quinta-feira, 7 de agosto de 2008

ATENÇÃO: estréia do site tem nova data.

Para melhor atender a todos, o site Carnaval em Foco, que teria sua estréia no próximo dia 15, será inaugurado no dia 01 de setembro.

Confiram!

www.carnavalemfoco.com

sexta-feira, 25 de julho de 2008

COMUNICADO

Em razão do intenso trabalho para a estréia do novo espaço virtual do Carnaval em Foco, este blog permanecerá inativo temporariamente. Contamos com a compreensão de todos.

A partir de 15 de agosto, o site estará à espera daqueles que querem mais que informação. Aguardem!

Carnaval em Foco
Registrando o samba como ele é.
Equipe:
Lidiane Mague - reportagem
Angélica Zago - reportagem
Mariana Barreto - reportagem
Wilson Infantino - fotografia
Mau - webdesigner

Segunda palestra para os compositores no Amarelinho

Foto: Divulgação

Neste domingo, dia 27 , às 16:00 horas, na quadra da Corações Unidos do Amarelinho, acontece a segunda palestra do carnavalesco Humberto Abrantes para os compositores que têm interesse em concorrer com samba na escola, que leva para a avendia em 2009 o enredo "O Grito de Amor e Rebeldia de uma Pátria Livre".

Essa será a última oportunidade das parcerias esclarecerem as dúvidas para compor o samba-enredo. A entrega dos sambas será no dia 14 de agosto até 24:00 horas.

O endereço da quadra: Av. Brasil, 18.476 - Conjunto do Amarelinho – Irajá.
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Arranco cria Departamento Cultural

O G.R.E.S. Arranco do Engenho de Dentro criou seu Departamento Cultural, formado por Pedrinho Samboteco, locutor da agremiação, Sérgio Noronha e Antonio Ricardo Catellar Marques.

O primeiro evento promovido pelo novo departamento é o Papo Cultural, que acontecerá mensalmente e vai promover debates de assuntos do cotidiano que envolvam o Samba.

O primeiro encontro está marcado para o dia 12 de agosto, às 20:00 horas, para abordar o tema ‘Inclusão Social’. Os convidados para o debate são a sra. Célia Regina; o pesquisador Júlio César Farias; o Rei Momo carioca Alex de Oliveira; Bebeto; Luiz Carlos (Vice Pres. AESCRJ); Cláudio Albuquerque e Ipemar Responsabilidade Sócio Ambiental e Consultoria.

A discussão será na quadra da escola, que fica na Rua Adolfo Bergamini,196 – Engenho de Dentro.
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Domingo tem inauguração na Tijuca


Foto: Diego Mendes

Está chegando a hora! A partir do próximo domingo, dia 27, às 13 h, o G.R.E.S. Império da Tijuca passa a escrever um novo capítulo de sua história. Afinal, a agremiação do Morro da Formiga contará com um novo espaço para mostrar seu árduo trabalho, o comprometimento de seus componentes e, claro, o que há de melhor no mundo do samba carioca. Em agradecimento ao carinho e empenho de sua comunidade, especialmente, convida uma atração que promete balançar a todos, o grupo Pique Novo.

Pra dar início à festa, entrará em cena, às 13h30, o grupo Tudo Acontece. Depois, às 15h30, nada mais apropriado: uma apresentação de Mestre Capoeira e cerca de 50 ritmistas, além do casal de mestre-sala e porta-bandeira Mosquito e Jaçanã e das passistas ensaiadas por Magno Show. Às 16h50, segundo a programação, será a vez do grupo Quintal do Clareou balançar o público. Já a atração mais aguardada do dia, o grupo Pique Novo, subirá ao palco às 18h50.

O incansável presidente Antônio Marcos Teles, o Tê, e sua diretoria querem fazer desse dia algo inesquecível.

_ Estamos tomando todas as providências para que tudo corra bem, ou melhor, perfeito. Não me contentarei se assim não for. Dessa forma, pensamos na segurança dos que participarão do evento e da vizinhança, a quem também devemos nosso respeito. Por falar nela, aliás, ciente de que há apartamentos muito pertinho de nós, exigimos que o som esteja a um volume que não extrapole. Não quero deixar a má impressão que ficou quando a escola esteve no local há aproximadamente 20 anos _ declarou Tê.

Sob o comando de Cacau, 18 homens cuidarão da tranqüilidade dos convidados dentro e fora da quadra, que foi pintada e ganhou novos banheiros. Os jornalistas e personalidades que muito contribuem com o sucesso crescente do Império da Tijuca terão um lugar reservado para curtir os shows.

Então, você já sabe, tem um encontro marcado com o Império da Tijuca neste fim de semana. Garanta logo o seu lugar! Ingressos à venda na sede da escola, localizada na Rua Medeiros Pássaro, nº 84, no Morro da Formiga; na Papelaria Nosso Estilo, que fica na Rua Conde de Bonfim, nº 767; na quadra da Tijuca, no Borel, situada à Rua São Miguel, nº 500 (falar com o Sr. Zezé); no salão da D. Rosa, na Rua Leite de Abreu, nº 15; ou nas "lan houses" dos morros da Formiga, Borel e do Salgueiro.

A nova quadra de ensaios da verde-e-branco, vale lembrar, fica na Rua Conde de Bonfim, nº 1.286, na Usina (Tijuca). No local, ingressos para damas custarão R$ 10 e para os cavalheiros, R$ 15. Antecipadamente, nos lugares mencionados acima, as damas pagam R$ 5 e os cavalheiros, R$ 10. Te esperamos lá!

Serviço:

Inauguração da nova quadra do Império da Tijuca - Super show do grupo Pique Novo
Local: Rua Conde de Bonfim, nº 1.286, na Usina.
Horário: a partir das 13h
Ingressos: antecipadamente, R$ 5 (damas) e R$ 10 (cavalheiros); no local, R$ 10 (damas) e R$ 15 (cavalheiros).
Texto: Assessoria
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Festa de lançamento do enredo no Cubango


A Acadêmicos do Cubango promove, no dia 1º de agosto, festa de lançamento do seu enredo 2009 "Afoxé", que fora apresentado pela escola no Carnaval de 1979 e será reeditado. O enredo ganha nova versão e será desenvolvido pelos carnavalescos Léo Morais e Sérgio Silva.

O evento terá início às 21:00 horas, com a apresentação de grupos de pagode, bateria, mestre-sala e porta-bandeira, cantores, passistas e baianas.

A quadra do Acadêmicos do Cubango fica na Rua Noronha Torrezão, 560, Niterói.
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Após operação, Charles Eucy passa bem

O primeiro mestre-sala do Império Serrano Charles Eucy, de 30 anos, acidentalmente atingido por dois tiros, um na perna e outro perto da axila, passa bem depois de operado no Hospital Salgado Filho, no Méier.

Na primeira hora desta quinta-feira, ele estava na companhia do ex-presidente da escola José Marcos da Silva, o Marquinho dos Anéis, de 59 anos, em uma barraca na esquina da Rua Carvalho de Souza com Av. Ministro Edgar Romero, em Madureira, quando Marquinho fora vítima de atentado. Segundo testemunhas, um homem não identificado sacou da arma e atirou de dentro do carro em direção ao ex-dirigente. O homem teria descido do carro e atirado diretamente em Marquinhos, que morreu no local. O caso está sendo investigado no 9º BPM, em Rocha Miranda.

O enterro do ex-presidente Marquinhos dos Anéis será às 15:30 horas no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O corpo é velado na capela A.
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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Definido o enredo de Lucas

A escola de samba Unidos de Lucas, do Grupo C, definiu o enredo para o Carnaval 2009. A agremiação leva para a avenida o enredo "Mente sadia e corpo sadio. Reciclando a consciência para um mundo melhor".

O tema será desenvolvido por uma Comissão de Carnaval e vai abordar questões ligadas a preservação do meio ambiente.

A Unidos de Lucas desfila na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho, no domingo de Carnaval.
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Em Cima da Hora lamenta a morte de Neide Coimbra

Além de ser notoriamente uma imperiana de fé, Neide Coimbra era, acima de tudo, apaixanada pelo Carnaval carioca. Uma prova disso é sua colaboração junto ao G.R.E.S. Em Cima da Hora, cuja presidente, Marilene Lopes, lamenta o falecimento da cigana guerreira: "Neide era a madrinha da Ala de Baianas do Em Cima da Hora. Infelizmente, recebi a triste notícia quando cheguei ao trabalho. Como o enterro será em Sulacap, ficará inviável prestar minha última homenagem, mas a presidente da ala de baianas da escola levará nossas condolências à família de Neide. Todos tínhamos grande carinho por ela. Minha gratidão, aliás, é enorme, pois Neide muito me ajudou, principalmente, em minha primeira gestão".
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Nota do Império Serrano pelo falecimento de Neide Coimbra

Foto: Divulgação

A diretoria do G.R.E.S. Império Serrano, que no início deste mês chorou o falecimento de Oscarino Luiz Santos - um dos fundadores da escola -, agora, e com extremo pesar, comunica o falecimento de Neide Dominiciana Coimbra, que não à toa foi carinhosamente apelidada de "cigana guerreira".

Neide, grande imperiana, que já fora presidente da verde-e-branca, dedicou mais de 30 anos de sua vida à agremiação. Entre suas conquistas está a ascensão do Império Serrano ao Grupo Especial em 2000, além dos inesquecíveis desfiles de 2002 ("Aclamação e coroação do imperador da Pedra do Reino - Ariano Suassuna") e de 2004 ("Aquarela do Brasil"). A Serrinha hoje está triste. A escola anuncia luto de 3 dias.
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Confira a sinopse da Porto da Pedra

Enredo: "Não me proíbam criar. Pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar!"

Carnavalesco: Max Lopes
Pesquisa e texto: Marcos Roza

Apresentação

O enredo é a sedução da curiosidade humana, que revela o poder da descoberta que ao longo dos anos fez com que o homem alcançasse extraordinárias façanhas. Curiar é preciso, é a "doma" da sede do poder, é a influência mística e avassaladora existente em cada um de nós seres humanos, é, talvez, a resposta de uma eterna questão: o que será do amanhã? O fato é que a curiosidade é o principal agente do processo evolutivo e das tendências futuras da humanidade.

