lugares levando em sua bagagem as novas tendências artísticas do século XIX, o Neoclassicismo.
Esta mesma Revolução foi a responsável também por tirar de seu território, uma corte inteira! D. João se transferiu para o Brasil, trazendo consigo toda uma corte com seus hábitos, costumes e tendências, que por sua vez, não encontrariam um ambiente favorável na colônia. O destino começou a conspirar a favor desses ditos "destituídos de pátria". D. João recebeu de portas abertas a Missão Artística Francesa, em terras brasileiras. Agora o novo reino passaria a ter requinte e os artistas teriam muito que retratar!
Em território tropical desembarcaram, entre outros artistas, escultores, arquitetos e pintores, em especial Jean-Batiste Debret. Ele soube, com seus pincéis, matizar muito bem a essência mulata dessa colônia tropical. De suas telas só não foi possível captar os sons dessa corte mestiça na América, a primeira e única da história mundial! A arte missionária dos franceses fez florescer no Brasil do século XIX, o gosto pelo requinte europeu. E, é a partir da missão francesa que os alicerces para a Escola de Belas Artes se configuraram, consolidando a base para a construção de uma arte mais nacional!
Da Paris carioca a eterna Paris...
... O rio de Janeiro do século XIX respirava Paris! E a Rua do Ouvidor, em especial, foi o centro deste exalar. Foi neste endereço que não só a moda, mas outros muitos hábitos parisienses se perpetuaram no dia-a-dia da cidade. Porém, se caso a presença francesa, na carioca Ouvidor não fosse capaz de saciar a vontade de muitos em estar em solo francês, restava ainda à possibilidade efêmera da imaginação! Imaginação esta que possibilitava àqueles que circulavam pelo reduto afrancesado na cidade, transpor um "arco" que os levariam à triunfante Paris!
E agora, na eterna Cidade luz, era possível deparar-se com seus inúmeros monumentos. No passeio, fazer uma pausa para o exercício da boa alimentação, aproveitar para devanear sobre os mais diversos assuntos nos chamados cafés e em meio à profusão de cores desfocadas de um entardecer francês, perceber que a noite se aproxima. As luzes da noite em Paris são como um espetáculo à parte, que por si só, já valeria o passeio. E, sendo tudo isso fruto da imaginação de muitos, cabe ainda aproveitar da essência luxuriante dos cabarés parisienses, em especial da magia e esplendor do Moulin Rouge, que encanta e seduz pela instigante arquitetura de suas formas e pelos grandes espetáculos ali encenados.
"Passos" para o futuro...
A França, através de seus encantos, seduziu Pereira Passos e sua equipe de arquitetos, engenheiros e saintaristas, a realizarem as reformas urbanísticas no Rio de Janeiro no linear século XX. Passos, então, Prefeito da Cidade, revolucionou a arquitetura da capital do Brasil.
A Belle Époque vestia com glamour e requinte a capital republicana. O Rio ganhava, então, ares europeus, mais precisamente ares franceses. Transitar na cidade era quase o mesmo que andar em Paris, haja vista a quantidade de ruas alargadas e boulevard construídos. Talvez a única diferença fosse que seria uma Paris mais acalorada. Não é a toa que o Rio de Janeiro na fase inicial da República era conhecido como a ?Paris dos Trópicos?.
Um dos exemplos dessa influência é a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, prédio totalmente inspirado na magnitude do Ó pera de Paris que serviu para dar mais oportunidades artísticas e culturais a uma nova classe burguesa que se formava na cidade.
Porém, não podemos esquecer que embora seduzidos pela França, nós brasileiros encantávamos os olhos do mundo através do advento da "máquina de voar", tendo como cenário o solo francês. Sim, o 14 Bis de Santos Dumont estimulou a busca de novos caminhos para o desenvolvimento.
A França alça hoje, vôos bem maiores que aqueles do passado. "As flores de um maio" somadas ao universo intelectual composto de renomados ícones, despertaram a atenção do mundo inteiro e mostraram a evolução desta promissora nação que a partir de então passou a buscar incessantemente novas tecnologias, aprimoramentos científicos e conceitos arquitetônicos mais ousados, servindo de inspiração e auxílio para muitas outras nações.
Voila, Caxias...
É chegado o momento da grande confraternização. Peguemos nossa bandeira tricolor e rumemos à grande Praça de La Concorde do samba, a Marquês de Sapucaí. Não existe lugar mais apropriado para comemorarmos essa união entre França e Brasil, que delineou desde os primórdios da nossa existência, quando os franceses aqui chegaram. Misturemos nossa bandeira tricolor com não menos tricolor francesa para que assim possamos criar a bandeira da união destes povos, distintos em muitos aspectos; porém unidos pelo sentimento maior da liberdade e igualdade!
Vamos lá Caxias, rumo à vitória! Inspiremos-nos nos revolucionários de Marselha que defenderam a Revolução, para assim lutarmos por nosso lugar no pódio do samba! Que os acordes dos grandes triunfos franceses de outrora mesclem-se ao nosso ritmo contagiante e crie uma ode à exaltação!
Abram alas, pois a festa vai começar. E nada como o carnaval para selar essa união, até porque na França também se faz carnaval! Sapucaí e Nice se entrelaçam num espetáculo de flores, confetes e luzes! Mascarados franceses de mãos dadas com a ginga brasileira atravessam esta avenida e juntos nesse corso da folia festejam essa antiga e promissora relação!
No ano da França no Brasil cabe a nós caxienses, e acima de tudo, brasileiros, nos encarregarmos da homenagem a este país que muito nos inspirou com idéias, formas e hábitos. Fica aqui a certeza que muitos outros anos virão! Seja na Fraca ou no Brasil, e com eles a cada dia se perpetuará a fraternidade entre estas duas nações!
Vive la France! Viva o Brasil!
Carnavalesco: Cahe Rodrigues
Colaboração e pesquisa: Hiram Araújo
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Império da Tijuca tem novo trunfo na Harmonia
André, Tê e Lúcia
Foto: Divulgação
O presidente do Império da Tijuca Antônio Marcos Teles, o Tê, designou André Luiz Isídio e Lúcia Ignácio para os cargos de diretores de Harmonia da Verde-e-Branca do Morro da Formiga. Eles tê o desafio de harmonizar o entrosamento entre o ritmo e o canto do Império da Tijuca. Ficarão atentos também à perfeita igualdade do canto do samba-enredo pelos componentes, em consonância com o intérprete, além da manutenção de sua tonalidade, da totalidade do canto pela escola e da harmonia do samba.
André Luiz e Lúcia Ignácio são da comunidade, o que, para o presidente Tê, é um verdadeiro trunfo. Lúcia desfilou pela 1ª vez na verde-e-branca em 1995, aos 28 anos, numa ala de comunidade. De 1996 a 98 foi vice-presidente da ala das crianças e desde então passou a responder por uma série de setores da agremiação. O André, por sua vez, está na agremiação desde muito jovem.
"_ Desfilo na escola desde os meus 14 anos. Comecei em ala, fui ritmista (tamborim) por 6 anos, diretor das alas de comunidade por 5 anos, chefe de ateliê e apoio de Harmonia por 3 anos. Tenho consciência da missão que me espera, sei que posso ajudar a definir um quesito, mas estou tranqüilo, pois, junto à Lúcia, formarei uma equipe que vista a camisa e demonstre muito amor pelo Império da Tijuca", comentou André.
Lúcia também tem consciência da responsabilidade que terá na Harmonia da escola.
"_ Fiquei como presidente da ala das crianças até 2006. Fui inscrita na chapa do presidente Tê, inicialmente, como 1ª suplente do Conselho Fiscal, e depois como tesoureira. Fiquei surpresa e comovida com o convite. Sei que o trabalho será árduo, mas o sentimento de dever cumprido compensará todas as noites mal dormidas daqui pra frente", declarou ela, sorrindo.
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Foto: Divulgação
O presidente do Império da Tijuca Antônio Marcos Teles, o Tê, designou André Luiz Isídio e Lúcia Ignácio para os cargos de diretores de Harmonia da Verde-e-Branca do Morro da Formiga. Eles tê o desafio de harmonizar o entrosamento entre o ritmo e o canto do Império da Tijuca. Ficarão atentos também à perfeita igualdade do canto do samba-enredo pelos componentes, em consonância com o intérprete, além da manutenção de sua tonalidade, da totalidade do canto pela escola e da harmonia do samba.
André Luiz e Lúcia Ignácio são da comunidade, o que, para o presidente Tê, é um verdadeiro trunfo. Lúcia desfilou pela 1ª vez na verde-e-branca em 1995, aos 28 anos, numa ala de comunidade. De 1996 a 98 foi vice-presidente da ala das crianças e desde então passou a responder por uma série de setores da agremiação. O André, por sua vez, está na agremiação desde muito jovem.
"_ Desfilo na escola desde os meus 14 anos. Comecei em ala, fui ritmista (tamborim) por 6 anos, diretor das alas de comunidade por 5 anos, chefe de ateliê e apoio de Harmonia por 3 anos. Tenho consciência da missão que me espera, sei que posso ajudar a definir um quesito, mas estou tranqüilo, pois, junto à Lúcia, formarei uma equipe que vista a camisa e demonstre muito amor pelo Império da Tijuca", comentou André.
Lúcia também tem consciência da responsabilidade que terá na Harmonia da escola.
"_ Fiquei como presidente da ala das crianças até 2006. Fui inscrita na chapa do presidente Tê, inicialmente, como 1ª suplente do Conselho Fiscal, e depois como tesoureira. Fiquei surpresa e comovida com o convite. Sei que o trabalho será árduo, mas o sentimento de dever cumprido compensará todas as noites mal dormidas daqui pra frente", declarou ela, sorrindo.
