sexta-feira, 11 de julho de 2008
Maísa Matarazzo, na Unidos do Sacramento
A escola Unidos do Sacramento, do Grupo D, leva para a Intendente Magalhães em 2009 o enredo "Maísa Matarazzo, se todos fossem iguais a você", que conta a trajetória da artista. O enredo tem autoria da Comissão de Carnaval que irá desenvolvê-lo. De acordo com Marcos de Castro, diretor de Carnaval, "a escola vai brigar pelo título com garra".
História de Maísa Matarazzo
Maisa Figueira, Maisa Matarazzo ou simplesmente Maysa, nasceu em 1936, no Rio de Janeiro. Seus pais eram amigos de artistas famosos, como Elizeth Cardoso e Sylvio Caldas, com que aprendeu os primeiros acordes de violão. Casou-se muito jovem com o milionário André Matarazzo.
Foi descoberta como cantora em uma festa da sociedade paulista, pelo produtor Roberto Corte Real. Em 1957, gravou seu primeiro LP, "Convite para Ouvir Maysa", do qual as faixas que fizeram sucesso "Ouça" e ""Meu Mundo Caiu" eram de sua autoria.
Passou a cantar em rádio, televisão e boates, e teve um programa próprio no Teatro Record. A partir de 1960, passou a gravar bossa nova. Gravou o LP "Barquinho", acompanhada por Roberto Menescal. Em 1964, foi morar na Espanha. Lá, fez tratamento contra o alcoolismo e para emagrecer. Passou quatro anos entre Espanha e Brasil, até que, em 1968, voltou definitivamente para retomar a carreira.
Lançou, dois LPs intitulados "Maysa" e um show no Canecão, no Rio de Janeiro, que virou disco com o título "Canecão Apresenta Maysa". Em 1970, lançou o LP "Ando Só numa Multidão de Amores". No ano seguinte, participou da peça "Woyzeck", de Büchner, e da novela "O Cafona", da Rede Globo.
Seu último show foi em novembro de 1975, na boate Igrejinha, em São Paulo. Maysa morreu em 1977, em um acidente de carro, na ponte Rio-Niterói.
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