Que por um lado, o desejo curioso, "eu quero saber", dá ao homem um absoluto domínio ao desenvolvimento do mundo, e por outro, promove "homéricas catástrofes", o que diz respeito aos fenômenos naturais e a própria natureza humana. E você é curioso?

ABERTURA

GÊNISES: O DELEITANTE PARAÍSO

Acredita-se na criação do universo pela graça divina... Deus criou o céu e a terra.

Deus com sua infinita bondade gerou vida sobre a terra, separou a luz das trevas - criando o dia e a noite. Criou o firmamento a abóbada azul do céu, os mares, as densas florestas, o sol, a lua e os astros. E por fim, criou os seres vivos e abençoou-os dizendo: "Crescei e multiplicai-vos".

A terra estava pronta para receber o rei da criação: o homem. Assim, Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, concedeu-lhe plena autoridade para dominar sobre todas as coisas.

Mas havia, porém, uma observância: que ele jamais comesse o fruto da árvore proibida, para não morrer. A mulher (Eva), induzida pela astuta serpente que afirmava: "Vós não morrereis! Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos abrirão, e sereis como os deuses, conhecedores do bem e do mal". Eis que surge o "pecado original", a serpente apresentou o fruto ao casal (Adão e Eva), que movidos pela curiosidade, isto é, pelo forte desejo de descobrir os mistérios que envolviam o tão precioso fruto, gozaram do livre arbítrio dado pelo criador e comeram do fruto proibido, decifrando o desconhecido.

1º SETOR - A DESCOBERTA DO FOGO

A sedução da curiosidade humana, que revela o poder da descoberta que ao longo dos anos fez com que o homem alcançasse extraordinárias façanhas. E talvez a mais importante delas ou a primeira foi à descoberta do fogo. Acredita-se que o Homem, do período paleolítico, descobriu o fogo observando-o que surgia espontaneamente.

Aos poucos eles perderam o medo e começaram primeiramente utilizá-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, isto também resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser realizadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer.

Como produzir o fogo? Provavelmente observando notaram que o fogo aumentava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, isto indicava que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Assim, descobriram que o atrito entre dois pedaços de madeira seca aumentava a temperatura e produzia chama, que podia ser ativada pelo sopro.

O homem ao descobri-lo aprimora sua utilidade e passa assar a carne e/ou cozinhar vegetais. A se reunir, descansar e se proteger do frio e de ataques de animais ferozes. A descoberta do fogo foi o maior avanço do homem paleolítico, transformando seu modo de vida e gerando um maior entendimento e controle da natureza.

2º SETOR - A CURIOSIDADE DE PANDORA

A Lenda

No início da civilização cada povo, cada sociedade particularmente elaboravam suas explicações para o surgimento das coisas, incorporando todos os fenômenos num contexto sobrenatural, místico, lendário, divino, etc.

Lenda de Pandora significa algo que pode conter, dentro de si, todas as possibilidades, às vezes assustadoras, às vezes maravilhosas, mas sempre surpreendentes, da criação. Um ato decorrente do espírito curioso contra as leis proibitivas criadas no mundo - essas que deveriam servir de empecilho, mas na verdade, serviram de estímulos à curiosidade. Movidos pela curiosidade abriram a caixa de pandora - que no ato ainda tentou fechar a caixa, mas foi inútil, ela estava vazia, com a exceção da 'esperança' que permaneceu presa junto à borda da caixa.

3º SETOR - A ALQUIMIA DO SER

Pensamento Medieval

Durante a Idade Média, precisamente, no século IV o cristianismo foi convertido em religião oficial do Império Romano, passou assumir um papel predominante na estrutura do pensamento medieval. A maneira do homem pensar, agir e conceber nesse período era fortemente influenciado pela doutrina cristã. Entretanto toda e qualquer teoria que não pertencesse ao grupo dominante era radicalmente combatida e muitas delas levaram seus praticantes a morrer como hereges - geralmente em atos públicos.

Tudo era proibido. Os homens, porém, sedentos por respostas elucidativas acerca dos fenômenos ocorridos com a natureza, com a vida humana, com o universo etc. Sentiam necessidade de buscar novos caminhos que levassem ao conhecimento, para melhor entender o sentido da fé cristã e, sobretudo entender o sentido de todas as coisas. No século XIII Santo Tomás de Aquino já caminhava nesta direção, quando para realizar a associação "Razão e Fé", colocava o antros (homem), subordinado a teos (Deus); o bios (natureza) e o cosmos (universo) subordinados ao homem. E concluí: "Ora! A inteligência, a razão provém de Deus e se Deus concedeu ao homem pleno poder para dominar sobre todas as coisas, cabe a criatura - curiosamente - desvendar todos os mistérios que envolvem a vida, a natureza, o universo...

Lá pelos idos dos séculos XIV e XV, os tribunais da Inquisição foram recriados sob forma de uma "Congregação da Inquisição" contra os movimentos da Reforma Protestante e contra as "heresias filosóficas e científicas" saídas do renascimento.

Enfim, o fato é que ao longo dos anos ampliaram-se as indagações, cresceram-se as possibilidades e com elas emergiram-se fantásticas conseqüências no que diz respeito a religião, ciência, arquitetura, artes, literatura, música, teatro e, sobretudo, na mentalidade ampliando os horizontes para uma nova era ? o renascer de um novo mundo. Onde os principais protagonistas serão os homens contemporâneos, pois a base para essa explosão de conhecimentos existentes hoje foi a revolução da "curiosidade" - a Renascença.

4º SETOR - A RENASCENÇA

Homens predestinados e decididos a conhecerem a partir da ciência e das artes os mistérios da vida...

Renascimento é o nome que se dá ao período da história européia, caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico, que vai do século XV ao século XVI. Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas, o renascimento significou um retorno às formas e proporções da antigüidade greco-romana. Este movimento artístico começou a se manifestar na Itália, no século XIV, mais precisamente em Florença, cidade que a esta altura já tinha se tornado um estado independente e um dos centros comerciais mais importantes do mundo, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.

As palavras: deus, homem, natureza, universo, conhecimento e sabedoria à Renascença, nesse contexto, fizeram a "história da curiosidade humana". Numa sociedade que teve suas bases construídas sobre leis proibitivas, curiar foi e será sempre preciso para que o homem continue a enfrentar os mistérios da natureza e do universo em busca do seu conhecimento para renascer em um novo mundo...

5º SETOR - A CURIOSIDADE DO AMANHÃ

Trata-se de um sentimento avassalador de instinto natural do ser humano - a curiosidade. O planeta terra torna-se pequeno para conter tamanha ânsia irreprimível por conhecer segredos ocultos e investigar mistérios desconhecidos.

Aqui a curiosidade é levada aos extremos, o homem aguçado por esse sentimento curioso percorre por diversos caminhos objetivando conhecer o futuro... Estimulado pelos instintos místicos presente em cada um de nós, é conduzido a grandes descobertas e arriscadas aventuras. Essa característica humana, talvez seja o motor que nos levou e nos leva a evoluir de geração a geração, haja vista, que sempre será uma constante; por isso, CURIAR É PRECISO!

O enredo assinala, portanto, a título de apresentação, a criatividade do homem em desenvolver a sua curiosidade, buscando através dos magos, símbolos, signos, astrologia, cartomancia, numerologia, esoterismo, jogo de búzios, etc., não só as explicações dos fenômenos que ocorrem em seu redor, mas, sobretudo, o interesse em descobrir o seu próprio futuro...

6º SETOR - O APOCALIPCE

A curiosidade do homem resulta na sua evolução ou na sua destruição? Em cinco mil anos de história esse avassalador instinto presente no ser humano, proporcionou gloriosas conquistas, mas também gerou atos inconseqüentes: conflitos religiosos, guerras mundiais, haja vista, que ainda são constantes as ameaças de guerras, sobretudo as da guerra nuclear, devido a ambição dos homens. E o que diz respeito ao meio ambiente, causou poluição do ar, dos mares, dos rios etc. Interferiu com a genética no curso natural da vida, além de outros agravantes como os surtos epidêmicos, a fome, a miséria e a violência urbana... Isto é, ao mesmo tempo que curiar é sinônimo de evolução é também de destruição.

7º SETOR - INVENTORES CURIOSOS...

Santos Dumont: o Pai da Criação

A cidade da luz sobre o espírito sorridente da Belle Èpoque apaixonava-se pela ousadia de um brasileiro. Alberto Santos Dumont - o pai da aviação, que no momento de um clima entusiástico dos grandes engenhos humanos voa e controla o vôo pela primeira vez!

Thomas Edison: o Feiticeiro de Menlo Park

Thomas Alva Edison (Milan, 11 de Fevereiro de 1847 - West Orange, 18 de Outubro de 1931) foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção. Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone, Edison é um dos precursores da tecnologia do século XX. Tem um papel determinante na indústria do cinema.

A genialidade de Einstain

Einstein foi um homem livre.

Einstein conclui que sobre os fenômenos gravitacionais, que não existe embaixo nem em cima no Universo, no sentido de que os objetos caíam por serem puxados para baixo na direção de um centro de gravitação. O movimento de um corpo se deve unicamente à tendência da matéria para seguir o caminho de menor resistência.

E prova, por meio de uma série de fórmulas matemáticas, a curvatura do espaço, cujo ponto principal da teoria é: a distância mais curta entre dois pontos não é uma linha reta, mas uma linha curva, pois que o Universo consiste numa série de colinas curvas, e todos os corpos do Universo caminham em redor das ladeiras curvas dessas colinas. Na verdade, não existe movimento em linha reta em nosso Universo. Um raio de luz, que viaje de uma estrela remota em direção a Terra é desviado ao passar pela ladeira do espaço que rodeia o Sol. Einstein calculou matematicamente o ângulo reto desse desvio, que foi revelado correto no eclipse de 1919.