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quinta-feira, 26 de junho de 2008
Barracão da Estácio desaba no início da tarde
Por volta de 12:00h desta tarde, o barracão do G.R.E.S. Estácio de Sá, do Grupo A, desabou atingindo três carros que estavam estacionados na rua. Cerca de 12 pessoas que trabalhavam no barracão estavam no horário de almoço, por isso ninguém foi atingido. O local é de grande movimentação, ficando próximo do Hospital dos Sevidores, na Praça Mauá. Não se sabe ao certo o motivo do desabamento, mas a hipótese é de que o ocorrido seja uma conseqüência do estado de má conservação do imóvel.
Em entrevista ao Carnaval em Foco, o diretor de Harmonia da agremiação Rômulo Ramos fez um alerta para o estado dos barracões:
"_Eu não sei ao certo a idade do imóvel, mas ele tinha pelo menos 60 anos, com certeza. A arquitetura é do Rio Antigo. Nós estamos utilizando um espaço, que como todos os outros barracões de Grupo de Acesso, tem péssimas instalações. É hora do poder público em geral reavaliar sua posição e perceber que não apenas as escolas do Grupo Especial merecem atenção. A Estácio é o berço do samba e está em dificuldades", declara o diretor indignado com a falta de atenção dada pelas autoridades. "Descaso. Não há outra definição. É descaso mesmo. Eu defendo a melhoria das instalações paras as escolas por meio do Projeto Barracões. Escrevi sobre o assunto e cheguei a discutir com o presidente da Associação das Escolas de Samba (AESCRJ) Walter Teixeira que nós não temos estrutura para as escolas do Grupo de Acesso, para as escolas mirins e para os blocos de enredo", complementa Rômulo.
O espaço já foi concessão da Unidos da Tijuca, do Grupo Especial. Com a inauguração da Cidade do Samba e consequente mudança das grandes agremiações para lá, mediante acordo, as escolas do Grupo de Acesso passaram a ocupar os espaços. Além da Tijuca, também utilizavam o local a Unidos da Ponte, Viradouro, Beija-Flor e Impertariz.
O diretor de Canaval da Estácio da Sá Marcos Aurélio Fernandes (Marquinhos) faria uma reunião nesta tarde para encontrar uma solução para os trablahos da escola. Cid Carvalho, o carnavalesco, e sua equipe já haviam feito a planta baixa dos carros, que estavam suas bases em preparação para receber a estrutura. A parte de ferro do terceiro carro, por exemplo, estava em andamento. Não se tem ainda um levantamento dos danos causados.
Não bastasse o susto do acidente, a escola foi surpreendida com outra situação desconfortável na delegacia. Ao prestar depoimentos na 4ª Delegacia de Polícia, por volta de 14: 10 horas, na Praça Mauá, Rômulo Ramos foi informado por um funcionário da delegacia que, como não houve dano público, para que a perícia fosse ao local a fim de avaliar o dano causado seria necessário pagar uma taxa.
"_Mais uma vez, estarrecido fiquei quando o funcionário disse que deveríamos pagar R$ 300,00 para que a perícia viesse ao local avaliar os danos que sofremos. E os outros impostos que todos nós, enquanto cidadãos, pagamos? Estamos falando de Carnaval, arte e cultura, mas tem a parte política também. Tem a parte de segurança, impostos. Como é que fica isso?", manifestou Rômulo indignado com a descoberta.
Quanto aos carros atingidos, não se sabe ainda se a responsabilidade é da escola. Será avaliada a permissão do estacionamento para saber que tipo de medida deve ser tomada. Os carros atingidos foram: Palio Adventure 1.8 preto, placa LKP4354 (Nilópolis); Peugeot Unic 206 1.4 prata, placa KZW 7114 (RJ); e Corsa Classic 1.0 preto, placa KVI 2702(RJ).
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Em entrevista ao Carnaval em Foco, o diretor de Harmonia da agremiação Rômulo Ramos fez um alerta para o estado dos barracões:
"_Eu não sei ao certo a idade do imóvel, mas ele tinha pelo menos 60 anos, com certeza. A arquitetura é do Rio Antigo. Nós estamos utilizando um espaço, que como todos os outros barracões de Grupo de Acesso, tem péssimas instalações. É hora do poder público em geral reavaliar sua posição e perceber que não apenas as escolas do Grupo Especial merecem atenção. A Estácio é o berço do samba e está em dificuldades", declara o diretor indignado com a falta de atenção dada pelas autoridades. "Descaso. Não há outra definição. É descaso mesmo. Eu defendo a melhoria das instalações paras as escolas por meio do Projeto Barracões. Escrevi sobre o assunto e cheguei a discutir com o presidente da Associação das Escolas de Samba (AESCRJ) Walter Teixeira que nós não temos estrutura para as escolas do Grupo de Acesso, para as escolas mirins e para os blocos de enredo", complementa Rômulo.
O espaço já foi concessão da Unidos da Tijuca, do Grupo Especial. Com a inauguração da Cidade do Samba e consequente mudança das grandes agremiações para lá, mediante acordo, as escolas do Grupo de Acesso passaram a ocupar os espaços. Além da Tijuca, também utilizavam o local a Unidos da Ponte, Viradouro, Beija-Flor e Impertariz.
O diretor de Canaval da Estácio da Sá Marcos Aurélio Fernandes (Marquinhos) faria uma reunião nesta tarde para encontrar uma solução para os trablahos da escola. Cid Carvalho, o carnavalesco, e sua equipe já haviam feito a planta baixa dos carros, que estavam suas bases em preparação para receber a estrutura. A parte de ferro do terceiro carro, por exemplo, estava em andamento. Não se tem ainda um levantamento dos danos causados.
Não bastasse o susto do acidente, a escola foi surpreendida com outra situação desconfortável na delegacia. Ao prestar depoimentos na 4ª Delegacia de Polícia, por volta de 14: 10 horas, na Praça Mauá, Rômulo Ramos foi informado por um funcionário da delegacia que, como não houve dano público, para que a perícia fosse ao local a fim de avaliar o dano causado seria necessário pagar uma taxa.
"_Mais uma vez, estarrecido fiquei quando o funcionário disse que deveríamos pagar R$ 300,00 para que a perícia viesse ao local avaliar os danos que sofremos. E os outros impostos que todos nós, enquanto cidadãos, pagamos? Estamos falando de Carnaval, arte e cultura, mas tem a parte política também. Tem a parte de segurança, impostos. Como é que fica isso?", manifestou Rômulo indignado com a descoberta.
Quanto aos carros atingidos, não se sabe ainda se a responsabilidade é da escola. Será avaliada a permissão do estacionamento para saber que tipo de medida deve ser tomada. Os carros atingidos foram: Palio Adventure 1.8 preto, placa LKP4354 (Nilópolis); Peugeot Unic 206 1.4 prata, placa KZW 7114 (RJ); e Corsa Classic 1.0 preto, placa KVI 2702(RJ).
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Barracão desaba e atinge carros
No fim desta manhã, um barracão de escola de samba desabou na Avenida Venezuela, próximo ao número 155. Três carros que estavam estacionados foram atingidos. Não há informações sobre a causa do desabamento, nem de feridos.
Em breve, o Carnaval em Foco trará mais informações.
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Em breve, o Carnaval em Foco trará mais informações.
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Novo nome na Harmonia do Boi da Ilha
Foto: Divulgação
Aos 50 anos de idade, sendo 38 de desfilante na escola, Valdo Rosa é o novo encarregado pela direção geral de Harmonia, indicado pelo atual presidente Cadu Zugliani. Em 1999 e 2000, Valdo atuou como 2º diretor de Harmonia daquele que considera um de seus mestres, Antônio Gordo e, com o afastamento do mesmo por problemas de saúde, assumiu o comando em 2001 e 2002.
"_ Na verdade, estou na Harmonia do Boi desde 84. Em 2001 e 2002, quando fui o responsável pela Harmonia, e a escola estava Grupo A, ficamos em ambos os anos com a 6ª colocação. Fizemos excelentes desfiles. Continuarei na Harmonia da União da Ilha, mas certamente darei prioridade ao Boi da Ilha, em virtude da posição que passo a ocupar na escola. Me desliguei do Dendê, ou melhor, entreguei a diretoria de Carnaval, e todos compreenderam que o Boi, no momento, precisa mais de mim", disse o diretor que pretende manter a atual equipe de Harmonia, porém contará com seus companheiros. "Voltar ao Boi da Ilha é uma satisfação imensa e o intuito da diretoria é levá-la ao Grupo A. Logo, levarei minha equipe - o Nem, Márcio Marins (filho do Antônio Gordo), Marcelo Moura, entre outros – de confiança, onde trabalharemos com honestidade, qualidade e faremos o possível para mantermos um bom relacionamento com todos. Desde já agradeço o voto de confiança da família boiadeira", comentou.
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Aos 50 anos de idade, sendo 38 de desfilante na escola, Valdo Rosa é o novo encarregado pela direção geral de Harmonia, indicado pelo atual presidente Cadu Zugliani. Em 1999 e 2000, Valdo atuou como 2º diretor de Harmonia daquele que considera um de seus mestres, Antônio Gordo e, com o afastamento do mesmo por problemas de saúde, assumiu o comando em 2001 e 2002.
"_ Na verdade, estou na Harmonia do Boi desde 84. Em 2001 e 2002, quando fui o responsável pela Harmonia, e a escola estava Grupo A, ficamos em ambos os anos com a 6ª colocação. Fizemos excelentes desfiles. Continuarei na Harmonia da União da Ilha, mas certamente darei prioridade ao Boi da Ilha, em virtude da posição que passo a ocupar na escola. Me desliguei do Dendê, ou melhor, entreguei a diretoria de Carnaval, e todos compreenderam que o Boi, no momento, precisa mais de mim", disse o diretor que pretende manter a atual equipe de Harmonia, porém contará com seus companheiros. "Voltar ao Boi da Ilha é uma satisfação imensa e o intuito da diretoria é levá-la ao Grupo A. Logo, levarei minha equipe - o Nem, Márcio Marins (filho do Antônio Gordo), Marcelo Moura, entre outros – de confiança, onde trabalharemos com honestidade, qualidade e faremos o possível para mantermos um bom relacionamento com todos. Desde já agradeço o voto de confiança da família boiadeira", comentou.
