quarta-feira, 30 de abril de 2008
Milton Cunha na Veiga de Almeida
Coordenador técnico do curso de Design de Carnaval da universidade, ele vai falar sobre a relação entre a festa da folia e os cursos de turismo, comunicação, história, direito e design.
O evento acontece no dia 7 de maio, às 19 horas. A entrada é gratuita.
Informações: 2574 8888.
Feijoada Mensal no Clube River
O evento será comandado pelo apresentador do programa Cidade do Samba (Rádio Manchete AM) João Estevam, e pelo compositor e comentarista do mesmo programa Júnior Scafura.
O Clube River fica na Rua João Pinheiro, em Piedade.
Gato de Bonsucesso Lança Enredo
O G.R.E.S. Gato de Bonsucesso realiza o lançamento do seu enredo, no dia 04 de maio, às 16 horas, em sua quadra de ensaios.
Para o Carnaval 2009, Gato de Bonsucesso apresenta o enredo "Encantos e Bruxarias na Corte do Rei-Sol", que será desenvolvido pelos carnavalescos Arthur Reiy e Gio Salles. Sob a narrativa do intrigante personagem Gato de Botas, mostra a vida e a obra de Charles Perrault, escritor francês que criou as bases do gênero Contos de Fadas.
Quadra do Gato de Bonsucesso fica na Rua São Jorge, s/nº, Nova Holanda – Bonsucesso.
Debate Sobre Samba
O G.R.E.S. Caprichosos de Pilares promove a primeira edição do projeto "Falando de Samba", uma mesa de debate sobre assuntos ligados às escolas de samba e ao carnaval. O objetivo do encontro é trazer para mesa o crescimento coletivo do samba, mostrando como se faz e organiza o carnaval, as escolas de samba e seus segmentos.
Os participantes da mesa são: os jornalistas Fred Soares, José Carlos Netto, Alberto João, Raphael Azevedo, Fábio Silva, Miro Ribeiro, Denise Carla e os radialistas Dalila Vila Nova, Arnaldo Lírio, Paulo Francisco e Adelson Alves.
O evento será no dia 17 de maio, a partir de 13 horas, na quadra da escola. O endereço é Rua Faleiros, 01, em Pilares.
A entrada é franca.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Eduardo Gonçalves e o Casamento com Tuiutí
Conforme Jorge Honorato, vice-presidente da Acadêmicos do Tuiutí, havia previsto, a escola ganha mais um reforço para sua equipe. O carnavalesco Eduardo Gonçalves (foto), conversou com Carnaval em Foco sobre seu casamento com a Acadêmicos do Tuiutí, após quatro anos na Lins Imperial.
Antes mesmo de acabar o carnaval 2008 ele já havia recebido o convite do presidente da escola, o Thor, de quem é amigo há muitos anos. "Eu freqüento a Tuiutí há muito tempo, sou amigo do presidente de longos anos", completa.
Eduardo Gonçalves diz estar confiante que a agremiação terá um resultado satisfatório.
Perguntado sobre o carnaval 2009, Eduardo diz que talvez em 15 dias, aproximadamente, já possa divulgar o enredo da Tuiutí.
Feijoada na Portela
Na programação consta o grupo de pagode Sala de Visita e a Velha-Guarda Show da Portela, que recebe a participação especial de Diogo Nogueira. O cantor e compositor Serginho Miriti encerra o dia.
A entrada custa R$ 5 e a feijoada é R$ 10. Será servido um bolo aos aniversariantes do mês.
Almoço na Quadra da Império daTijuca
Os convidados para o evento são os educadores das creches municipais Tia Maria, Tia Bela e Doutor Ronaldo Luiz Gazolla, da Escola Municipal Jornalista Brito Broca e do Posto de Saúde Prof. Júlio Barbosa. Foi convidado também o Sr. Francisco, do Programa Mutirão de Reflorestamento no Morro da Formiga; Padre Rogério, da Igreja N. S. da Conceição; Sr. Orlando, dos Guardiões do Rio; e Reginaldo Félix, presidente da Associação de Moradores do Morro da Formiga, que também vai representar os garis comunitários.
Para o presidente do Império da Tijuca, Antônio Marcos Teles, o Tê, nada mais justo que exaltar o trabalho de pessoas que contribuem para que a qualidade de vida na comunidade seja cada vez melhor.