O inventor do rádio - as ondas sonoras

Você, também, deve ter aprendido que o inventor do rádio foi um italiano chamado Guglielmo Marconi. Mas provavelmente nunca ouviu falar de Roberto Landell de Moura, o padre brasileiro responsável por fazer em 1894 (dois anos antes de Marconi) uma experiência pioneira de radiodifusão - mas que acabou menosprezado pelos registros históricos.

Landell tentou convencer o governo a financiá-lo. Seu plano incluía uma demonstração envolvendo dois navios da Marinha. Ao ser perguntado sobre a distância que os navios deveriam ficar um do outro, o padre perdeu uma incrível chance de ficar calado. Respondeu: "Coloquem-nos na maior distância possível, pois esse invento um dia permitirá até conversas interplanetárias!" Foi o suficiente para ser taxado de louco e curioso por querer falar com ETs. Desiludido com a falta de apoio acabou abandonando a ciência e dedicando-se exclusivamente à vida religiosa. Contudo foi Marconi que patenteou seu invento em 1896 e depois criou a Companhia Marconi para usar comercialmente seu invento. Sendo, realmente, o primeiro a investir na utilização comercial do rádio.

8º A NOVA ERA: O BRASIL DA ESPERANÇA

Curiar é Preciso

Curiar é preciso. Ato de curiar gera novas invenções e atitudes para se salvar o planeta. Gera o Brasil da Esperança onde curiar significa evolução à preservação.

Neste sentido o enredo "Não me proíbam de criar. Pois preciso curiar! Sou o país do futuro e tenho muito a inventar..." É a consciência coletiva para formação de um Brasil de Esperança. Do qual o rugir prodigioso do Tigre da Unidos do Porto da Pedra, no enredo, representa a fraternidade, a cidadania e a igualdade...

E é no palco desse encontro mágico e universal chamado carnaval que a Unidos apresenta a sua "Nação Vermelha e Branca" - crianças e idosos, homens e mulheres revertendo o cotidiano das comunidades brasileiras através da realização de trabalhos sócio-culturais permitindo-lhes alçar vôo à novas tendências e a descoberta de novas possibilidades de vida.

Não serão as crianças que desvendariam os mistérios do mundo? Ou a riqueza da sabedoria humana? E se tratando dessas referências celestiais: assim como a Unidos do Porto da Pedra faz de sua "Nação", a divina luz de seus propósitos sociais, Brasília, esotericamente mencionada como a terra do amanhã, é a fonte da sabedoria, manto da riqueza esotérica, laço da fusão de todas as raças, credos e filosofias... É a existência da humanidade, a base de pouso da "fênix", que de asas abertas repousa sobre do planalto central. De pedra sobre pedra, Brasília preciosa é o significado da vida eterna, é a busca incessante de um novo templo da paz entre todos os homens...

Assim, a "Nação Vermelha e Branca se tinge de Verde e Amarela formam o "universo" dos impulsos curiosos que elevam à evolução da humanidade e à verdadeira "ciranda da vida": um lugar místico e extraordinário, o palácio de todas as cores, chamado BRASIL!
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Vigário Geral lança enredo

O Acadêmicos de Vigário Geral, do Grupo C, promove festa de lançamento do enredo para o Carnaval 2009 "Água, fonte de vida: Um grito de alerta ao patrimônio da Terra!", de autoria do carnavalesco Laerte Gulini. O evento acontece no próximo domingo, às 15:00 horas, na quadra da agremiação.

O evento será animado pelo Grupo do Afroreggae e convidados. Na ocasião, haverá apresentação dos figurinos das fantasias e a entrega da sinopse.

Em 2009, o Acadêmicos de Vigário Geral desfila na Estrada Intendente Magalhâes, em Campinho, no dia 22 de fevereiro.

A quadra da escola fica na da Rua Alvarenga Peixoto, 60 - Vigário Geral.
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Boiadeiros convidam para o Boi com Angu

Foto: Divulgação



A diretoria do Boi da Ilha promove o Boi com Angu no próximo dia 27, na Associação Atlética Portuguesa. O típico cozido da culinária mineira será preparado pelas tias Neném, Alzira e Jurema.

Na ocasião serão apresentados os contratados o carnavalesco Sandro Carvalho, o diretor geral de Harmonia Valdo Rosa, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Andréa e Marquinhos (foto), além da nova equipe de bateria, liderava por Mestre Felício, o novo comandante dos ritmistas.

O evento conta com apresentação especial de um grupo do Corpo de Baile do Theatro Municipal, o grande homenageado do Boi da Ilha ano que vem, quando a escola insulana levará para a Avenida o enredo "Abram-se as cortinas! Bravo! 100 anos do Theatro Municipal em cena aberta na Sapucaí". A camisa oficial do Carnaval 2009 será lançada, e vendida a R$ 15, durante a festa.

A Associação Atlética Portuguesa fica na Rua Haroldo Lobo, nº 400 - na Ilha do Governador.

Entrada: R$ 5,00
Aluguel da mesa: R$ 10,00
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Perdemos Neide Coimbra, a Cigana Guerreira

Foto: Alexandre Omi
Na noite desta terça-feira, às 22:40 horas, falaceu Neide Dominicina Coimbra, de 67 anos. Ela foi presidente do Império Serrano entre 1999 e 2005. Neide Coimbra estava internada desde quarta-feira da semana passada no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Ela deixa três filhos.

De acordo com Claudinho, filho de Neide e ex-mestre-sala do Império, a mãe sofria de um forte quadro de depressão e anemia. "Fomos pegos de surpresa. Os médicos tentaram reverter o quadro, mas não foi possível", disse o filho.

O corpo de Neide é velado na Capela F do Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O sepultamento será às 16:30 horas.



Cigana Guerreira

Segundo o atual presidente da escola, Humberto Soares Carneiro, a estréia dela aconteceu em 1974, na Ala Desacato. Neide desfilou como uma das sereias do inesquecível Carnaval de 1976 e, a partir de então, participou como destaque e integrando vários departamentos do Império Serrano.

Em virtude do culto a uma cigana e da forma como administrou a agremiação, com muita garra e mãos de ferro, Neide, que era espírita, ganhou o apelido de cigana guerreira e assim passou a ser chamada no mundo do samba.
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terça-feira, 22 de julho de 2008

Machine no Amarelinho

Foto: Divulgação

O quadro de diretoria da Corações Unidos do Amarelinho ganha mais uma contratação.
José Carlos Machine, mais conhecido como Machine, coordenador dos ensaios técnicos da LIESA, compõe o time da estreante na Avenida Marquês de Sapucaí em 2009, pelo Grupo B.

Sobre a sua função, Machine explica: “Eu vim assessorar o Presidente (Ricardo Fradique) em todo o Carnaval; na harmonia com o Marquinho, o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, o carnavalesco, enfim, vou coordenar os assuntos de carnaval da escola”, explica ele.

O enredo da Corações Unidos do Amarelinho para 2009 é “O Grito de Amor e Rebeldia de uma Pátria Livre”, do carnavalesco Humberto Abrantes. A escola vai desfilar na terça-feira de Carnaval.
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Reunião da ala dos compositores do Arrastão de Cascadura


Na próxima 5ª feira, dia 24, a partir de 20:00 horas, acontece a reunião da ala dos compositores do G.R.E.S. Arrastão de Cascadura, com participação da comissão de Carnaval da escola. A ala continua aberta a novos integrantes. É importante lembrar que o prazo final da entrega dos sambas é no dia 19 de agosto, com um CD e dez cópias da letra do samba.

No Carnaval 2009, o Arrastão de Cascadura será a 12ª escola a desfilar pelo Grupo B, com o enredo "E foram felizes para sempre... A química perfeita das duplas" que tem como autor do enredo Heriton Bakury.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Feijoada Imperial brinda 3 anos com casa cheia


Foto: Dilvulgação

Não poderia ter sido melhor. Às 21h, horário de encerramento da Feijoada Imperial, a quadra ainda estava cheia. E assim, os 3 anos de sucesso do evento foram coroados pelo público cativo que curtiu as apresentações da bateria do Império Serrano, do 2º casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego e Rafaela, além de, é claro, Jorginho do Império e seus convidados, que incendiaram a nação imperiana.

Tia Néia, que começou a preparar a feijoada, e sozinha, para cerca de 200 pessoas, estava toda prosa. Afinal, não tardou para que logo precisasse botar água no feijão. Ela e sua equipe de sorridentes cozinheiras ontem serviram em torno de 1200 pessoas que não se importaram em aguardar na fila, cujo tamanho impressionou.

Bastante animado também estava o casal Conceição e Fernando. Os apaixonados pombinhos, que se divertiram com os amigos, se conheceram durante uma Feijoada Imperial, em janeiro de 2006. "Uma amiga em comum comemorou seu aniversário na feijoada. Eu e Fernando conversamos, trocamos telefones, mas só voltamos a nos encontrar em março, também na quadra da escola. Dessa vez, nos conhecemos um pouco mais e, finalmente, marcamos de nos ver no dia seguinte, quando então ficamos juntos", contou Conceição, que é ritmista da verde-e-branca.

Atendendo a um convite do imperiano Cizinho, o cantor e compositor Adalto Magalha – autor de sambas-enredo da Unidos da Tijuca, Estácio de Sá, Cabuçu, Salgueiro, Tradição, entre outras agremiações – foi uma das atrações desta edição do evento. "A Feijoada do Império Serrano é um sucesso de sabor e de organização. Muita gente aguarda ansiosamente pelo terceiro sábado do mês, quando o encontro não pode ser em outro lugar, senão na quadra da escola. Não à toa, não há quem não goste da verde-e-branca. _ disse ele, que aproveitou para elogiar a diretoria e os compositores do Império. _ Quero parabenizar a direção pelo trabalho que vem fazendo e desejar-lhe mais uma excelente gestão. Devo exaltar ainda a ala de compositores, que tem se mostrado competente ao longo de sua história e também nos últimos carnavais", concluiu o artista.