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
Bateria da Acadêmicos da Abolição tem time de peso
Os diretores de bateria Claudinho e Henrique (foto), indicados pelo antigo mestre Daniel da escola de samba Acadêmicos da Abolição, chegam à escola para preparar a equipe de ritmistas para fazer o melhor no Carnaval 2009.
Com uma proposta particular, a dupla pretende resgatar o samba das décadas de 80 e 90, entretanto fará uso da modernidade. O objetivo de Cláudio e Henrique está direcionado em refazer uma bateria nos moldes do que aprenderam e admiravam. Os diretores têm a preocupação em não deixar que o antigo samba seja esquecido, para que ele continue com seu ritmo, sua cadência.
"_Estamos perdendo a essência do samba", lamentou Henrique.
Henrique e Cláudio não gostam do título de mestres de bateria porque acreditam que isso os distancia dos ritmistas.
"_Não existe mestre de bateria sem ritmista, mas existe ritmista sem mestre porque qualquer grupo pode se reunir e fazer uma batucada, uma roda de samba. Não queremos que haja obstáculos entre nós e a equipe. São todos importantes para a bateria", explicou Cláudio.
Outra questão levantada pelos diretores foi a apresentação do Carnaval.
"_Hoje, nós fazemos show na Marquês de Sapucaí, mas antes fazíamos Carnaval. Agora há a preocupação com o espetáculo e nada pode sair errado quando antigamente o objetivo era a diversão", observou Henrique.
Segundo Cláudio, o samba não é mostrado na televisão. Na concepção dele, as pessoas que trabalham o ano inteiro para o Carnaval não recebem o tratamento que merecem.
"_A TV transmite o desfile, mas não se vê direito a ala das passistas, das baianas. Só mostram as celebridades. Quem batalhou pela escola o ano inteiro não é reconhecido", disse o diretor que sente saudades da cobertura feita pela saudosa TV Manchete. "A Manchete era uma emissora que valorizava o nosso trabalho, independentemente do grupo. A cobertura era completa", finalizou ele.
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Concurso de samba de quadra à vista
Os apaixonados por samba de quadra que gostem também de um concurso já podem se preparar. A Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (AESCRJ) realiza o Concurso de Samba de Quadra.
A apresentação dos sambas tem início no dia 06 de julho e acontece na quadra da Mocidade Independente de Inhaúma, a partir das 18 horas. Posteiormente, será feito o primeiro corte no dia 13, na quadra da Mocidade de Vicente de Carvalho, também às 18 horas.
A final está marcada para o dia 20 de julho, às 20 horas, na quadra da União de Jacarepaguá.
Informações: 2269 3445
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A apresentação dos sambas tem início no dia 06 de julho e acontece na quadra da Mocidade Independente de Inhaúma, a partir das 18 horas. Posteiormente, será feito o primeiro corte no dia 13, na quadra da Mocidade de Vicente de Carvalho, também às 18 horas.
A final está marcada para o dia 20 de julho, às 20 horas, na quadra da União de Jacarepaguá.
Informações: 2269 3445
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terça-feira, 24 de junho de 2008
Império Serrano aguarda sorteio da LIESA para definir de enredo
O diretor de Carnaval Waltinho Honorato, do G.R.E.S. Império Serrano, que está de volta ao Grupo Especial, conversou com o Carnaval em Foco sobre o Carnaval 2009. Ele afirma que a escola tem a obrigação de fazer bonito na Avenida por ser uma escola forte e de tradição.
Para que a obrigação seja cumprida, a agremiação vai aguardar até o dia do sorteio dos desfiles do Grupo Especial, que acontece no próximo dia 30, às 20 horas, na Cidade do Samba. O Império Serrano será a primeira escola a se apresentar no domingo de Carnaval.
Conforme Waltinho explicou, a escola tem três opções de enredo. Entre eles está uma reedição que a Márcia Lávia gostaria de fazer. Seria o enredo "Bum-bum paticumbum prugurumdum", de 1982, que deu o último campeonato ao Império Serrano no Grupo Especial. Além desse, a carnavalesca também guarda na manga um enredo inédito. Entretanto, uma dessas duas opções só será escolhida caso a escola não consiga o patrocínio da prefeitura para o tema da França. Walter, no entanto, explicou que a escolha de Márcia Lávia será sempre apoiada pela equipe.
"_O Império acredita naquilo que a Márcia acredita, no que ela acha melhor para a escola. O que a Márcia decidir, será", finalizou o diretor.
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Para que a obrigação seja cumprida, a agremiação vai aguardar até o dia do sorteio dos desfiles do Grupo Especial, que acontece no próximo dia 30, às 20 horas, na Cidade do Samba. O Império Serrano será a primeira escola a se apresentar no domingo de Carnaval.
Conforme Waltinho explicou, a escola tem três opções de enredo. Entre eles está uma reedição que a Márcia Lávia gostaria de fazer. Seria o enredo "Bum-bum paticumbum prugurumdum", de 1982, que deu o último campeonato ao Império Serrano no Grupo Especial. Além desse, a carnavalesca também guarda na manga um enredo inédito. Entretanto, uma dessas duas opções só será escolhida caso a escola não consiga o patrocínio da prefeitura para o tema da França. Walter, no entanto, explicou que a escolha de Márcia Lávia será sempre apoiada pela equipe.
"_O Império acredita naquilo que a Márcia acredita, no que ela acha melhor para a escola. O que a Márcia decidir, será", finalizou o diretor.
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segunda-feira, 23 de junho de 2008
Feijoada Imperial foi um sucesso de público e de atrações
Foto: Divulgação
Os preparativos já começam na quinta-feira, quando Tia Néia corta a carne e a coloca de molho pra tirar o sal. Ainda assim, ela e mais oito senhoras viram a noite de sexta-feira, a fim de que esteja tudo pronto para a Feijoada Imperial que, no último sábado, como de costume, reuniu milhares pessoas. Colocar o papo em dia, ouvir um bom samba e esquecer os problemas são só algumas das garantias dadas pelos imperianos que sambem como ninguém receber os amigos em sua casa.
Pra dar início à festa, entrou em cena o grupo Chapa Quente. Denílson (surdo), Elias (pandeiro), Jacaré (tan-tan), Junior (repique), Alex da Serrinha (cavaco), Ivanir (banjo) Carlinhos (violão), Jamaica (conca) e Fumação (cuíca e percussão geral) ditaram o ritmo, embalados, primeiramente, pela voz de Ricardo Moreno.
_ Meu foco é o samba de raiz. Tenho dois CDs gravados e, em agosto, começo a produzir o terceiro, no qual farei uma homenagem ao famoso quintal da Tia Doca. Para ele, está confirmada, inclusive, uma regravação de “Por Te Amar”, de Luiz Carlos da Vila. _ disse o cantor, que tem 20 anos de carreira, é nilopolitano e compositor da Beija-Flor.
Ricardo Moreno já é um artista bastante conhecido em Madureira. Afinal, ele está todo sábado, a partir das 15h, no famoso Coração de Mãe, em frente ao Shopping de Madureira, onde divide espaço com o samba, suingue e balanço de Preto Maneiro, que subiu ao placo do Império Serrano logo em seguida.
_ Nos meus, até então, 26 anos de carreira, gravei cinco CDs, dois solos e três com convidados. Está na praça o “Ousadia de Poeta”, mas vem aí, até o fim do ano, com certeza, o álbum “Doce Paixão”, somente com composições inéditas _ comentou ele, informando ainda que todo domingo, a partir das 12h, no Clube Social Ricardense, em Ricardo de Albuquerque , rola o Pagode do Preto.
Quem esteve pela primeira vez na quadra se encantou com o evento e com a feijoada, como é o caso da vereadora Marli de Freitas (PT).
_ Nossa, estou amando estar aqui. A quadra do Império Serrano é realmente um templo sagrado. E a feijoada... essa estava uma delícia. O prato é muito bem servido! Sequer consegui comer tudo _ declarou.
Não demorou muito para o animado locutor Marcelo anunciar a presença da rainha de bateria Quitéria Chagas. A simpática musa, que chegou acompanhada de sua mãe e do personal stylist Yuri Graneiro – que tem uma escolinha de teatro, modelo, TV e produção no Shopping de Madureira –, contou um pouco do que vem realizando ultimamente.
_ Estou aguardando resposta a respeito de um importante trabalho e há pouco tempo gravei o divertidíssimo programa “Faça a Sua História”, da TV Globo. Na próxima semana, farei um ensaio fotográfico para a Loreal e, em julho, participarei do Festival de Inverno em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, onde interpretarei poemas _ contou ela, que tem demonstrado estar tornando-se cada vez mais uma imperiana de fé. _ Quando a escola foi para o Grupo A, surgiram, é verdade, alguns convites. No entanto, desde que desfilei em 2005, como destaque de um carro, criei um vínculo muito grande com o Império. Posso dizer que me encontrei. Por isso, daqui não saio, farei parte da Velha Guarda ainda _ afirmou, com um largo sorriso.
Na ocasião, vale ressaltar, a bateria de Mestre Átila ganhara mais uma inspiração, a madrinha Silvia Pontes, que foi homenageada pelo mestre e seus ritmistas. A vereadora (DEM), que é presidente da Comissão de Prevenção às Drogas na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), além de campeã brasileira de remo, disse ser apaixonada por Carnaval.