A apresentação é do grupo Tudo Acontece, formado por senhores da comunidade da verde-e-branco.
A quadra do Império da Tijuca fica na Rua Medeiros Pássaro, nº 84, na Tijuca. A festa começa às 12 horas e vai até às 18. O cardápio é tripa lombeira como prato principal. O almoço será gratuito.
Aulas de Percussão e Passistas
O mestre de bateria Ricardinho (foto), da Acadêmicos do Tuiutí, falou ao Carnaval em Foco sobre o projeto Tamborim Sensação, que nasceu em 2002.
Segundo Ricardinho, esta é uma iniciativa que visa atender às pessoas que querem ingressar em uma escola de samba, mas não têm oportunidade. "O nome é escola de samba, mas não ensina algo a ninguém", justifica. Conforme o mestre, não há espaço dentro das escolas para aprender a tocar os intrumentos.
Pelo projeto, já passaram mais de 1.700 alunos que tiveram aulas de tamborim, agogô, cuíca, chocalho e outros. Neste ano, também haverá aula de passistas. Não há limite de idade para fazer parte da turma de alunos do Tamborim Sensação.
Os interessados podem acessar o site www.tamborimsensacao.com.br ou ligar para 9411 6424.
Mestre Ricardinho, que foi mestre de tamborim pela Unidos da Tijuca por seis anos, ingressou na Tuiutí em 2003 e ficou até 2006, quando ganhou o prêmio S@mba-net do Grupo B. Em 2007, comandou a bateria do Arranco, atingindo a nota máxima e conquistando o prêmio S@mba-net pelo Grupo A. Ele teve pontuação máxima também em 2008, quando estava no Acadêmicos do Cubango. Em 2009, ele volta à frente da bateria do Tuiutí, que está no Grupo A após dois anos afastada.
Gravação do 2º DVD de Neguinho da Beija-Flor
No dia 31 de maio, Neguinho da Beija-Flor grava seu segundo DVD Nos Braços da Comunidade, na quadra de sua escola, em Nilópolis.
A produção do DVD conta com Patto Roco na direção de vídeo, Jorge Cardoso com a direção musical, Bimbão é o responsável pela iluminação, Henrique Matos e Winter na
Fotografia e Nilton Jr com a organização de camarim. A direção geral é do próprio Neguinho da Beija-Flor.
A entrada é 1Kg de alimento não-perecível.
Informações no site www.neguinhodabeijaflor.com.br, ou pelo e-mail contato@neguinhodabeijaflor.com.br
domingo, 27 de abril de 2008
Festa de Aniversário do Arrastão de Cascadura
O Carnaval em Foco esteva na festa de aniversário do G.R.E.S. Arrastão de Cascadura, que aconteceu na quadra da agremiação no último dia 26.
Aos 35 anos, após dez anos afastada do altar do samba, a escola se alegra em voltar a desfilar na Marquês de Sapucaí, no carnaval de 2009, pelo Grupo B.
Na ocasião, foi apresentado o enredo "E Foram Felizes Para Sempre. A Química Perfeita dos Pares" e a comissão de carnaval. A apresentação contou com a bateria da escola, passistas, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e um grupo de ballet que foi coreografado por um dos diretores artísticos da escola, Alexandre Henrique. A dança representava o DNA.
Entre os homenageados, estavam Carlos Eduardo Almeida (engenheiro da LIESA), Carlos Henrique de Souza (gerente de eventos), Luís Cairo (colaborador e iluminador) e outros. Para o enredo, a comissão será formada por Heriton Bacury (autor do enredo), Junior Schall (diretor de Carnaval), Cleyton Rosa (responsável pela pesquisa), Flavia Moreira (responsável pelo desenvolvimento do enredo). A bateria será coordenada por Mestre Ciça, da Viradouro. A presidência é de Sidney Calixto (foto) e sua vice é Sônia Maria.
Sidney Calixto:"Eu tenho muitas amizades"
Sidney Calixto esteve na escola em 1994, como diretor geral. Naquele ano, a escola ficou em 3º lugar do Grupo A, com o enredo "Frevança de Max Lopes". Quando acabou o carnaval, ele se afastou do Arrastão. Há dois anos ele retornou à agremiação também como diretor geral. Em 30 de abril de 2007, ele foi eleito ao cargo de presidente do grêmio.