O show da bateria que, desta vez, não contou com a presença de Mestre Átila –, ele estava prestigiando uma festa da Unidos de Vila Maria, em São Paulo, com 80 ritmistas, bem como integrantes de outros segmentos –, foi acompanhado por Dhandara da Silva Santos, de 10 anos, neta do saudoso Mestre Fuleiro. No palco, ela sambou e mostrou que entende do riscado. "Eu aprendi com a minha mãe. Quero ser rainha de bateria, como a Quitéria. Eu sei que meu avô sempre dizia que a neta dele seria rainha de bateria do Império Serrano... Todo mundo fala que ele era um homem muito bom", declarou a menina, que logo levou uma das mãos aos marejados olhinhos.

Texto: Assessoria

Fotos do 3º aniversário da Feijoada Imperial








Fotos: Dilvulgação

domingo, 20 de julho de 2008

Leão de Nova Iguaçu entrega sinopse

A escola Leão de Nova Iguaçu entregou sua sinopse durante a feijoada que aconteceu no último sábado, dia 19, na quadra da agremiação. Nos dias 22 e 29 de julho, a partir de 20 horas, serão realizadas reuniões de explanação do enredo para os compositores que queiram concorrer com samba-enredo. As reuniões aocntecem na quadra de ensaio, que fica na Rua Mario José da Fraga, 40 Santa Eugenia –Nova Iguaçu.



Sinopse do Carnaval 2009

Enredo: "Da pré historia ao carnaval, o Leão conta a sua historia!"
Presidente- Emerson Mattos
Autores do enredo e carnavalescos - Marco Aramha & Marcyo de Olliveira


Meu rugido atravessa horizontes faz tremer os mais fortes como um aviso de minha presença. Reino com a força de minhas garras e mandíbulas, na imponência de minha soberana majestade, sou o grande caçador, o mais voraz dentre os carnívoros, admirado e reverenciado. E para lhes contar minha historia me personifico em samba, fantasia e ao som da bateria.

Deste a pré-história sou conhecido dos homens que me pintavam nas paredes das cavernas.

Na áfrica onde vivo livre, sou admirado por varias tribos que se espelham em minhas virtudes.

Na china lugar onde nunca existi, fui reverenciado por mandarins em ricas imagens como guardião em suntuosos palácios, e na dança do leão abro cortejos e festivais ate os dias de hoje.

Na antiga Pérsia ganhei asas para adornar palácios e templos.

Espelho de bons e justos reis e soberanos, na era medieval, onde fui símbolo de realeza e força.

E terríveis tiranos que se comparam a minha ferocidade selvagem.

Na Índia personifico Nrsimhadeva homem leão de pele dourada protetor espiritual dos homens de bom coração.

Meu lado mais obscuro foi visto na Roma antiga onde devorava os cristãos no Coliseu.

Na mitologia grega empresto parte de meu corpo a enigmática esfinge e a terrível quimera.

Como Leão da Neméia, animal invulnerável, fui sufocado por Hércules, que transformou minha pele em manto. Para celebrar o feito bravio do herói, Júpiter soberano do Olímpio, me levou aos céus entre astros e estrelas e me transformou na constelação do leão, que rege os destinos dos leoninos através da astrologia que tem o sol como astro rei.

Na arte simbolizado na heráldica de mil bandeiras, moedas e símbolos mundo fora.

Misticamente simbolizo a força e o mundo nas cartas do tarô.

Nos ditos populares sou comparado aos homens de cabelos fartos como tendo juba de leão.Dizem tambem forte como um leao. Quando a fome aperta dizem ser famintos como um leão. Ou a mãe que defende sua família como uma leoa.

E o palpite de sorte na dezena ou no milhar.

No imposto de renda não sonegar para não cair nas garras do leão.

No samba muitos sambistas podem ter minhas virtudes porem em São Paulo, na terra da Garoa como leão de paz e de guerra, represento o mais lindo presente de pai para filha, a escola de samba Leandro de Itaquera, e na cidade maravilhosa do Rio de janeiro no bairro do Estácio o verdadeiro berço do samba em vermelho e branco a escola de samba Estácio de Sá.

Na baixada fluminense entre batalhas e glorias, sob o jubileu de rubi comemoro quarenta carnavais como símbolo maior, adorado e amado por antigos leoninos, que tal como a arte, apresentam a nova geração de leoninos que rugem mais alto, que sou o samba, sou leão, patrimônio cultural, orgulho do meu carnaval, a força e garra da escola de samba Leão de nova Iguaçu.


Marco Aramha
Marcyo de Olliveira

3º edição do Encontro Internet-Carnaval comemora 10 anos da Rio-Carnaval


O Centro Cultural José Bonifácio, foi palco neste sábado, 19, da 3º edição do encontro Internet-Carnaval. Juntamente com o evento, a Rio-Carnaval, a primeira lista de discussão sobre assuntos carnavalescos da Internet, comemorou aniversário de 10 anos de fundação. O criador da lista Felipe Ferreira, estava presente e foi o mediador da mesa de debates que contou com a participação dos jornalistas Simone Fernandes, Roberta Carvalho e Marcelo Mello, além do Puxador e Pesquisador Ricardo Delezcluze.

O encontro visava discutir a relação do Carnaval com a Internet. Nos últimos 10 anos, o público que gosta de carnaval pôde acompanhar, tudo relacionado ao tema, participando de fóruns e listas de carnaval. A Lista Rio Carnaval foi laçada em 15 de julho de 1998, e reuniu uma série de amigos no campo virtual. A partir das discussões que ocorriam no site, os membros decidiram fazer um encontro real, sete anos após o lançamento dessa lista, para trocarem idéias sobre a relação carnaval-internet.

Além do tema em destaque, foram abordados conforme o decorrer das discussões diferentes assuntos, desde a relação entre os novos sites (como as comunidades sobre escolas de samba existentes no Orkut) e as listas de discussões mais antigas, passando pela importância do Carnaval como notícia e o espaço dedicado ao mesmo na mídia impressa, até a criação de ligas de escolas de samba virtuais. Outro tema de grande relevância foi citado pela jornalista Simone Fernandes, no qual ela destacou a importância da integridade das notícias que circulam nos sites ou listas de carnaval. Segundo Simone, “...todo mundo que escreve nesses fóruns, tem que ter um cuidado extremo antes de postar alguma coisa”, pois existem muitas pessoas que utilizam as listas de discussões para disseminar boatos e mentiras.

Para a jornalista e pesquisadora cultural, Roberta Carvalho, a internet oferece uma amplitude e uma liberdade muito grande e é isso que a encanta. As pessoas têm a oportunidade de opinar e/ou comentar sobre qualquer notícia e muitas vezes não precisam nem se identificar. Ele disse também que na internet dá para se habituar mais às necessidades do leitor, já nos jornais impressos, fica mais difícil por conta da tradição e dos vícios dos próprios jornais.

O jornalista e jurado do Estandarte de Ouro, Marcelo Mello, disse que as escolas de samba poderiam ter um espaço maior na imprensa e que o assunto “samba” tem muita importância. Como exemplo, o jornalista citou a morte de Jamelão, que não gostava de dar entrevistas aos jornalistas, mas que na sua morte houve uma grande cobertura. “Jamelão era um personagem, por isso, teve uma cobertura jornalística tão grande”, disse Marcelo.



O pesquisador Ricardo Delezcluze encerrou a mesa-redonda falando sobre os desfiles de Escolas de Samba Virtuais. Segundo ele, essas escolas já existem há seis anos e a Liga foi fundada por um menino de 13 anos, Miguel Paul. O número de adeptos a esse novo estilo do carnaval cresceu e profissionais que trabalham em escolas de samba reais, também passaram a fazer parte dos desfiles virtuais.

Após a mesa de debates, foram apresentados os resultado da enquete os melhores da década (1999/2008): Os melhores sambas do Grupo de Acesso, os melhores enredos, os melhores desfiles e os melhores sambas do Grupo Especial na voz de Paulinho Mocidade. Em clima de confraternização, deu-se início a terceira e última parte do evento, um coquetel comemorativo aos 10 anos da primeira lista de carnaval da Internet, a Rio-Carnaval.

Por Mariana Barreto e Vitor Hugo Tavares
Fotos: Wilson Infantino

sábado, 19 de julho de 2008

Morre ex-rainha de Bateria da Mangueira



A presidente da Estação Primeira de Mangueira, Eli Gonçalves, a Chininha e a Ala da bateria lamentam o falecimento da ex-rainha de bateria 2006, Jaqueline Nascimento Silva, na madrugada deste sábado, vitima de acidente de carro na cidade de São Paulo. O enterro será no domingo (20) às 13h, no cemitério de São João Batista, em Botafogo.

Confira a sinopse do Amarelinho


ENREDO: "O grito de amor e rebeldia de uma pátria livre"


Presidente – Ricardo Fradique
Carnavalesco: Humberto Abrantes



“O Hino Nacional Brasileiro é uma das mais belas obras
Do repertório nacional.
Uma bem estruturada composição musical somada a um
“Poema de rara inspiração cívica”.

Introdução

A identificação do povo com o Hino Nacional é muito importante para que ao ouví-lo ou cantá-lo possa se ter a sensação de que ele é realmente o porta voz da nação, da alma do povo.
Você mesmo já não se emocionou várias vezes ouvindo o Hino Nacional brasileiro?
Este é um tipo de sentimento patriótico do qual mesmo as pessoas mais frias e calculistas não conseguem escapar.
A música do Hino Nacional foi composta em 1822 por Francisco Manoel da Silva para comemorar a Independência do Brasil. Sua Letra foi composta em 1909 por Joaquim Osório Duque Estrada e oficializada em 1922 pelo Decreto número 15.671 de 06 de setembro de 1922 para as comemorações do centenário da Independência.
Comemoramos em 2009, 100 anos da letra de nosso Hino Nacional que apresenta algumas variantes, mas em linhas gerais segue o original de 1909. Seu projeto original encontra-se na Biblioteca Nacional.