_ É uma honra muito grande receber esse convite, qualquer coisa de bom! Já desfilei em várias escolas num só dia, mas sou como japonês no samba, me divirto, mas não sambo nada. Vou logo, logo entrar numa aula _ ressaltou ela, que posou para fotos com a bateria e com a rainha Quitéria Chagas, de quem ganhou um abraço.
Mas a bateria foi prestigiada por outro amigo pra lá de especial, o mestre de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, Mestre Jonas. Ao lado de Átila, sentindo-se em casa, ele comandou e brincou com os ritmistas da Verde-e-Branco da Serrinha.
Quem também mostrou que tem muito prestígio foi Jacquelines Gomes, a nova porta-bandeira do Império Serrano que, em 2009, estrelará ao lado do mestre-sala Charles. Isso porque, um grupo de 22 pessoas, entre representantes e alunos do Projeto Cultura do Samba, de Juiz de Fora, em Mina Gerais, fez questão de aplaudi-la em sua apresentação oficial à comunidade.
_ De setembro até o Carnaval, a Jacqueline ia toda quinta-feira lá pra Minas nos ensinar. Quando soube de sua contratação pelo Império Serrano, que é uma escola fundamental, fiquei extremamente feliz e rapidamente liguei pra ela. Jacqueline é um tanto dedicada, merecia essa oportunidade _ disse a aluna Nádia Hilário, de 16 anos, salientando que a nova 1ª porta-bandeira do Império Serrano foi pra si um grande estímulo. _ Eu nem gostava muito de Carnaval, confesso, mas Jacqueline tinha tanta paciência que me animou e ajudou-nos a desenvolver nossa dança. Além do mais, sempre nos passou que a humildade jamais pode ser deixada de lado.
Muitos outros nomes do samba compareceram e abrilhantaram o evento, como o intérprete da Unidos de Vila Kennedy, Sérgio Pinho, sem falar no passista Cristiano de Oliveira, no diretor de Harmonia Giba e no intérprete Gilson Bacana, todos da Beija-Flor de Nilópolis. Inclusive, foi enquanto Gilson entoava o inesquecível “Canto das Sereias” que a premiada bateria da verde-e-branca, sob a regência de Mestre Átila, entrou em ação para sacudir a quadra lotada.
Em seguida, por volta das 17h30, foi a vez de todo o elenco da nova gestão Humberto Carneiro ser apresentado. E com a diretoria no palco, fez-se também uma devida homenagem ao ex-jogador Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, que não só discursou como cantou. Bastante assediado pelo púbico, o eterno craque não poupou elogios à agremiação da Serrinha.
_ Desde os anos 60, o Império está dentro de mim, em virtude de sua forma de ser diferente, de transmitir cultura, de passar alegria. Cometi o pecado de nunca ter desfilado na escola, mas ainda há tempo. Se os imperianos acharem que posso ajudá-los a ganhar o título, podem contar comigo em 2009, na Sapucaí _ assegurou.
E assim, saía um craque para a chegada de outro. No chão da quadra, próximo aos convidados, o carismático Jorginho do Império ergueu um gostoso coral, trazendo à tona algumas das pérolas dos carnavais do Império Serrano. Como não bastasse, Jorginho convidou uma pequena notável (por que não?), Andréa Café, que com sua voz firme surpreendeu e balançou o público.
Por fim, o mais esperado momento da Feijoada Imperial. As mesas foram afastadas para dar lugar ao riscado de Jacqueline Gomes e Charles, que em pouco tempo de parceria já demonstram sincronia no bailado. Vestido elegantemente e sob o olhar doce do admirado presidente Humberto Carneiro, o casal roubou a atenção dos convidados que, claro, ficaram hipnotizados com o tremular do pavilhão verde-e-branco e com o show de criatividade da bateria de Mestre Átila.
Texto: Diego Mendes
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Os preparativos já começam na quinta-feira, quando Tia Néia corta a carne e a coloca de molho pra tirar o sal. Ainda assim, ela e mais oito senhoras viram a noite de sexta-feira, a fim de que esteja tudo pronto para a Feijoada Imperial que, no último sábado, como de costume, reuniu milhares pessoas. Colocar o papo em dia, ouvir um bom samba e esquecer os problemas são só algumas das garantias dadas pelos imperianos que sambem como ninguém receber os amigos em sua casa.
Pra dar início à festa, entrou em cena o grupo Chapa Quente. Denílson (surdo), Elias (pandeiro), Jacaré (tan-tan), Junior (repique), Alex da Serrinha (cavaco), Ivanir (banjo) Carlinhos (violão), Jamaica (conca) e Fumação (cuíca e percussão geral) ditaram o ritmo, embalados, primeiramente, pela voz de Ricardo Moreno.
_ Meu foco é o samba de raiz. Tenho dois CDs gravados e, em agosto, começo a produzir o terceiro, no qual farei uma homenagem ao famoso quintal da Tia Doca. Para ele, está confirmada, inclusive, uma regravação de “Por Te Amar”, de Luiz Carlos da Vila. _ disse o cantor, que tem 20 anos de carreira, é nilopolitano e compositor da Beija-Flor.
Ricardo Moreno já é um artista bastante conhecido em Madureira. Afinal, ele está todo sábado, a partir das 15h, no famoso Coração de Mãe, em frente ao Shopping de Madureira, onde divide espaço com o samba, suingue e balanço de Preto Maneiro, que subiu ao placo do Império Serrano logo em seguida.
_ Nos meus, até então, 26 anos de carreira, gravei cinco CDs, dois solos e três com convidados. Está na praça o “Ousadia de Poeta”, mas vem aí, até o fim do ano, com certeza, o álbum “Doce Paixão”, somente com composições inéditas _ comentou ele, informando ainda que todo domingo, a partir das 12h, no Clube Social Ricardense, em Ricardo de Albuquerque , rola o Pagode do Preto.
Quem esteve pela primeira vez na quadra se encantou com o evento e com a feijoada, como é o caso da vereadora Marli de Freitas (PT).
_ Nossa, estou amando estar aqui. A quadra do Império Serrano é realmente um templo sagrado. E a feijoada... essa estava uma delícia. O prato é muito bem servido! Sequer consegui comer tudo _ declarou.
Não demorou muito para o animado locutor Marcelo anunciar a presença da rainha de bateria Quitéria Chagas. A simpática musa, que chegou acompanhada de sua mãe e do personal stylist Yuri Graneiro – que tem uma escolinha de teatro, modelo, TV e produção no Shopping de Madureira –, contou um pouco do que vem realizando ultimamente.
_ Estou aguardando resposta a respeito de um importante trabalho e há pouco tempo gravei o divertidíssimo programa “Faça a Sua História”, da TV Globo. Na próxima semana, farei um ensaio fotográfico para a Loreal e, em julho, participarei do Festival de Inverno em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, onde interpretarei poemas _ contou ela, que tem demonstrado estar tornando-se cada vez mais uma imperiana de fé. _ Quando a escola foi para o Grupo A, surgiram, é verdade, alguns convites. No entanto, desde que desfilei em 2005, como destaque de um carro, criei um vínculo muito grande com o Império. Posso dizer que me encontrei. Por isso, daqui não saio, farei parte da Velha Guarda ainda _ afirmou, com um largo sorriso.
Na ocasião, vale ressaltar, a bateria de Mestre Átila ganhara mais uma inspiração, a madrinha Silvia Pontes, que foi homenageada pelo mestre e seus ritmistas. A vereadora (DEM), que é presidente da Comissão de Prevenção às Drogas na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), além de campeã brasileira de remo, disse ser apaixonada por Carnaval.
_ É uma honra muito grande receber esse convite, qualquer coisa de bom! Já desfilei em várias escolas num só dia, mas sou como japonês no samba, me divirto, mas não sambo nada. Vou logo, logo entrar numa aula _ ressaltou ela, que posou para fotos com a bateria e com a rainha Quitéria Chagas, de quem ganhou um abraço.
Mas a bateria foi prestigiada por outro amigo pra lá de especial, o mestre de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, Mestre Jonas. Ao lado de Átila, sentindo-se em casa, ele comandou e brincou com os ritmistas da Verde-e-Branco da Serrinha.
Quem também mostrou que tem muito prestígio foi Jacquelines Gomes, a nova porta-bandeira do Império Serrano que, em 2009, estrelará ao lado do mestre-sala Charles. Isso porque, um grupo de 22 pessoas, entre representantes e alunos do Projeto Cultura do Samba, de Juiz de Fora, em Mina Gerais, fez questão de aplaudi-la em sua apresentação oficial à comunidade.
_ De setembro até o Carnaval, a Jacqueline ia toda quinta-feira lá pra Minas nos ensinar. Quando soube de sua contratação pelo Império Serrano, que é uma escola fundamental, fiquei extremamente feliz e rapidamente liguei pra ela. Jacqueline é um tanto dedicada, merecia essa oportunidade _ disse a aluna Nádia Hilário, de 16 anos, salientando que a nova 1ª porta-bandeira do Império Serrano foi pra si um grande estímulo. _ Eu nem gostava muito de Carnaval, confesso, mas Jacqueline tinha tanta paciência que me animou e ajudou-nos a desenvolver nossa dança. Além do mais, sempre nos passou que a humildade jamais pode ser deixada de lado.
Muitos outros nomes do samba compareceram e abrilhantaram o evento, como o intérprete da Unidos de Vila Kennedy, Sérgio Pinho, sem falar no passista Cristiano de Oliveira, no diretor de Harmonia Giba e no intérprete Gilson Bacana, todos da Beija-Flor de Nilópolis. Inclusive, foi enquanto Gilson entoava o inesquecível “Canto das Sereias” que a premiada bateria da verde-e-branca, sob a regência de Mestre Átila, entrou em ação para sacudir a quadra lotada.