O presidente falou que o Grupo B tem muitas dificuldades para construir o carnaval por vários fatores, dentre eles o patrocínio. Outra questão levantada por Sidney foi a violência, que tem afastado a comunidade dos eventos das escolas, inclusive as do Grupo Especial. Ainda assim, diz estar confiante para 2009 e lembrou que a agremiação foi a primeira escola de samba a receber o Estandarte de Ouro em samba-enredo, quando homenageou a atriz Zezé Motta, em 1989.
O presidente da escola confessa que a comissão é formada por pessoas que têm por objetivo levantar a agremiação, já que não há dinheiro para pagar a equipe. "Eu tenho muitas amizades", acrescentou.
Para Junior Schall, responsável pelas alegorias, em primeiro lugar está o valor da amizade. Segundo ele, a maioria das pessoas que pertencem à comissão são grandes profissionais do carnaval que fazem parte de outros grupos, inclusive do Especial, que se uniram para que o Arrastão de Cascadura consiga ter um bom resultado.
Sobre os preparativos para 2009, Junior disse que a equipe está em avaliação de criação das alegorias. Ele considera que as idéias são arrojodas e o enredo, facilmente compreendido. " O enredo é de fácil assimilação, porém, está provado no carnaval que o público gosta de reconhecimento, de imagem que ele possa identificar. É uma via do carnaval de hoje", disse, afirmando que essa via é mais justa porque permite que todos os grupos façam um espetáculo mais atraente.
Colaboração: Wilson Infantino
* Assista ao vídeo do evento:
Festa de Aniversário do Tamborim Sensação
Em comemoração ao seu 6º aniversário, o Tamborim Sensação oferece uma feijoada no dia 10/05, às 13 horas.
São atrações confirmadas na feijoada o Grupo Samba-Show de Tamborim Sensação, Passistas, Baianas, Mestre-Sala e Porta-Bandeira.
A comemoração será na quadra da São Clemente, na Av. Presidente Vargas, 3.102 - no Centro do Rio.
Entrada: R$ 5,00 (não inclui estacionamento e almoço).
sábado, 26 de abril de 2008
Arranco Promove Almoço
O almoço será na quadra da agremiação, que fica na Rua Adolfo Bergamini, 196 - Engenho de Dentro.
Informações pelo e-mail: souarranco@bol.com.br
HISTÓRIA DO G.R.E.S. ARRANCO
Na década de 50, havia um bloco carnavalesco no subúrbio do Engenho de Dentro que por onde passava, empolgava e atraía muita gente. Era um bloco de sujos, que desfilava no subúrbio.
Onde o bloco passava arrancava as pessoas de suas casas. Foi assim que surgiu o nome ARRANCO.
Seu primeiro desfile da foi organizado em 1965, na Praça Onze, passando a desfilar no primeiro grupo da Federação dos Blocos Carnavalescos da Cidade do Rio de Janeiro, até a sua transformação em Escola de samba.
O bloco, que surgiu em 31 de dezembro de 1948, foi fundado pelo Sr. Oscar Alves de Azevedo, falecido em 1994.
Em 21 de março de 1973, o bloco se transformou em escola de samba. A imprensa não aprovou a atitude dos dirigentes em transformar o famoso Bloco em Escola de Samba. Muitos diziam que essa transformação não seria uma boa para a Agremiação.
A vitoriosa Portela foi convidada para ser a madrinha do Arranco.
O lema do Arranco é "Na ilusão desta Avenida, o Arranco é todo amor!"
35º Aniversário do Arrastão de Cascadura
O G.R.E.S. Arrastão de Cascadura, comemora seus 35 anos no dia 26 de abril, às 21 h.
A festa será na quadra da escola, na Rua Caetano da Silva , nº 700, em Cascadura.
Com apresentação oficial da comissão de carnaval e do enredo para 2009, de autoria de Heriton Bakury, chamado "E Foram Felizes Para Sempre. A Química Perfeita dos Pares!".
Segue abaixo a lista das pessoas que fazem parte da comissão de Carnaval:
Heriton Bakury (Autor do Enredo)
Junior Schall (Responsável pelas Alegorias da escola)
Cleyton Rosa (Pesquisador)
Flavia Moreira (Responsável pelo desenvolvimento do enredo)
O Arrastão de Cascadura no carnaval de 2009 vai desfilar pelo Grupo B, na Av Marquês de Sapucaí.