HINO NACIONAL BRASILEIRO

Música – Francisco Manoel da Silva
Letra – Joaquim Osório Duque Estrada
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte

Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido
À imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada
Entre outras mil
És tu Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria Amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplendido,
Ao som do mar e a luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
“Nosso bosque tem mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.

Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve!Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado

Mas se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil!




1º Setor: "DA DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA À ABDICAÇÃO AO TRONO"

A COMPOSIÇÃO DO HINO NACIONAL.

No final de agosto de 1822, D. Pedro viajava para a província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio.
Apesar de ter servido de instrumento do interesse da aristocracia rural à qual convinha a solução monárquica para a Independência, não se deve desprezar seus interesses próprios. Tinha formação absolutista e por isso se opusera a revolução do porto, liberal.

Da mesma forma a política recolonizadora das cortes desagradou à opinião pública brasileira. É é nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o partido brasileiro. Assim, se a independência do Brasil pode ser vista, objetivamente como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início um compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do príncipe.

Ao voltar de Santos, parando as margens do Riacho Ipiranga, D. Pedro de Alcântara recebeu uma carta com ordens de seu pai, para que ele voltasse para Portugal, se submetendo ao Rei e as cortes. Vieram juntas duas cartas, uma de José de Bonifácio que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina, apoiando a decisão do ministro. D. Pedro de Alcântara impelido pelas circunstâncias pronunciou as famosas palavras.

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Rompendo os laços de união política com Portugal, em 07 de setembro de 1822. Ao chegar à capital, Rio de Janeiro em 12 de outubro foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I e coroado em 01 de dezembro.


“O NASCIMENTO DO HINO BRASILEIRO”

Para comemorar a Independência do Brasil, Pátria livre de Portugal, Francisco Manoel da Silva compõe a música do Hino Nacional, símbolo sagrado da Pátria. O compositor ainda não chegara aos 30 anos e escreveu os primeiros compassos no balcão de um armarinho situado na Rua Senador dos Passos esquina com Regente Feijó. Essa casa comercial era também o ponto de reunião de um grupo de amigos e cultores da música: Francisco Manoel da Silva, Laurindo Rebelo, o célebre poeta lagartixa, Bento Fernandes das Mercês, José Rodrigues Cortes, e o proprietário da loja, o clarinetista amador, José Maria Teixeira. O Compositor fez a música sobre uns versos do desembargador e poeta Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva que circulava entre os patriotas.

OS BRONZES DA TIRANIA
JÁ NO BRASIL NÃO ROUQUEJAM
OS MONSTROS QUE A ESCRAVIZAM
JÁ ENTRE NÓS NÃO VICEJAM
EIS QUE DESATA
DO AMAZONAS
ATÉ O PRATA.

Com a independência começou o Primeiro Reinado. D. Pedro I foi aclamado imperador no dia 12 de outubro de 1822, e no início de 1823 convocou a Assembléia Constituinte. A intenção de D. Pedro I era de organizar politicamente o país, fazendo um Império exemplar para o resto da América. Mas ele fracassou, pois havia muitas divergências entre os deputados e o Imperador oriundas da ambição deste em ter um poder pessoal (Poder moderador) acima do Judiciário, do Executivo e do Legislativo. Queria o Imperador ser um soberano absolutista, e ao perceber que não teria o apoio da burguesia, dissolveu a Assembléia Constituinte em novembro de 1823, após o envio de tropas, e mandou prender alguns deputados. Aquela época queria os liberais a criação de uma constituição nos moldes da Carta Constitucional Americana, com ampla participação da aristocracia agrária, apoiada em ideais democráticos. Acabaram por criar um prospecto que, dentre outras medidas, limitava a participação tanto do Imperador, grande parte das decisões seriam tomadas pela Câmara e Senado, quanto das camadas médias e baixas da população, bem como os comerciantes. Tal documento passou a história como a “Constituição da Mandioca” por ter se baseado em alqueires de mandioca para criar o voto censitário. Portugueses, ricos comerciantes, porém sem mandioca, não poderiam participar, camadas médias e baixas urbanas, também não. Uma vez dissolvida a Câmara que criaria a constituição, D. Pedro I, reuniu 10 cidadãos de sua inteira confiança pertencente ao parido português que, após algumas discussões a portas fechadas, redigiram a “Primeira Constituição do Brasil”, outorgada no dia 25 de março de 1824 na forma como queria o Imperador. Foi criado assim o Poder Moderador que conferia amplos poderes a D. Pedro I. Dentre as arbitrariedades poderia o Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, nomear e destituir Senadores, eleger interventores provinciais. Embora a Constituição de 1824 determinasse que o Regime fosse Liberal, o governo de D. Pedro I foi sempre autoritário e ele, frequentemente, impunha sua vontade. Este impasse constante gerou um conflito com os Liberais, que cada vez mais o viam como autoritário. Preocupa a todos também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa. Na Constituição de 1824 foram definidas as primeiras regras do sistema eleitoral brasileiro. Foi criada a Assembléia Geral, órgão máximo do Poder Legislativo Nacional, composta pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, cujos integrantes eram escolhidos pelo voto dos cidadãos. As eleições no Império eram indiretas, isto é, o pleito se dava em dois graus. No primeiro grau, exercido pelos eleitores de paróquia, votavam os cidadãos de no mínimo 25 anos de idade e 100 mil réis de renda anual, e eram escolhidos os eleitores de segundo grau, estes também conhecidos como eleitores de província, elegiam os Deputados. Os Senadores eram eleitos pelo Imperador. O voto era obrigatório para os cidadãos, mas
brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas. Foi na verdade uma disputa entre aliados do partido português favorável ao imperador e os Liberais do partido brasileiro, opositores ao mesmo. Este episódio teve importância primordial na crise política que resultaria na abdicação de D. Pedro I em 07 de abril de 1831.

Por ocasião da abdicação de D.Pedro I, um “Hino” começa a se popularizar sob o título de “HINO 07 DE ABRIL”, a mesma música de Francisco Manoel da Silva, que foi composta para homenagear a independência do Brasil ganha nova letra para expressar um novo sentimento de sua população. Nos primeiros dias de abril as ruas viviam momentos de grande inquietação: grupos exaltados passaram a defender a necessidade de um governo republicano. A imprensa pregava o dever sagrado de resistência à tirania. A pressão continuava e no dia 05 de abril D.Pedro I constitui um novo ministério. O Ministério dos marqueses, no dizer do historiador Werneck Sodré, “todos notáveis pela sua impopularidade”. No dia 06, desde o amanhecer numerosos grupos concentraram-se no campo da aclamação, local onde D. Pedro I fora feito imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, onde circulava boatos de represálias do Imperador a oposição.

Às 23 horas, a população ali reunida veio juntarem-se os corpos de tropas sob o comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Na madrugada do dia 07 de abril de 1831, não conseguindo contornar a crise, D. Pedro I apresentou o ato de abdicação ao trono. Naquela mesma madrugada deixou o palácio sem se despedir do filho de cinco anos, seu herdeiro, mas enviando-lhe posteriormente uma correspondência na qual assinalava que:

“Me retiro para a Europa para que o Brasil sossegue, o que Deus Permita, e possa para o futuro chegar aquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus meu amado filho, receba a benção de seu pai, que se retira saudoso e sem mais esperança de o ver”.

No dia 08 de abril, D. Pedro I envia esta mensagem a Assembléia em que comunica ter nomeado como tutor de seu filho, segundo a Constituição, Capítulo V, artigo 130, José Bonifácio de Andrada e Silva e pede:

“A Augusta Assembléia Geral que se digne confirmar esta minha nomeação”, eu assim o espero, confiado nos serviços que de todo meu coração fiz ao Brasil, e em que a Augusta Assembléia Geral não deixará de querer aliviar-me desta maneira um pouco as saudades, que me atormentam, motivadas pela separação de meus caros filhos e da Pátria, que adoro.


2º SETOR: "DA ACLAMAÇÃO À COROAÇÃO DE D.PEDRO II”
“O FORTALECIMENTO DO HINO NACIONAL”

Este novo acontecimento histórico, a coroação de D. Pedro II, faz a música do “Hino Nacional brasileiro” sofrer uma adaptação em sua letra para exaltar o novo soberano brasileiro.

“Negar de Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper”.

E colocar a música cada vez mais fortalecida no coração dos brasileiros.

Do período de Regência até o Golpe da Maioridade grandes revoltas aconteceram pelo Brasil, entre elas:

Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha: são os nomes pelos quais ficou conhecida uma revolução ou guerra regional de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil, a então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, e que resultou na declaração da independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Foi de 1835 a 1845, é o conflito armado mais duradouro que ocorreu no continente americano. Em 01 de março de 1845 assinou-se a paz.

Revolta dos Malês: A chamada revolta dos Malês, registrou-se de 25 a 27 de janeiro de 1835 na cidade de salvador, capital da então Província da Bahia. Consistiu num levante de caráter racial, de escravos africanos das etnias hança e nagô, de religião Islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos.

Cabanagem: Foi uma das mais importantes revoltas nativistas do período da regência. Ocorreu entre 1835 e 1840 e destacou-se pelo seu caráter eminentemente popular, onde os cabanos (moradores de cabanas nos vilarejos ribeirinhos e que deram nome ao movimento) índios, negros e mestiços foram os personagens principais. A Cabanagem representa um prosseguimento das manifestações que se desenrolaram na província do Grão-Pará desde a independência do Brasil.

Balaiada: A Balaiada foi uma revolta que eclodiu na província do Maranhão, entre os anos de 1838 a 1841. Recebeu este nome devido ao apelido de uma das principais lideranças do movimento, Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio, (devido aos cestos, objetos que ele fazia). A Balaiada se distingue das outras revoltas que eclodiram no período regencial por ter sido um movimento eminentemente popular contra os grandes proprietários agrários da região. As causas da revolta estão relacionadas às condições de miséria e opressão a que estava submetida a população pobre da região.