Em seguida, por volta das 17h30, foi a vez de todo o elenco da nova gestão Humberto Carneiro ser apresentado. E com a diretoria no palco, fez-se também uma devida homenagem ao ex-jogador Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, que não só discursou como cantou. Bastante assediado pelo púbico, o eterno craque não poupou elogios à agremiação da Serrinha.
_ Desde os anos 60, o Império está dentro de mim, em virtude de sua forma de ser diferente, de transmitir cultura, de passar alegria. Cometi o pecado de nunca ter desfilado na escola, mas ainda há tempo. Se os imperianos acharem que posso ajudá-los a ganhar o título, podem contar comigo em 2009, na Sapucaí _ assegurou.
E assim, saía um craque para a chegada de outro. No chão da quadra, próximo aos convidados, o carismático Jorginho do Império ergueu um gostoso coral, trazendo à tona algumas das pérolas dos carnavais do Império Serrano. Como não bastasse, Jorginho convidou uma pequena notável (por que não?), Andréa Café, que com sua voz firme surpreendeu e balançou o público.
Por fim, o mais esperado momento da Feijoada Imperial. As mesas foram afastadas para dar lugar ao riscado de Jacqueline Gomes e Charles, que em pouco tempo de parceria já demonstram sincronia no bailado. Vestido elegantemente e sob o olhar doce do admirado presidente Humberto Carneiro, o casal roubou a atenção dos convidados que, claro, ficaram hipnotizados com o tremular do pavilhão verde-e-branco e com o show de criatividade da bateria de Mestre Átila.
Texto: Diego Mendes
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Festa de lançamento do enredo da Alegria da Zona Sul
Na noite do último sábado, 21, o G.R.E.S. Alegria da Zona Sul, do Grupo B, realizou uma festa de lançamento do enredo 2009, intitulado "Heitor dos Prazeres: Carioca da gema, um artista de corpo e alma", de autoria de Rodrigo Sampaio.
No evento, a animação foi do Grupo Cativeiro. Aconteceu ainda a apresentação da bateria e dos novos integrantes da escola, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, o carnavalesco e o intérprete. A Companhia Circo dos Estúdios, formado pela cantora Ana Diniz, pelos músicos André e Joaias, os dançarinos Cleber Reis, João Paulo Machado e Carla Cristina, e pelos palhaços-animadores Vander Lucy Bezerra e Davi Vigeiga, fez uma apresentação baseada no enredo brincando com a figura da columbina, dividida entre dois amores, o do pierrô e o do arlequim. Outro momento que merece destaque na noite foi quando a agremiação preparou uma homenagem à imprensa. O Carnaval em Foco também teve seu trabalho reconhecido entre os profissionais da imprensa.
Flávio Campello, carnavalesco recém-chegado à escola, falou ao Carnaval em Foco sobre seu casamento com a agremiação e o trabalho para o próximo Carnaval. Desde 2005, Flávio vem conversando com a Alegria e acaba de aceitar o convite para assinar o Carnaval da vermelho e branco ao lado de Marco Antônio. O convite demorou a acontecer porque Flávio também é responsável pela escola paulista Mocidade Alegre. Segundo ele, o Carnaval de São Paulo está chegando próximo ao Carnaval do Rio em termos de estruturação, entretanto falta a essência do Carnaval carioca.
Falando sobre o enredo, o carnavalesco declara que se sentiu honrado em desenvolver um trabalho sobre Heitor dos Prazeres.
"_Foi uma alegria receber esse tema para desenvolver. Além de poeta, ele era artista plástico, com honras da rainha da Inglaterra. É uma pessoa que merece uma homenagem digna", explicou Campello.
No trabalho, Flávio é responsável pela criação, desenvolvendo todas as fantasias, desenhos de alegorias. Marco Antônio, por suas vez, cuida da equipe de execução. O trabalho dos dois consiste na coordenação o Carnaval da escola.
Há uma preocupação dos carnavalescos em manter a linha que a Alegria já fazia, de Carnavais leves, porém de uma forma diferente.
"_Os Carnavais clássicos das décadas de 80 e 90 da pela União da Ilha que fizeram com que ela fosse marcada como uma escola irreverente, alegre, também será uma linha que devemos seguir. A Alegria tem um essência jovial e eu tenho certeza de que com esse tema nós conseguiremos fazer milagres. Nada melhor do que fazer um Carnaval alternativo. Eu gosto muito desse desafio", explica ele.
Outro que chega para fortalecer a equipe da Alegria é o intérprete Edmilton Diben. Ele disse que paquerava a escola há algum tempo.
"_Eu sempre gostei daqueles ensaios que a Alegria fazia na beira da praia. Eu passava e via que sempre estava muito cheio. Maneiríssimo! Decidi conversar com o Marquinho (presidente da escola)", lembrou o intérprete que declarou confiar no trabalho e no capricho da agremiação.
Quem pretende se preparar para compor o enredo da agremiação já pode ficar atento. Por volta de quinze dias, os interessados poderão se inscrever para concorrer ao samba-enredo na Alegria da Zona Sul. Informações pelo telefone 2296 8770, e procurar a direção da escola.
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No evento, a animação foi do Grupo Cativeiro. Aconteceu ainda a apresentação da bateria e dos novos integrantes da escola, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, o carnavalesco e o intérprete. A Companhia Circo dos Estúdios, formado pela cantora Ana Diniz, pelos músicos André e Joaias, os dançarinos Cleber Reis, João Paulo Machado e Carla Cristina, e pelos palhaços-animadores Vander Lucy Bezerra e Davi Vigeiga, fez uma apresentação baseada no enredo brincando com a figura da columbina, dividida entre dois amores, o do pierrô e o do arlequim. Outro momento que merece destaque na noite foi quando a agremiação preparou uma homenagem à imprensa. O Carnaval em Foco também teve seu trabalho reconhecido entre os profissionais da imprensa.
Flávio Campello, carnavalesco recém-chegado à escola, falou ao Carnaval em Foco sobre seu casamento com a agremiação e o trabalho para o próximo Carnaval. Desde 2005, Flávio vem conversando com a Alegria e acaba de aceitar o convite para assinar o Carnaval da vermelho e branco ao lado de Marco Antônio. O convite demorou a acontecer porque Flávio também é responsável pela escola paulista Mocidade Alegre. Segundo ele, o Carnaval de São Paulo está chegando próximo ao Carnaval do Rio em termos de estruturação, entretanto falta a essência do Carnaval carioca.
Falando sobre o enredo, o carnavalesco declara que se sentiu honrado em desenvolver um trabalho sobre Heitor dos Prazeres.
"_Foi uma alegria receber esse tema para desenvolver. Além de poeta, ele era artista plástico, com honras da rainha da Inglaterra. É uma pessoa que merece uma homenagem digna", explicou Campello.
No trabalho, Flávio é responsável pela criação, desenvolvendo todas as fantasias, desenhos de alegorias. Marco Antônio, por suas vez, cuida da equipe de execução. O trabalho dos dois consiste na coordenação o Carnaval da escola.
Há uma preocupação dos carnavalescos em manter a linha que a Alegria já fazia, de Carnavais leves, porém de uma forma diferente.
"_Os Carnavais clássicos das décadas de 80 e 90 da pela União da Ilha que fizeram com que ela fosse marcada como uma escola irreverente, alegre, também será uma linha que devemos seguir. A Alegria tem um essência jovial e eu tenho certeza de que com esse tema nós conseguiremos fazer milagres. Nada melhor do que fazer um Carnaval alternativo. Eu gosto muito desse desafio", explica ele.
Outro que chega para fortalecer a equipe da Alegria é o intérprete Edmilton Diben. Ele disse que paquerava a escola há algum tempo.
"_Eu sempre gostei daqueles ensaios que a Alegria fazia na beira da praia. Eu passava e via que sempre estava muito cheio. Maneiríssimo! Decidi conversar com o Marquinho (presidente da escola)", lembrou o intérprete que declarou confiar no trabalho e no capricho da agremiação.
Quem pretende se preparar para compor o enredo da agremiação já pode ficar atento. Por volta de quinze dias, os interessados poderão se inscrever para concorrer ao samba-enredo na Alegria da Zona Sul. Informações pelo telefone 2296 8770, e procurar a direção da escola.
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domingo, 22 de junho de 2008
É entregue a sinopse do Jacarezinho
Em sua estréia como carnavalesco, Alex de Oliveira entregou a sinopse do enredo 2009 da escola Unidos do Jacarezinho, no Garnier, Rua Ana Neri, 1540 - em Benfica. O enredo "Ora pois, pois... Tem paticubum à vista", fala sobre os portugueses.
A escola do Grupo B vai desfilar no dia 24 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí.
Confira a sinopse:
Presidente: Reginaldo Valadão
Carnavalesco: Alex de Oliveira
Texto: Marcos Roza
“Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista”
Introdução
O enredo Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista! É a história do carnaval. Contada pelos “portugueses de alma carioca” que influenciaram o surgimento e a evolução da maior Manifestação Popular de Cultura desse país: o Carnaval do Rio!
Sinopse do Enredo
Vindo de Portugal, como a ternura de uma rima, a certeza, de que a magia e a beleza da paixão carnavalesca do Rio é de influência portuguesa.
Ora, pois, pois sou português que sigo encantado entre o presente e o meu passado. E confesso-lhes que quando aqui cheguei pelas curvas femininas me apaixonei...
Me identifiquei com a alegria dessa terra, dia e noite, noite e dia,
com o espírito carnavalesco e a magia desse paraíso da folia.
Celebramos! Num preito de pura emoção, português no samba, nos traz a inspiração. No enredo do meu samba ele é protagonista que fascina e nos conquista: Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista!
Tudo começa quando no Brasil... As folias de origem portuguesa, com uma significação religiosa que vinha do céu, “batizadas” como folias de rua ou folias de poviléu. Marcam a primeira manifestação popular com canto, dança e ritual: a Serração da Velha como festa de Carnaval.
