sexta-feira, 11 de julho de 2008
Flor da Mina sugere nostagia em 2009
O Carnaval 2009 da escola Flor da Mina do Andaraí, do Grupo C, será um tanto encantado. "Eu era feliz e não sabia" é um enredo que fala do universo infantil, criando um ambiente nostálgico para os já marmanjos. Brinacadeiras de roda, cantigas e outras facetas da criançada fará o público relembrar sua fase genuína. O enredo, de autoria de Eurico Galhardi, será desenvolvido pelos carnavalescos Cloves Costha e Rodrigo Sampaio.
A escola promete fazer uma apresentação bem alegre na avenida e, para isso, está trabalhando fervorosamente. Com protótipos e sinopse prontos, a agremiação espera fazer bonito. A sinopse deve ser entregue entre os dias 29 de julho e 03 de agosto, na quadra da agremiação.
Confira a sinopse da Flor da Mina
Justificativa
Nosso tema e de grande reflexão do mundo em que vivíamos na nossa infância...
Em nossa tenra idade, vislumbrávamos em um universo fantástico que somente a mente infantil é capaz de criar.
Castelos, heróis, Fadas e personagens que habitam o subconsciente de uma criança transformam o sonho em realidade.
Através de um olhar lúdico, percebemos que os heróis produzidos na mente de uma criança, no futuro esbarram-se no cotidiano vivido hoje.
Através da magnífica máquina do tempo da Flor da Mina do Andaraí, que somente o Carnaval pode construir., .vamos percorrer esse universo fascinante.
Vamos embarcar nessa viagem....
ENREDO
A Maquina parte rumo ao grande universo infantil.
Recriamos a nossa infância bela,
E vivenciamos como era gostoso aquele tempo,
Vamos recriar nossa linda aquarela...
Através dela unir paixão, sonhos, fantasias e grandes emoções ...
Brincadeiras de rua, como era gostoso brincar,
Amarelinha pique de esconde, esconde,
Soltar pipa, roda pião, que vontade de jogar,
Ao mestre com carinho, que me ensinou o b, a bà
Traçando na minha vida este nobre caminho.....
A literatura outro capitulo impar nessa aventura,
Sitio do Pica Pau, Amarelo, tem a Cuca que quer me pegar,
Quando me junto a Pedrinho e Narizinho,
A Tia Benta não vai deixar...
Tem gordo, tem magro, tem desajeitado, reis de ilusões
Que eram tão engraçados,
Mas na verdade todos também eram crianças,
E maquina não parou...
E fez o jeito moleque e atrevido dos trapalhões e chaves ,
Alegrar multidões , Sem agredir , somente fazendo sorrir,
Me fez ver um mundo divertido e cheio de emoções ...
No Circo o Palhaço encanta e me mata de tanto rir,
O Elefante que é grande não me assusta quando passa perto de mim...
Malabares , trapezistas , homem bala quanta emoção,
O Circo é explosão da vida no meu coração...
Quando a maquina regressou
vejo como a vida não é mais a mesma,
Nas ruas crianças sem palhaço, sem traço e sem onde ir,
Hoje sou vencedor e tenho motivo pra sorrir...
Mas foi graças a minha linda infância
Que me tornei um grande herói,
Sou o mocinho nessa história,
Onde conquistei todas as glorias
Aprendi e ensinei aos meus descendentes que é repartindo
Que se soma para construir um mundo melhor
sou o cavaleiro da esperança
Mas no fundo do meu coração
eu queria ser para toda a minha nação,
Para valer os deveres e direitos de todo cidadão brasileiro...
A EDUCAÇÃO É O MAIOR INVESTIMENTO...
Hoje me fiz criança
Hoje me fiz criança
Voltei-me todo na lembrança
Nos anos idos da minha infância
Os dias mais puro da minha inocência
Fiquei a cantar modinhas
Lembrei-me daquela ‘ SE ESSA RUA , SE ESSA RUA FOSSE MINHA “
Voltei a soltar pipas e rodar pião
Cantei cantigas de São João e até soltei balão
Joguei bola de gude , marraio sou rei, sigo acompanhando
Mesa , bola ou bulica , mata-mata , corridinha , risco no chão
Um dois três , a vera , a brinca
Fiz me menino rude , De atiradeira em punho
Fiquei a ameaçar o mundo
Voltei a ser menino de escola
Caminhando descalço com os livros na sacola
Minha merenda pão e banana
Rezava - mos ao entrar e antes e depois da refeição e recreio
Dávamos graças pelo pouco que tínhamos
E pelo muito que recebíamos
Momentos cheios de emoções
Como assim também são as vidas
De muitas crianças e adolescentes
Que hoje estou vendo pelas marquises e calçadas
São pedras brutas , no mundo atiradas
O então destino vem de mansinho
Coloca-as nas mão estranhas de um lapidador
Que pode ser um artista correto
Ardente escultor, incomparável criador
Fará desta vida uma jóia de valor
Ou mero objeto de simples esplendor?
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