A Assembléia Nacional, entretanto, tinha poderes para antecipar a maioridade de D. Pedro. Foi então fundado o Clube da Maioridade, organização política cujo objetivo era lutar pela emancipação da maioridade do príncipe afim de que ele pudesse assumir o trono. O Clube da maioridade teve o apoio das classes dominantes e uniu políticos e progressistas e parte dos regressistas. Em 1840, a Assembléia nacional aprovou a antecipação da idade do príncipe Pedro de Alcântara. Era a vitória do Clube da Maioridade. Assim o jovem Pedro foi aclamado Imperador-mor, com o título de D. Pedro II em 23 de julho de 1840. Iniciava o Segundo Reinado, período que durou quase meio século. (1840-1889).


3º SETOR: “A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E A OFICIALIZAÇÃO DO HINO NACIONAL”

A CRISE NO SISTEMA MONÁRQUICO E O FORTALECIMENTO DO HINO.

A crise no sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões como a interferência de D. Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica.

As críticas feitas por integrantes do exército brasileiro que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra.

A falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do oeste paulista, que desejavam obter maior poder político já que tinham grande poder econômico.

A classe média mudara também. Com o surto empresarial ela ganhou muito mais oportunidades, crescendo em número e importância. O palco em que se exibia era a cidade: São Paulo, Salvador, Recife, Belém... Um pouco por toda parte, mas onde de fato se podia constatar seu avanço era na rua do ouvidor, no Rio. No footing de todas as tardes, viam-se moças e rapazes vestindo a moda parisiense, consumindo coisas raras e sofisticadas, comentando acontecimentos de além-mar como se tivessem ocorridos a dois passos dali. Empregados de bancos, da justiça, médicos, advogados, militares, estudantes, padres, artesãos, multidão colorida e pretensiosa acotovelavam-se numa viela estreita como as de Roma antiga. O espetáculo hoje nos faria rir, miúdo e ridículo, mais era o que o tempo poderia oferecer de novo.

Ao mesmo tempo a princesa Izabel havia apostado com o Senador Cotegipe que faria a abolição. Na verdade ela não o fez. A abolição resultou de um lado, do desenvolvimento econômico do país e do outro da campanha abolicionista. A princesa apenas assinou a lei que declarava extinta a escravidão e que o Parlamento votara por unanimidade. Lei Número 3.355 de 13 de maio de 1888.

Art. 1º - É declarada extinta a escravidão no Brasil.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Assim que a princesa Izabel encontrou com o Senador Cotegipe ela lembrou-lhe:

Então, ganhei ou não a aposta?

E Cotegipe respondeu: Ganhou, mas perdeu a coroa.

Cotegipe podia ser chamado de tudo, menos de burro. Se a princesa não tivesse entendido sua profecia, ele lhe mostraria que o regime imperial se apoiava nos donos de escravos e, com a abolição, perdera este apoio
Ao ser proclamada a República os que pretendiam apagar todos os vestígios do velho regime, pensaram logo em substituir a música de Francisco Manoel da Silva e não sossegaram enquanto não foi aberto um concurso para a escolha de um novo Hino Nacional brasileiro. Foi marcada para a tarde de 20 de janeiro de 1890 a escolha solene do melhor Hino concorrente. Mas, no dia 04 desse mesmo mês, um vibrante artigo do crítico musical, Oscar Guanabarino, abriu a questão em favor do “velho Hino” de Francisco Manoel da Silva. Argumentava que o Hino Nacional Brasileiro, nunca fora considerado pelo povo como o Hino de D. Pedro II, mas como o Hino da Pátria.

... E perguntava a Deodoro da Fonseca:

“Marechal, nos campos do Paraguai, quando a frente das colunas inimigas a vossa espada conquistava os louros da vitória e as bandas militares tangiam o Hino Nacional. Qual era a idéia, o nome que acudia a vossa mente no instante indescritível de entusiasmo. Pátria ou o Imperador? E apelava: Decidi, portanto, digno cidadão, de acordo com a resposta de vossa consciência..

NO mesmo dia Deodoro da Fonseca, declarava pessoalmente a Guanabarino: “Li seu artigo e estou de pleno acordo”.

Quando no dia 15 de janeiro, a Marinha, tida por alguns como monarquistas foi saudar o Ministro Wandenkolke e o novo governo, no palácio Itamaraty, o Major Serzedelo, em nome da imprensa e do povo, fez um pedido a Deodoro da Fonseca: Que o antigo Hino Nacional fosse considerado o da Pátria. O Marechal deu um sinal de assentimento a Benjamim Constant, e este declarou que o Hino Nacional seria conservado como o “HINO DA NAÇÃO BRASILEIRA”. Logo depois as bandas de música do exército e a do 23º de Infantaria atacaram o Hino de Francisco Manoel da Silva e Deodoro comovido, foi aclamado no meio de um delírio geral. Em o PAIZ, dois dias depois, Guanabarino comentando o ocorrido, exortava os milhares a guardar: “Esse HINO que ouviste na infância. Ele representa uma idéia nobre, um nome respeitável, encerra a história de vossas glórias e atesta vossa gratidão” E como não era mais possível ao governo provisório, cancelar o concurso, ficou resolvido que este apontaria não o “HINO NACIONAL BRASILEIRO”, que continuava sendo o de Francisco Manoel da Silva, mas o Hino da Proclamação da República.

E foi assim, que às 13 horas do dia 20 de janeiro de 1890, no Teatro Lírico diante do Marechal Deodoro, com seus ajudantes de ordens, dos Ministros, do Interior, da justiça, da Guerra e da Agricultura, foram executados, sucessivamente, por banda regida por Carlos de Mesquita, os quatro hinos finalistas: Francisco Fraga, J. Queiroz, Alberto Nepomuceno e Leopoldo Miguez. Muito aplaudidos, a comissão julgadora composta por, Alfredo Bevilaqua, Frederico do Nascimento, Carlos de Mesquita, Paulo Porto Alegre e Miguel Cardoso, confirmou o veredicto do público, concedendo a palma ao hino de Leopoldo Miguez, que como os demais, fora feito sobre os versos de Medeiros e Albuquerque.

Deodoro e os Ministros assinaram então, os decretos de oficialização do HINO NACIONAL e o do HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, e retornaram ao camarote, de onde o Ministro do Interior fez a respectiva leitura. A Banda repetiu o hino escolhido e, a pedido do público, foi também executado o HINO de Francisco Manoel da Silva, o que iria produzir no público presente uma emoção indescritível..
Confirmava-se assim, entre todos, a impressão do Marechal Deodoro, o qual, ao ouvir pela primeira vez, o hino de Miguez, dissera:

“PREFIRO O VELHO”

4º Setor: “O HINO DA NAÇÃO BRASILEIRA”

Ao “HINO NACIONAL BRASILEIRO”, só faltava uma letra a altura. O escritor Coelho Neto, em 1906, subiu a Tribuna da Câmara dos Deputados e propôs que se fizesse, para ele, “UM POEMA CONDIGNO”.

Em 1908, O Ministro da Justiça, Dr. Augusto Tavares de Lira, nomeou uma comissão para rever esse HINO, integrada por Alberto Nepomuceno, então Diretor do Instituto Nacional de Música, e dos Maestros Francisco Braga e Frederico Nascimento, sugerida a abertura de um concurso para a escolha da melhor letra, e autorizado o governo a criar um prêmio de Dois contos de Réis. Vários poemas concorreram, destacando-se o de Joaquim Osório Duque Estrada. Data de outubro de 1909 o seu “PROJETO DE LETRA PARA O HINO NACIONAL BRASILEIRO”, cujos versos iniciais eram o seguinte.

“OUVIRAM DO IPIRANGA ÀS MARGENS PLÁCIDAS
DA INDEPENDÊNCIA O BRADO RETUMBANTE
E O SOL DA LIBERDADE EM RAIOS FÚLGIDOS
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE”.

Em 1916, o poeta introduziu modificações no poema. A 21 de agosto de 1922, o Decreto nº 4.559 autorizou o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos e a 06 de setembro do mesmo ano, isto é, na véspera do dia que se comemorou o Centenário da Independência, o Dec. Nº. 15.671, declarava oficial esta letra.

Á partir de 07 de setembro de 1922, o Hino Nacional Brasileiro se completa. Agora a música de Francisco Manoel da Silva aliada a letra de Joaquim Osório Duque Estrada representa a Pátria brasileira, neste momento numa completa ebulição. A Semana de arte moderna de 1922, marco do modernismo brasileiro ganha novas formas e cores com as idéias revolucionárias de Mário de Andrade, Anita Malfati, Oswald de Andrade e Manoel Bandeira, entre outros, abalou as estruturas da cultura vigente alterando definitivamente os caminhos da arte brasileira no século XX. Os modernistas brasileiros buscavam novos procedimentos estéticos, que traduzissem melhor a nossa nova realidade, incorporaram elementos dessas vanguardas européias, do cubismo, do futurismo e do expressionismo.

Em 1936, Getúlio Vargas determinou a obrigatoriedade da execução do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino públicos ou privados do país, através da lei 259/1936, de 01 de outubro de 1936. A obrigatoriedade, estabelecida neste artigo refere-se aos estabelecimentos de ensino primário, normal secundário e Técnico-profissional e as associações esportivas, de rádio-difusão e outras de finalidade educativas. Caso descumprisse a lei, o estabelecimento poderia ser fechado.

Em 1942 ao lado dos Aliados o Brasil entra na segunda guerra mundial, enviando a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e permitindo que o nordeste brasileiro servisse de base a navios dos Estados Unidos. Um fato marcante para a Força Expedicionária Brasileira aconteceu em 29 de outubro de 1944. O HINO NACIONAL BRASILEIRO,é cantado pelos soldados, sob pesado bombardeio e transmitido do interior da Catedral de Pisa, na Itália pelo correspondente de guerra da BBC, Francis Hallawell.