Lança-se e joga-se de tudo. Folguedo alegre, mas violento é assinalado em meu estudo: o carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses com o nome de Entrudo. Limões de cheiro, baldes de água, pó de cal... Num toma lá da cá nascia nas ruas do Rio um carnaval popular.
Lá vem o Zé Pereira anunciando a “festa carnal!” Com o seu tambor à cidade estremecer. Que nos dias de folia, tocando pra valer, desfila levando alegria até o dia amanhecer.
Cresce a fama do tal português de “brusca maneira”, quando no fim do século XIX o ator Vasquez elogiou a barulhada “brasileira”, encenando a comédia carnavalesca Viva o Zé Pereira.
Batucada profana! Inspiração dessa festa sem recato. Décadas seguintes o carnaval é reinventado. Sociedades Carnavalescas desfilam exibindo à população grupos fantasiados. Por ser diferente do que outrora era praticado, os requintes cortejos de alegorias mitológicas, históricas e cívicas eram saudados pelo povo como estavam acostumados: lançando-se limões de cheiro nos grandes carros decorados. Por esse motivo dizia à época um português arretado, Antônio Guimarães.
- Tudo que se vê é inesperado. Pétalas de Rosas são jogadas para que o povo assista encantado e os passeios das Grandes Sociedades sejam apresentados.
E é assim que os Zés-Pereiras deram lugar aos piêrros, comlombinas e arlequins que bailaram buscando no amor o desejo de dizer que sim...
Numa época em que a regeneração é geral. O Rio se transforma numa Belle Èpoque Tropical. Boulevards, charutarias, cafés, confeitarias... Lugares onde a mais simples comemoração se transforma num dia de festa nacional; ainda mais, quando se desfilava a bordo de chiques automóveis em pleno dia de carnaval.
Lembremos dos corsos de uma forma que nos complete: dos seus grupos fantasiados e suas divertidas batalhas de confete.
Corsos, cordões, blocos, ranchos quem já viu sabe o que é. Não insinua, reconhece e perpetua, de que são eles os grupos de origem do nosso carnaval de rua. Tanta gente a brincar tanta marchinha a cantar... Tudo nos ensina sobre a festa popular do confete e serpentina.
Ora, pois, tudo se apresenta através do seu olhar. A essa altura o português resplandece, cai no samba e agradece pra nos saudar. Ao som das marchinhas carnavalescas canta e se encanta como se fosse o “general da banda” e num Tchicachicabum homenageia a portuguesa Carmem Miranda.
Pois lhe digo, com o mesmo compromisso de que as palavras aqui têm que rimar. Que foi dos Ranchos e dos Blocos a formação das escolas de samba como criação popular... Numa alegria que parecia não ter fim negros, brancos e até mulatos saem as ruas tocando surdos, pandeiros, reco-recos e tamborins.
Escolas de Samba... Deixa Falar, Portela, Unidos da Tijuca, Unidos de Lucas e até a Vizinha Faladeira... Vem Vila Isabel, Salgueiro, Império Serrano e a Mangueira. Todas seguem, num cortejo, em homenagem a influência luso-brasileira...
Numa grande celebração nomes como Domingos Alves do Salgueiro, Manoelzinho da Vila, e Carlos Texeira... Igualmente homenageados, com a mesma consideração e alegria, tem Fernando Horta, Alfredo Português e Zeca Melodia.
Palmas! Batam palmas, é com muita satisfação que a Unidos do Jacarezinho traz para Avenida os portugueses de alma carioca! Acende as luzes da imaginação e estende na Avenida a sua maior paixão... É branco e rosa a cor do teu manto, que desse encontro mágico e universal chamado carnaval canta a conquista dos portugueses sambistas e exalta na Avenida o enredo Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista!
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A escola do Grupo B vai desfilar no dia 24 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí.
Confira a sinopse:
Presidente: Reginaldo Valadão
Carnavalesco: Alex de Oliveira
Texto: Marcos Roza
“Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista”
Introdução
O enredo Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista! É a história do carnaval. Contada pelos “portugueses de alma carioca” que influenciaram o surgimento e a evolução da maior Manifestação Popular de Cultura desse país: o Carnaval do Rio!
Sinopse do Enredo
Vindo de Portugal, como a ternura de uma rima, a certeza, de que a magia e a beleza da paixão carnavalesca do Rio é de influência portuguesa.
Ora, pois, pois sou português que sigo encantado entre o presente e o meu passado. E confesso-lhes que quando aqui cheguei pelas curvas femininas me apaixonei...
Me identifiquei com a alegria dessa terra, dia e noite, noite e dia,
com o espírito carnavalesco e a magia desse paraíso da folia.
Celebramos! Num preito de pura emoção, português no samba, nos traz a inspiração. No enredo do meu samba ele é protagonista que fascina e nos conquista: Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista!
Tudo começa quando no Brasil... As folias de origem portuguesa, com uma significação religiosa que vinha do céu, “batizadas” como folias de rua ou folias de poviléu. Marcam a primeira manifestação popular com canto, dança e ritual: a Serração da Velha como festa de Carnaval.
Lança-se e joga-se de tudo. Folguedo alegre, mas violento é assinalado em meu estudo: o carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses com o nome de Entrudo. Limões de cheiro, baldes de água, pó de cal... Num toma lá da cá nascia nas ruas do Rio um carnaval popular.
Lá vem o Zé Pereira anunciando a “festa carnal!” Com o seu tambor à cidade estremecer. Que nos dias de folia, tocando pra valer, desfila levando alegria até o dia amanhecer.
Cresce a fama do tal português de “brusca maneira”, quando no fim do século XIX o ator Vasquez elogiou a barulhada “brasileira”, encenando a comédia carnavalesca Viva o Zé Pereira.
Batucada profana! Inspiração dessa festa sem recato. Décadas seguintes o carnaval é reinventado. Sociedades Carnavalescas desfilam exibindo à população grupos fantasiados. Por ser diferente do que outrora era praticado, os requintes cortejos de alegorias mitológicas, históricas e cívicas eram saudados pelo povo como estavam acostumados: lançando-se limões de cheiro nos grandes carros decorados. Por esse motivo dizia à época um português arretado, Antônio Guimarães.
- Tudo que se vê é inesperado. Pétalas de Rosas são jogadas para que o povo assista encantado e os passeios das Grandes Sociedades sejam apresentados.
E é assim que os Zés-Pereiras deram lugar aos piêrros, comlombinas e arlequins que bailaram buscando no amor o desejo de dizer que sim...
Numa época em que a regeneração é geral. O Rio se transforma numa Belle Èpoque Tropical. Boulevards, charutarias, cafés, confeitarias... Lugares onde a mais simples comemoração se transforma num dia de festa nacional; ainda mais, quando se desfilava a bordo de chiques automóveis em pleno dia de carnaval.
Lembremos dos corsos de uma forma que nos complete: dos seus grupos fantasiados e suas divertidas batalhas de confete.
Corsos, cordões, blocos, ranchos quem já viu sabe o que é. Não insinua, reconhece e perpetua, de que são eles os grupos de origem do nosso carnaval de rua. Tanta gente a brincar tanta marchinha a cantar... Tudo nos ensina sobre a festa popular do confete e serpentina.
Ora, pois, tudo se apresenta através do seu olhar. A essa altura o português resplandece, cai no samba e agradece pra nos saudar. Ao som das marchinhas carnavalescas canta e se encanta como se fosse o “general da banda” e num Tchicachicabum homenageia a portuguesa Carmem Miranda.
Pois lhe digo, com o mesmo compromisso de que as palavras aqui têm que rimar. Que foi dos Ranchos e dos Blocos a formação das escolas de samba como criação popular... Numa alegria que parecia não ter fim negros, brancos e até mulatos saem as ruas tocando surdos, pandeiros, reco-recos e tamborins.
Escolas de Samba... Deixa Falar, Portela, Unidos da Tijuca, Unidos de Lucas e até a Vizinha Faladeira... Vem Vila Isabel, Salgueiro, Império Serrano e a Mangueira. Todas seguem, num cortejo, em homenagem a influência luso-brasileira...
Numa grande celebração nomes como Domingos Alves do Salgueiro, Manoelzinho da Vila, e Carlos Texeira... Igualmente homenageados, com a mesma consideração e alegria, tem Fernando Horta, Alfredo Português e Zeca Melodia.
Palmas! Batam palmas, é com muita satisfação que a Unidos do Jacarezinho traz para Avenida os portugueses de alma carioca! Acende as luzes da imaginação e estende na Avenida a sua maior paixão... É branco e rosa a cor do teu manto, que desse encontro mágico e universal chamado carnaval canta a conquista dos portugueses sambistas e exalta na Avenida o enredo Ora pois, pois... Tem Paticumbum à Vista!
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sábado, 21 de junho de 2008
Debate sobre enredo reúne especialistas no Falando de Samba
Foi na tarde desse sábado, 21, que a segunda edição do Projeto Falando de Samba, na quadra de ensaios da escola de samba Caprichosos de Pilares, reuniu grandes nomes do mundo do samba para discutir sobre enredo. No encontro, o som do intérprete Zé Paulo Sierra e do músico Rafael Prates, no violão, animou o público.
Com apresentação de Marcos Roza, pesquisador de enredo, cineasta e historiador, a mesa de debate teve a presença de Luís Carlos Fininho, vice-presidente do Departamento Cultural da Associação das Escolas de Samba do RJ; a Doutora Helena Theodoro, pesquisadora da cultura afro-brasileira; José Luis, diretor de Carnaval da Mocidade Independente de Padre Miguel; Márcia Lávia, carnavalesca do Império Serrano; Severo Luzardo, carnavalesco do Arranco de Engenho de Dentro; Nilcemar Nogueira, jurada do quesito enredo e vice-presidente do Centro Cultural Cartola; e Júlio César Farias, pesquisador da Unidos da Tijuca.
