quinta-feira, 10 de julho de 2008

Mestre Ciça: "Nunca vamos deixar de ousar"

Foto: Wilson Infantino
Mestre Ciça e mestre Chuvisco

O mestre de bateria da Unidos do Viradouro, Ciça, contava com parceiros bem harmônicos na agremiação. Sua musa Juliana Paes e o carnavalesco Paulo Barros deram espaço para novos integrantes. No lugar de Barros, está Milton Cunha. A substituta de Juliana ainda não tem nome certo, mas será escolhida por concurso na própria comunidade.

Juliana Paes, rainha da bateria, há pouco tempo se desligou da Unidos do Viradouro afirmando que não poderia continuar por causa de compromissos de trabalho. "A Juliana mandou uma carta. Ela não se desligou da escola. É importante falar que ela vai estar na quadra ajudando a escolher a nova rainha de bateria. Naturalmente que eu vá sentir falta do trabalho que eu fazia com ela, mas a vida segue. Ela está com muitos trabalhos, quer casar, ter filho", lamentou o mestre.

Depois de dois anos trabalhando em sintonia pela Unidos do Viradouro, mestre Ciça e Paulo Barros têm que se separar. O mestre que gosta de arriscar, já trabalhou com o carnavalesco Milton Cunha e garante que não terá dificuldades para adaptar-se."O Paulo é sensacional! Devo muito ao Paulo, pois aprendi muito com ele. Mas já trabalhei com o Milton na própria Viradouro. É lógico que eu sinto falta do Paulo porque fiz uma amizade com ele. Mas não terei problemas com a saída dele", afirma o mestre dizendo que já conversou com o atual carnavalesco da escola sobre suas novidades para 2009. "Conversei com o Milton na semana passada sobre uma idéia que tive e ele topou. Tem tudo para dar certo", garante mestre Ciça dizendo que manterá o estilo. "A bateria da Viradouro é uma bateria pronta, sempre esperada na avenida. Nunca vamos deixar de ousar".

Ciça ensaia sua bateria há três meses e, segundo ele, já tem uma surpresa para o Carnaval. Os ensaios acontecem às terças-feiras, na quadra da agremiação, a partir de 20 horas. Apesar de ser uma bateria fechada, Ciça fala que para fazer parte da equipe é preciso mostrar talento. "Nós temos uma bateria fechada, difícil de entrar. Mas, se por acaso, alguém quer tentar, nós deixamos a pessoa à vontade. Se ela realmente se sair bem, abrimos espaço", explicou ele.
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