O sonho do Hino Nacional encontra-se também nas olimpíadas, a emoção nos jogos olímpicos cativa as pessoas e todos desejam ver a vitória de seu país. Nasce nos jovens o desejo de correr atrás dos sonhos e a conquistá-los, fomenta o orgulho de ser brasileiro, de pendurar no peito uma medalha olímpica e emocionar um país inteiro no momento mais importante da competição. A entrega da medalha de ouro durante a solenidade de premiação ao som do HINO nacional eleva o país à grande condição de ter o melhor atleta do mundo.

Quando a seleção brasileira entra em campo e soam os primeiros acordes do HINO NACIONAL, todos se emocionam e, compenetrados, entoam as primeiras estrofes. No começo, tudo bem. Apesar da letra do Hino soar, em alguns momentos, ininteligível, com muitas palavras que não são do conhecimento do cidadão comum, todos cantam em alto e bom som, o “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas” até, pelo menos, o trecho que diz “Desafia o nosso peito a própria morte”, daí pra frente, porém a coisa começa a complicar. Principalmente na hora de mudar de estrofe, quando muitos costumam confundir “Brasil de amor eterno seja símbolo” com “Brasil de um sonho intenso, um raio vívido” Este fato acaba gerando constrangimento em algumas pessoas. Vislumbramos o desconhecimento da letra do HINO NACIONAL BRASILEIRO. Em momentos marcantes para o país, como competições nacionais e internacionais ou em casos de premiações esportivas, os atletas demonstram publicamente não saber cantar o HINO NACIONAL na íntegra. Tal fato expõe uma das grandes vergonhas nacionais, a demonstração de que os brasileiros não conhecem seu próprio HINO, “titubeando, errando a letra, alterando a ordem das estrofes ou permanecendo calados enquanto ouvem a sua execução solene. Fato que deveríamos evitar não só em eventos mais também no nosso dia-a-dia. Deveríamos aprender que a repetição, a participação conjunta e a audição do HINO possibilitam a vivência patriótica, o exercício da cidadania, a exteriorização dos sentimentos comuns como povo e nação.
Outro momento de extrema importância do nacionalismo, onde o povo demonstra força na busca de um Brasil melhor, ganha o nome de “Diretas já” movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil em 1984, na época a possibilidade de eleições diretas para a presidência da República no Brasil se concretizaria na aprovação da proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira pelo Congresso Nacional.

Em 10 de abril, no Rio de Janeiro, na Igreja da Candelária um comício envolvendo 1 milhão de pessoas buscava o sonho das “Diretas Já”. O movimento, um grito de amor e Rebeldia em busca do nacionalismo teve grande importância na redemocratização do Brasil. Suas lideranças passaram a formar a nova elite política brasileira. O processo de redemocratização termina com a volta do poder civil em 1985 com a aprovação de uma nova constituição Federal em 1988 e com a realização das eleições diretas para Presidente da República em 1989.

Em agosto de 1992, com a força da contestação, os estudantes secundaristas ultrapassam os limites da sala de aula e saem às ruas para pedir o impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello. Insatisfeitos com o rumo do governo eles fazem ecoar ao som do HINO NACIONAL, o nacionalismo mais puro e latente de um povo em busca de seus direitos de cidadãos e exigem a ética na política. Ficam conhecidos como os caras pintadas e trazem no rosto o selo de qualidade de uma geração: “ A cara pintada com as cores do Brasil”.

Os movimentos estudantis no Brasil tem uma longa história de lutas e sempre vamos encontrar o Hino Nacional Brasileiro aliado a estes grandes movimentos em defesa de nossa nação.Com certeza,nesta multidão muitos cantaram o Hino nacional somente com o sentimento, pois não saberiam cantá-lo na íntegra se não houvessem outras pessoas no comando. Este quadro, esta busca foi alcançada, mas outra, o conhecimento da letra do HINO NACIONAL, que expressa amor a nossa nação, ainda é uma luta a ser conquistada.

No Estado do Rio, Legisladores vem tentando tornar obrigatória a execução do HINO NACIONAL nas escolas. A idéia dos legisladores que se preocupam com a questão é que o povo brasileiro se torne mais patriota e valorize mais seus símbolos e o seu espírito de cidadania. Também discutem que esta seria uma maneira de levar as escolas a discutir os valores nacionais e, sobretudo, de ensinar a composição do HINO, cuja letra, toda composta em ordem inversa de significado ainda é minimamente conhecida pelos estudantes.

Este é o “O GRITO DE AMOR E REBELDIA DO G.R.E.S. CORAÇÕES UNIDOS DO AMARELINHO” visando conscientizar nosso povo da importância do “HINO NACIONAL”, símbolo de nossa Pátria Livre.

Humberto Abrantes
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Imperianos se apresentam na quadra da escola paulista Unidos de Vila Maria

Na manhã deste sábado, por volta das 5h, uma comitiva do GRES Império Serrano parte rumo à Terra da Garoa para apresentar-se na quadra da Unidos de Vila Maria, agremiação que desfila pelo Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, durante a Festa da Bateria de Mestre Mi. Antes, porém, os 80 ritmistas, cinco baianas, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Charles e Jacqueline Gomes, o 2º intérprete imperiano, Jovaci, e Fofão do Cavaco curtirão um churrasco de confraternização da co-irmã paulista.

De acordo com a diretora de eventos da Vila Maria, Nena Cazita, o site Just TV (www.justtv.com.br) transmitirá a festa ao vivo, a partir das 22h30. Ela mesma, que é a apresentadora do programa, é quem explica o porquê do convite especial à Verde-e-Branco da Serrinha.

_ O Império Serrano foi convidado devido à amizade do nosso Mestre Mi com os ritmistas e diretores de bateria da agremiação de Madureira. Tal laço nasceu quando Mestre Mi ainda comandava a bateria da Acadêmicos do Tatuapé, escola do Grupo de Acesso. Dessa forma, nosso mestre poderá rever amigos e cumprir uma promessa feita a seus ritmistas. Cerca de 300 deles, aliás, estarão no evento _ disse ela.

A festa, que proporcionará ainda um show do também imperiano Arlindo Cruz, deixou a comitiva ansiosa. Segundo Mestre Átila, seus ritmistas não vêem a hora de chegar a São Paulo.

_ Pra nós, será uma grande honra. Ser chamado para participar da Festa da Bateria de Mestre Mi é um privilégio, pois o evento é famoso, tamanha a repercussão. Os ritmistas do Império estão muito animados, realmente, alvoroçados para a viagem _ comentou.

A quadra da Unidos de Vila Maria fica na Rua Cabo J. Monteiro da Rocha, 448, em Jardim Japão, São Paulo. A festa terá início às 22h, e os ingressos serão vendidos a R$ 20.

Arranco promove festa julina

O Arranco do Engenho de Dentro promove neste sábado, dia 19, a partir de 17 horas, uma festa julina em sua quadra de ensaios. Entre as atrações, a escola recebe a Quadrilha do Sampaio, com apresentação de dança típica. Haverá também presença dos componentes e segmentos da escola.

A quadra da escola fica na Rua Adolfo Bergamini, 196, no Engenho de Dentro. A entrada é franca.
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Boi da Ilha entrega sinopse no fim de semana

Foto: Divulgação
Dividida em quatro atos, ou melhor, setores. No 1º, o astro principal, o Theatro Municipal; em seguida, o espetáculo na Avenida, a chamada Ópera de Rua; depois, ganham destaque os bailarinos, ou seja, os foliões; e, por fim, o que o carnavalesco definiu como "O Grande Baile". Assim foi pensada a sinopse do G.R.E.S. Boi da Ilha do Governador, que será entregue neste domingo, dia 20, das 11:00 às 16:00 horas, na quadra da escola.

O carnavalesco Sandro Carvalho (foto) estará no local para esclarecer as dúvidas sobre o enredo "Abram-se as cortinas! Bravo! 100 anos do Theatro Municipal em cena aberta na Sapucaí", e a explanação está marcada para acontecer às 15:00 horas.

Segundo o presidente Cadu Zugliani, o texto é de fácil compreensão. "A sinopse está bem descritiva, com setores ordenados e logo perceptíveis. Tivemos a preocupação de deixar tudo muito claro para não confundirmos ou dificultarmos o trabalho dos compositores. Dessa forma, tenho certeza de que teremos bons sambas na disputa. Queremos uma obra que valorize a melodia e que seja alegre", comentou Cadu.

As datas para a entrega das composições e suas apresentações serão, respectivamente, nos dias 12 e 16 de agosto, sendo o último evento programado para ocorrer na Associação Atlética Portuguesa.

A quadra do Boi da Ilha, que mantém firme sua campanha para arregimentar novos "boiadeiros" – campanhas Super Sócio (1 parcela de R$ 300 ou 2 parcelas de R$ 170 ou 3 parcelas de R$ 120) e Sócio-Contribuinte (R$ 10 por mês) –, fica na Rua Pio Dutra, nº 279, na Freguesia, Ilha do Governador.
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3ª edição do Falando de Samba neste fim de semana

No próximo sábado, dia 19, acontece a 3ª edição do Projeto Falando de Samba, que vai abordar o tema samba-enredo. O seminário tem início às 14:00 horas, na quadra da Caprichosos de Pilares.

Na ocasião, haverá uma homenagem à Imperatriz Leopoldinense, pela comemoração dos 50 anos de fundação.

Na composição da mesa estão os compositores Aloísio Machado(Império Serrano), dra. Ivanísia Maria(União de Jacarepaguá), Alvinho da Mangueira, Evandro Bocão (Vila-Isabel), Gilson Bernini (Mangueira), Almir Araújo (Caprichosos), Tuninho Professor (Imperatriz), Amendoim (Beija-Flor), Leonardo Bessa (Produtor do CD da AESCRJ), Luís Fernando Reis (Colunista do site Carnavalesco), compositor Noca da Portela, o intérprete Zé Paulo(Caprichosos), e Wagner Tavares (Imperatriz).