O seminário, com competência ímpar, trouxe muitas experiências dos debatedores em torno do tema sugerido. Helena Theodoro, por exemplo, lembrou que em 1960, com Fernando Pamplona, o enredo passou a ter nova significação para o Carnaval, quando passou a falar sobre a história do povo, da cultura, resultando em uma afirmação dos elementos que formam a comunidade e sua história. A doutora fez uma referência à situação atual da história carnavalesca.
"_Se as nossas crianças estudassem, nós teríamos uma história bem diferente dentro do Carnaval", lamenta a pesquisadora explicando que "quanto mais pesquisamos, mais percebemos que precisamos estudar sobre nossa função dentro do Carnaval".
Helena levantou questões muito importantes para uma discussão acerca do papel do Carnaval.
"_A luta da escola de samba sempre foi uma luta de inclusão social. Nós não temos força para que nossa luta seja vista, mais do que uma forma de entretenimento, mas como uma forma de repensar o que vivemos. Qual é a liderança política que a escola de samba tem hoje? A escola de samba nasce de forma política", indagou ela referindo-se a Paulo da Portela, que além de sambista foi um líder negro comunitário à organização na base sócio-cultural desses grupos. "O futuro tem comprometimento com a mudança", argumentou.
Na discussão sobre enredos patrocinados e enredos autorais, Mácia Lávia esclareceu que o enredo não deve procurar patrocínio, mas que a escola detenha um mecanismo de captação de recurso que disponibilize recursos que ofereçam condições de manter os gastos da escola e de se desenvolver um enredo sem vinculá-lo ao objeto patrocinado. José Luis defendeu a qualidade dos enredos em relação ao desenvolvimento de pesquisa, à plástica e que sejam aceitos pela comunidade de uma Escola de Samba. Nilcemar Nogueira, por sua vez, disse que tais enredos não se justificam no organismo de uma Escola.
"_O que está acontecendo com o processo cultural? Sambistas começam a se questionar sobre isso e não têm a mesma vontade de defender a sua escola, o seu samba", ressalta ela. "Se um membro da escola, seja qual for o seu segmento, não sente o que ele canta ou se aquele tema nada tem relação com a sua realidade, certamente este enredo não é bom para Escola", complementa Nilcemar lembrando que os carnavalescos têm que se preocupar com a sinopse que é entregue ao compositor, pois, na visão dela, deve ser bem descritiva para facilitar o entendimento do enredo e que haja disponibilidade para várias conversas. "O carnavalesco cumpre seu papel quando se ouve o samba, vemos a fantasia e entendemos o que é contado", explica ela.
Luiz Carlos falou sobre a participação do sambista no desenvolvimento do Carnaval.
"_Eu quero ressaltar a importância do sambista nessa história", defendeu Luiz afirmando que na realidade do grupo de acesso, nem sempre é o que acontece, uma vez que o carnavalesco tem que se render ao patrocínio. "Enquanto componente, a participação é essencial para um resultado significativo do trabalho", acrescentou.
Perguntado sobre a influência da Igreja no Carnaval, Júlio César foi claro.
"_A igreja atrapalha o Carnaval quando quer vetar o uso de imagem e de outros elementos que fazem parte da cultura", explicou ele.
A tarde terminou com uma sugestão coletiva: para que a iniciativa do Projeto Falando de Samba seja realizada de forma itinerante e assim contribuir para um maior entendimento da organização do samba e Carnaval da cidade carioca.
Fotos: Carnaval em Foco
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quinta-feira, 19 de junho de 2008
Bola Preta: Roberto Nasser perde Emerência
O Conselho Deliberativo do Cordão da Bola Preta decidiu retirar de seu quadro social, o ex-presidente Roberto Nasser. Depois que deixou o cargo de presidente do Bola Preta, em 31 de maio de 2007, Roberto foi questionado sobre algumas contas e não conseguiu se explicar. Sua gestão administrativa foi considerada ruim para o clube, que o deixou em condições financeiras bem delicadas. Uma das consequências da gestão de Nasser foi quando o clube perdeu sua antiga sede, na Cinelândia.
O atual presidente Pedro Ernesto afirma que Nasser não apareceu à reunião do Conselho Fiscal. Por 28 votos a 3, Roberto Nasser perdeu seu título de Emerência e não pode figurar nos documentos do clube.
"_É como se ele não existisse mais para o Bola Preta", concluiu o atual presidente.
Sem local, o Cordão aguarda o contrato de cessão do imóvel na Rua do Lavradio com Rua da Relação, pertencente a Rio Trilhos. Em 1º de fevereiro, sexta-feira de Carnaval, o Secretário Estadual de Transportes Júlio Lopes anunciou que tinha conseguido uma nova sede. Conforme Júlio, seria realizado um contrato de cessão por determinado período, ficando o Bola responsável pela reforma do imóvel. A documentações foram entregues, mas o contarto ainda não foi assinado. O clube continua em dificuldades financeiras; sua única fonte derenda é a Banda Show do Cordão.
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O atual presidente Pedro Ernesto afirma que Nasser não apareceu à reunião do Conselho Fiscal. Por 28 votos a 3, Roberto Nasser perdeu seu título de Emerência e não pode figurar nos documentos do clube.
"_É como se ele não existisse mais para o Bola Preta", concluiu o atual presidente.
Sem local, o Cordão aguarda o contrato de cessão do imóvel na Rua do Lavradio com Rua da Relação, pertencente a Rio Trilhos. Em 1º de fevereiro, sexta-feira de Carnaval, o Secretário Estadual de Transportes Júlio Lopes anunciou que tinha conseguido uma nova sede. Conforme Júlio, seria realizado um contrato de cessão por determinado período, ficando o Bola responsável pela reforma do imóvel. A documentações foram entregues, mas o contarto ainda não foi assinado. O clube continua em dificuldades financeiras; sua única fonte derenda é a Banda Show do Cordão.
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Em 2009, Salgueiro vai falar sobre o tambor
O Salgueiro, vice-campeão do Grupo Especial, prepara um Carnaval bem afro. O carnavalesco Renato Lage vai desenvolver para o Carnaval 2009 um enredo de sua autoria, que passa por diversas fases, misturando Brasil e África, além do início da civilização. Salgueiro vai falar sobre o tambor, instrumento musical presente em muitas atividades, como a cura e toques espirituais.
Apesar de a escola não ter confirmado oficialmente o enredo, o anúncio pode acontecer ainda hoje, quando a Regina Duran toma posse na presidência do Salgueiro.
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Festa da Velha-Guarda no Tuiutí
Tuiutí abre as portas para o encontro das Galerias da Velha-Guarda. A festa acontece no próximo dia 22, domingo, a partir de 13 horas, na quadra da agremiação.
Com animação do Grupo Só Limpeza, que é formado por garis, a escola prepara uma tarde agradável aos que prestigiarem o evento. O cardápio do dia será um risoto de frango.
A quadra do Paraído do Tuiutí fica no Campo de São Cristovão, 33 - São Cristóvão. Entrada franca.
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Com animação do Grupo Só Limpeza, que é formado por garis, a escola prepara uma tarde agradável aos que prestigiarem o evento. O cardápio do dia será um risoto de frango.
A quadra do Paraído do Tuiutí fica no Campo de São Cristovão, 33 - São Cristóvão. Entrada franca.
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Mangueira entrega sinopse
A Estação Primeira de Mangueira entrega hoje aos compositores a sinopse de seu enredo "A Mangueira traz Os Brasis do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro", para o Carnaval 2009. Roberto Szaniecki, carnavalesco, vai apresentar o desenvolvimento do tema aos compositores interessados, a partir de 19 horas, no auditório da quadra da escola.
As parcerias poderão ser formadas com o mínimo de dois e máximo de quatro pessoas. No ato da inscrição será cobrado uma taxa no valor de R$ 30,00 para compositores da escola e R$ 50,00 para quem não pertence ao quadro de compositores. Quanto ao CD com a composição finalizada, deve ser entregue no dia 29 de julho, das 19 às 22 horas. Já o concurso para a escolha do samba-enredo terá início no dia 02 de agosto. A final acontece em outubro.
As inscrições e entrega de sinopses permanecerão nos dias 20, 23 e 24/06, de 14 às 19 horas, na secretaria da agremiação. A quadra da verde-e-rosa fica na Rua Visconde de Niterói,1072 - Mangueira.
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As parcerias poderão ser formadas com o mínimo de dois e máximo de quatro pessoas. No ato da inscrição será cobrado uma taxa no valor de R$ 30,00 para compositores da escola e R$ 50,00 para quem não pertence ao quadro de compositores. Quanto ao CD com a composição finalizada, deve ser entregue no dia 29 de julho, das 19 às 22 horas. Já o concurso para a escolha do samba-enredo terá início no dia 02 de agosto. A final acontece em outubro.
As inscrições e entrega de sinopses permanecerão nos dias 20, 23 e 24/06, de 14 às 19 horas, na secretaria da agremiação. A quadra da verde-e-rosa fica na Rua Visconde de Niterói,1072 - Mangueira.
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Cadu Zugliani na presidência do Boi da Ilha
Foto: Divulgação
No próximo dia 28, a escola Boi da Ilha do Governador vai realizar um pleito para escolher os que vão ocupar os cargos de vice-presidente administrativo, presidente do conselho deliberativo, vice-presidente do conselho deliberativo e membros do conselho (10 imediatos e 4 suplentes). Um edital, cuja publicação deverá ser feita em veículo de grande circulação, bem como no site oficial da agremiação insulana, levará a conhecimento público as normas que regem as eleições, segundo o estatuto.
Com o falecimento do já saudoso ex-presidente Eloy Eharaldt, Cadu Zugliani (foto) assume a gestão da escola, até 2010. Ele chegou ao Boi da Ilha no final de 2006 para comandar a direção de Harmonia, responsabilizando-se pouco depois pela direção de Carnaval e, em seguida, pela vice-presidência.
"_ Darei continuidade ao trabalho que estou desenvolvendo desde que cheguei à escola, mas também manterei muito do que foi deixado pelo Eloy. Pretendo, sim, abrir mais o Boi da Ilha à sua comunidade, porque acredito na força dela, que logo perceberá que a agremiação vive um clima de paz. Aos poucos, estou certo, a comunidade voltará a freqüentar a quadra, pois entenderá que o Boi da Ilha é uma excelente opção de divertimento e, então, tornará a torcer por uma grande escola" - comenta o presidente, que reconhece que há muito trabalho pela frente.
Antes, Cadu já participou de disputas de samba, faturando, por exemplo, o concurso na Estação Primeira de Mangueira em 2004 (Mangueira redescobre a Estrada Real... e deste Eldorado faz seu Carnaval"), junto a Gabriel, Almyr e Guilherme. No mesmo ano, foi também diretor de Harmonia da Paraíso do Tuiuti.
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quarta-feira, 18 de junho de 2008
Tigre de São Gonçalo abre inscrições para alas de comunidade
Foto: Divulgação
A partir do próximo sábado, 21, de 9 às 18h, estão abertas as inscrições para as alas de comunidade que farão parte do desfile da Porto da Pedra no Carnaval 2009. Durante o dia, na Quadra de Ensaios do Tigre, a harmonia da escola vai receber os interessados e esclarecer dúvidas.
Para a inscrição, é necessário 2 fotos 3 X 4, RG e CPF e efetuar pagamento da taxa de R$ 20,00. O pagamento dá direito a camisa para os ensaios técnicos. Os que desfilaram no último desfile só precisam levar a carteirinha, uma foto e pagar a taxa. Os componentes que devolveram a fantasia têm isenção da taxa de inscrição.
Durante a semana, a secretaria da escola, responsável pelas inscrições, funcionará no horário comercial, de 9 às 18 horas. Informações: 3707 1518 (falar com a Evandra).
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A partir do próximo sábado, 21, de 9 às 18h, estão abertas as inscrições para as alas de comunidade que farão parte do desfile da Porto da Pedra no Carnaval 2009. Durante o dia, na Quadra de Ensaios do Tigre, a harmonia da escola vai receber os interessados e esclarecer dúvidas.
Para a inscrição, é necessário 2 fotos 3 X 4, RG e CPF e efetuar pagamento da taxa de R$ 20,00. O pagamento dá direito a camisa para os ensaios técnicos. Os que desfilaram no último desfile só precisam levar a carteirinha, uma foto e pagar a taxa. Os componentes que devolveram a fantasia têm isenção da taxa de inscrição.
Durante a semana, a secretaria da escola, responsável pelas inscrições, funcionará no horário comercial, de 9 às 18 horas. Informações: 3707 1518 (falar com a Evandra).
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Império da Tijuca inaugura quadra com Pique Novo
O retorno ao espaço da quadra da escola Rua Império da Tijuca já tem data e hora marcados. No dia 20 de julho, a partir das 14h, a agremiação inaugura o pátio da Viação Fabius, local onde a escola, 20 anos depois, volta a ensaiar nos finais de semana. O fato é comemorado pela verde-e-branca com a presença do grupo Pique Novo.
O público presente será brindado com a apresentação dos segmentos da escola – o casal de mestre-sala e porta-bandeira Mosquito e Jaçanã, baianas, as passistas ensaiadas por Magno Show e a bateria comandada por Mestre Capoeira. A abertura será com o grupo Quintal do Clareou. Estão sendo estudados ainda shows com a Velha Guarda Show do Império da Tijuca e com um grupo de pagode da comunidade.
Ingressos antecipados com desconto na sede da escola.
A nova quadra da Império da Tijuca fica na Rua Conde de Bonfim, nº 1.286 - na Usina.
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O público presente será brindado com a apresentação dos segmentos da escola – o casal de mestre-sala e porta-bandeira Mosquito e Jaçanã, baianas, as passistas ensaiadas por Magno Show e a bateria comandada por Mestre Capoeira. A abertura será com o grupo Quintal do Clareou. Estão sendo estudados ainda shows com a Velha Guarda Show do Império da Tijuca e com um grupo de pagode da comunidade.
Ingressos antecipados com desconto na sede da escola.
A nova quadra da Império da Tijuca fica na Rua Conde de Bonfim, nº 1.286 - na Usina.
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Feijoada Imperial neste sábado
Foto: Divulgação
No próximo sábado, 21, é dia de Feijoada Imperial, na quadra do G.R.E.S. Império Serrano. Jorginho do Império (foto) comanda a festa com seu show. Os convidados especiais são Bruno Maia e sua banda, os grupos de pagode Chapa Quente e JI Show, bem como os sambistas Gilson Bacana, Ricardo e Preto Maneiro.
Jairzinho, o eterno ídolo e ex-jogador, também conhecido como o "Furacão da Copa de 70", será homenageado na ocasião. Jairzinho também é um apaixonado convicto pelo Carnaval carioca. Outra atração será a apresentação da nova primeira porta-bandeira da escola, a jovem Jacqueline Gomes, que se apresentará junto ao mestre-sala Charles, há 20 anos representando o Império Serrano. A feijoada também conta com a bateria de Mestre Átila e o intérprete oficial Gonzaguinha.
A quadra do Império Serrano fica na Av. Ministro Edgard Romero, nº 114, em Madureira.
Entrada: R$ 10,00
Feijoada: R$ 10,00
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No próximo sábado, 21, é dia de Feijoada Imperial, na quadra do G.R.E.S. Império Serrano. Jorginho do Império (foto) comanda a festa com seu show. Os convidados especiais são Bruno Maia e sua banda, os grupos de pagode Chapa Quente e JI Show, bem como os sambistas Gilson Bacana, Ricardo e Preto Maneiro.
Jairzinho, o eterno ídolo e ex-jogador, também conhecido como o "Furacão da Copa de 70", será homenageado na ocasião. Jairzinho também é um apaixonado convicto pelo Carnaval carioca. Outra atração será a apresentação da nova primeira porta-bandeira da escola, a jovem Jacqueline Gomes, que se apresentará junto ao mestre-sala Charles, há 20 anos representando o Império Serrano. A feijoada também conta com a bateria de Mestre Átila e o intérprete oficial Gonzaguinha.
A quadra do Império Serrano fica na Av. Ministro Edgard Romero, nº 114, em Madureira.
Entrada: R$ 10,00
Feijoada: R$ 10,00
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terça-feira, 17 de junho de 2008
Bateria da Tijuca inicia ensaios
A bateria do mestre Casagrande, do G.R.E.S. Unidos da Tijuca, Grupo Especial, começa a ensaiar. A partir desta quinta-feira, dia 18, os ritmistas se reúnem na quadra da agremiação para se prepararem para o Carnaval 2009. Os ensaios têm início às 20 horas.
A quadra da Tijuca fica na Avenida Francisco Bicalho, 47 (próximo à Rodoviária Novo Rio). Informações: 2516 2749.
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Rosa de Ouro abre inscrições para compositores
O G.R.E.S. Rosa de Ouro abre inscrições para o concurso de samba-enredo. Os interessados já podem fazer suas inscrições, que estão abertas desde o dia 15 de junho. É necessário efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 10,00, no ato da inscrição.
No dia 16 de agosto, todos os compositores inscritos deverão apresentar 10(dez) cópias e um CD com sua obra.
As eliminatórias de samba-enredo serão nos dias 24 de agosto, 31 de agosto e 7 de setembro, às 19 horas, na quadra da agremiação. A decisão, por sua vez, será no dia 13 de setembro, às 22 horas.
Nos próximos dias 21 e 28 de junho, às 16 horas, haverá explanação feita pelo carnavalesco Rogério Lima aos compositores.
A quadra do Rosa de Ouro fica na Rua Coelho Lisboa, 201 - Oswaldo Cruz. Informações: 2425 2542.
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Cabelos Brancos do Império Serrano reúne grande público
A Ala dos Cabelos Brancos é uma espécie de velha guarda da escola da Serrinha, porém, é mais antiga, perdendo em antigüidade apenas para a Ala das Baianas. Foi fundada em 1957, por Mano Décio, Mocorongo, Fuleiro, Zacarias, entre outros grandes nomes, e é hoje presidida por Ulisses Pedro dos Santos (foto acima - à esquerda).
Em torno de 500 pessoas prestigiaram a Tarde/ Noite dos Cabelos Brancos, evento que aconteceu no último sábado, dia 14, na quadra do G.R.E.S. Império Serrano. A animação ficou por conta dos grupos Arte Maior, Raiz da Família e Banda Bonanza.
Imperianos como a manicure Sônia Moreira dos Santos, 52 anos, moradora da Serrinha, mostraram que têm samba na veia, mas também são pés de valsa.
"_ Vim do trabalho direto com meus amigos. Essa festa é diferente, é ótima pra tomar uma cervejinha, pra dar beijo na boca e pra curtir com os amigos. Eu adoro samba, então, venho sempre aos ensaios, à feijoada, mas a música desta festa é bastante agradável, boa pra dançar coladinho", disse ela, lembrando que todo ano desfila pela verde-e-branco.
O evento promovido pela Ala dos Cabelos Brancos conquista todas as idades. É o que confirma a atendente de telemarketing Wanessa Affro, de 21 anos, moradora de Madureira.
"_ Esta é a primeira vez que venho à festa e estou adorando. O clima é bem família. Dá pra namorar, trazer as crianças, curtir um som mais romântico, é uma delícia", comentou a jovem.
Fotos: Divulgação
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