A quadra da escola fica na Rua Faleiros, 01 - Pilares.
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quinta-feira, 17 de julho de 2008

3 anos de Feijoada Imperial



Ela acontece todo terceiro sábado do mês há três anos. No dia 16 de julho de 2005, quase uma semana após a morte de Eulália de Oliveira Nascimento, a Tia Eulália – uma das fundadoras do G.R.E.S. Império Serrano, em cujo quintal nasceu a escola de samba, em 1947 –, estreava a Feijoada Imperial. De lá pra cá, o povo tomou gosto pelo feijão caprichosamente temperado por Tia Néia e sua equipe de cozinheiras, pela forma carinhosa como é recebido pelos imperianos, por relembrar sambas memoráveis. Enfim, pelo evento que no próximo sábado tornará a reunir milhares de pessoas na quadra da agremiação, em Madureira, para comemorar o sucesso, que não é à toa, da iniciativa.

Atualmente, para dar conta do enorme público que prestigia a Feijoada Imperial, são necessários 80kg de carne seca, 80 kg de lombo, 30 kg de bucho, 50kg de rabo de porco, 40kg de orelha, 40kg de pé, 80kg de costela, 80kg de lingüiça, 20kg de bacon, 50kg de toucinho, 60kg de arroz, 60kg de feijão, 60kg de farinha e 200 pés de couve. No entanto, como lembra Tia Néia, no começo, ela dava conta dos preparativos sozinha.

_ Comecei cozinhando pra 200 pessoas. Felizmente, a Feijoada do Império Serrano tomou uma proporção muito grande e hoje preparo o prato para atender entre mil e 1500 pessoas. De sexta pra sábado, nós, eu e mais oito cozinheiras, viramos a noite pra deixar tudo pronto e servirmos a comida quentinha. É cansativo, claro, mas fazemos com o maior prazer, e os elogios nos incentivam a trabalhar cada vez mais. E garanto: meu feijão não azeda e não queima, porque administro tudo atentamente _ declara Tia Néia, há 10 anos na escola.

Após muito divertir-se no evento, o Dr. Oldemar Leite todo mês sai de Campos com a família, há pelo menos dois anos, para curtir o nosso feijão e um bom samba.

_ De tanto falar da feijoada com meu irmão, que vive em Campos, ele resolveu um dia vir conhecer de perto nossa celebração. Agora, ele, que é médico, não perde uma feijoada. E mais: trocou a camisa da Mangueira pelo manto verde-e-branco, tornando-se mais um imperiano de fé _ contou o jornalista Eraldo Leite, lembrando ainda conservar nova a camisa da primeira feijoada.

Para brindar os 3 anos de sucesso, foram convocados, como de costume, renomados artistas do mundo do samba: Jorginho do Império, que embala, do chão da quadra, os corações mais saudosistas, os grupos Senzala, JI Show e Chapa Quente, além dos sambistas Pedrinho da Flor, Quinzinho, Andréia Café e Conceição.

A entrada para a Feijoada Imperial, bem como o prato da feijoada, custará R$ 10. A quadra do Império Serrano, aberta a partir das 14h, fica na Avenida Ministro Edgar Romero, nº 114. Mais informações pelo tel.: (21) 2489-8722.

Texto: Assessoria
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Mais um Samba com angu em Cascadura

O G.R.E.S. Arrasatão de Cascadura promove a 3ª edição do "Samba com angu" no próximo dia 26, às 13:00 horas.

A roda de samba será animada por Nando do Cavaco e o Grupo Sem Intervalo.

A entrada e angu são gratuitos. O angu será servido até as 17:00 horas. Os interessados devem confirmar presença por e-mail: gresac@oi.com.br. Haverálista na porta.


Endereço: Rua Caetano da Silva, 700 - Cascadura.
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Alexandre Louzada assina São Clemente

A escola São Clemente, do Grupo A, anunciou a contratação dos carnavalescos Alexandre Louzada e Mauro Quintaes. A dupla será responsável pelo desenvolvimento do enredo da escola do Carnaval 2009, que ainda não foi anunciado.

Alexandre Louzada terá dupla jornada, permanecendo também na comissão de Carnaval da Beija-Flor de Nilópolis, do Grupo Especial.

Durante o sorteio que definiu a ordem dos desfiles do Grupo de Acesso, o presidente da São Clemente, Renato de Almeida, chegou a anunciar a contratação do carnavalesco Wagner Gonçalves.
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Viradouro divulga sinopse

Enredo: "Vira-Bahia, pura energia"

"Até que os leões tenham suas histórias,
Os contos de caça glorificarão sempre o caçador"
Provérbio Africano

A sabedoria ancestral da África, mãe-pátria-terra-da-vida, hoje mora na Bahia. Ela evoca situações de sobrevivência na natureza, e mais do que nunca, é adequada ao nosso convívio social. Ela pode salvar nossos relacionamentos.

O Brasil (17ª colocação no ranking dos poluidores), em processo de desenvolvimento, e com boas possibilidades de pautar etapas de seu crescimento industrial em tecnologias limpas, tem potencial para se destacar no mercado de crédito de carbono. Dentro deste panorama, a Bahia ocupa um lugar de destaque, tendo a primeira metodologia brasileira aprovada pelo Conselho Executivo de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, em Genebra.

Enredo: "Vira-Bahia, pura energia"

1- "Diga aí, Viradouro, meu dengo!"

Digo sim: é sobre a encantada Bahia, umbigo do Brasil, encontro do Orum/Ayê.

E como a cultura é o chão do nosso Brasil, que é criado e recriado constantemente, vai aqui nosso canto de fé nas energias renováveis.

- O fóssil é passado, "véi"; se liga no combustível do futuro...

Do infinito, nesta corrida contra o tempo, quase eterna busca, surgem o biocombustível nos braços abertos do Bonfim, senhor da doçura.

É festa nas terras celebrantes do sem-fim, pois não importa quão longa é a noite, o dia virá certamente...

- Vissi, pobre mortal, se avexe: a onda massa, é a bio-massa!

2- Verde combustível, porreta matriz energética.

Deus fez uma linda cidade, dando-lhe o nome do próprio filho. Os tambores ecoam seus sons pelas ruas do Pelourinho multicor, em casario de ver-a-vida. Sobe e desce de ancas amadianas e vadios vadinhos. Escambo de sapiência popular.

O Orum sempre disse que o conhecimento é como um jardim, se não for cultivado, nada pode ser colhido; e que conhecer não é a coisa principal, mas sim as ações! São deuses que bradam espadas, chamam o vento e dobram rugas do tempo, vaticinando: há energia verde limpa que vem das entranhas de Ayê (terra).

O novo canto de Ossanha das matas, deus da ecologia e padroeiro dos naturalistas, celebra as sementes perfeitas cultivadas em solo baiano, é a agricultura que faz sumir carbono, mecânica do sustento renovável.

3- "No tabuleiro da baiana tem.... Ricinus communis, a mamona metida a besta!"

Pisar a terra dura do semi-árido, que como a planta é selvagem, tóxico e resistente.

O caroço verde e espinhento da mamona, grãos oleaginosos e velho conhecido dos meninos do interior do Brasil como munição ideal para estilingues, passou a ter uma vocação insuspeitada como fonte de energia social. E o sertão da Bahia entrou no mapa-múndi das forças alternativas.

Encostar em esquinas-tabuleiros transbordantes da verdinha, porque aqui tudo é perto, toda hora tá cedo, e planta mamona que resolve, esse óleo é limpeza.

4- Oxente, Mainha, vixi que tem dendê na panela e no motor!

Sabor de dengo. Costa do dendê.

Preta panela de moqueca coral, banho de óleo de palma cheiroso, pele morena à cravo e canela. Tira um pouco do tempero e enche o tanque de dendê!

- Quer andar de carro velho, amor? Então venha: completa e envenena com a quentura da fervura baiana.

5- Axé, o protócolo de Kioto é meu rei!

-Que consumição: o carbono tá a peso de ouro, será que o mundo vai bater a caçuleta?

Abençoado porto seguro a jorrar metano tirado do lixo, protegendo as águas, mar da vida. Ponte-cordão umbilical que flutua sobre o aminiótico Atlântico; pau-brasil possuindo Europa, África, o mundo.

Os países ricos precisam cumprir o Protocólo do Bem e diminuir a emissão de gases poluentes, e nós, no Brasil, é que temos a solução. É na Bahia onde temos terra, sol, água e gente boa para trabalhar; Bahia parideira formosa de filhos que mais que nascer, estréiam.

- Reduzam os gazes, olha o buraco! O oceano está subindo, senão o sertão vai virar mar!

6- Êta povo arretado, recicla Bahia.... Me amarro num bagaço!

... E pra completar o clima, Maculelê do Etanol, rei da valentia.

- Eu sou um menino, minha mãe soube me educar, quem anda em terras alheias, pisa no chão devagar...

Dançar a dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de cana nas mãos, substituindo armas de verdade. Porque daí vem o bagaço, que é arma contra o desperdício e o esgotamento.

O sol está ficando forte nas divinas plantações recheadas de talos; as cores já estão mais vivas sobre a luta; as roupas cada vez menores na terra da mestiçagem.

- Você já foi a Bahia, nega? Pois vá: O vento não quebra um bambu que a ele se dobra.

7- Ópaíó: O trovão das Usinas da Alegria na Chapada Diamantina!

Lavoura de sonho. A roda da fortuna começou a girar no sertão: as usinas estão a todo vapor. São relâmpagos do progresso!

-Agora, é só chover... Tempestade e justiça....

E como chuva é trovão, terminamos esta prece pelo biocombustível-Brasil no raio de luz do encontro, no infinito, dos deuses vermelho-e-branco apaixonados. Porque na floresta, enquanto as ramas discutem, as raízes beijam-se. E o beijo de Yansã em Xangô sela o carnaval da zuada, a folia de amores proibidos, amores no infinito...

Amantes enlaçados pela luz que racha o paraíso, reflexo de heranças. Trovão da sedução: a lâmina da espada de fogo da deusa das tempestades, que contribui para a fertilidade do solo, encontra o punho do destemido.

- Se você soubesse o valor que o preto tem, tu tomava um banho de piche....

Milton Cunha
Carnavalesco
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