HISTÓRIA DO G.R.E.S. ARRASTÃO DE CASCADURA
Rompendo as normas que determinavam a não aceitação de novas agremiações na associação das escolas de samba, o G.R.E.S. Arrastão de Cascadura convenceu os dirigentes da associação que poderiam tê-lo como escola de samba, já que como bloco havia provado seu potencial e almejava nova carreira como escola de samba.
Em 1976, consegue o titulo no Grupo 3, onde havia começado, e em 1977 é campeão do Grupo 2, ganhando o direito de participar do desfile principal.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
A Premiação de Mestre Claudinho
Informações: 2516 2749.
VESPERATA LAVRADIO
Ali no Quarteirão Cultural – enfrente ao Rio Scenarium, com mesas e cadeiras na calçada e ocupando toda a rua fechada ao trânsito, uma verdadeira homenagem a Noel Rosa, Ataulfo Alves, Tom Jobim, Vinícius e muito mais.
A Velha Guarda Musical da Vila Isabel é formada pelos seguintes músicos:
Adilson Barbosa Pereira, o Adilson da Vila – Voz e pandeiro
Juciara Bragança Augusto, a Juju – Hayhet e tamborim
Paulo Roberto Marcos dos Santos – Surdo
João Sérgio de Oliveira – Violão e voz
Edmar Antônio Marinho – Sax e flauta
José Marcos Rebello Amaral, o Magal – Cavaco
Paulo Roberto Fidelis da Costa – Tantan, corte/ surdo e voz
terça-feira, 22 de abril de 2008
Agenda do Dia de São Jorge
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Bola Preta promove Feijoada no Clube dos Portuários
A tradicional feijoada vai oferecer pagode de mesa com o Grupo So Shock, show de Dominguinho do Estácio, a Banda do Cordão da Bola Preta encerra o evento.
Um ano do 7 de Paus
O nome é uma homenagem ao local de fundação, a Praça Sete, em Vila Isabel, e o nipe Paus do baralho, por ser uma carta forte.
O 7 de Paus tem as cores amarelo e preto, para fazer um contraste com outros blocos do bairro, que são azul e branco.
Uma vez por mês, o bloco promove um evento na Associação Atlética Vila Isabel, para arrecadar fundos em projetos culturais do bloco.
De acordo com o presidente do Sete de Paus, o Russo, o objetivo é oferecer curso de passistas, ritmistas, aulas de judô, karatê, entre outros, tendo como um de seus parceiros o Só Passistas (ver matéria abaixo).
O colaborador do projeto, Ernane Guedes, acrescentou que o Centro Cultural tem por finalidade inserir mais pessoas da comunidade no carnaval, para valorizar aqueles que constroem o carnaval. Para isso, a aposta é trabalhar em conjunto com os blocos.
Em Defesa dos Passistas
As inscrições acontecem até o dia 5 de maio.
sábado, 19 de abril de 2008
CARNAVAL, CARNAVAIS? - OS SIGNIFICADOS ECONÔMICOS E SIMBÓLICOS DA MAIOR FESTA POPULAR DO PAÍS
No início do mês de abril, aconteceu o Seminário "CARNAVAL, CARNAVAIS? - OS SIGNIFICADOS ECONÔMICOS E SIMBÓLICOS DA MAIOR FESTA POPULAR DO PAÍS", organizado pelo Instituto do Carnaval e pelo site SRZD.
Seguem abaixo as matérias feitas na ocasião:
Carnaval: Visão econômica x visão simbólica
Lidiane Mague (04.04.08)
O primeiro tema abordado foi "Carnaval: Visão econômica x visão simbólica", com a participação do Dr. Hiram de Araújo, diretor do Instituto de Carnaval; Felipe Ferreira, pesquisador de carnaval; Luís Carlos Magalhães, pesquisador e colunista de O DIA Folia; Bruno Filippo, do Instituto do Carnaval; e Lamartine Pereira, historiador, o professor do Instituto do Carnaval e jornalista de O Globo Marcelo de Melo foi o mediador.
Lamartine Pereira começou seus comentários afirmando que o Carnaval teve de se ajustar à nova realidade ocasionada pela invasão midiática na festa popular. Ele disse que atulamente, tudo está reduzido a questões econômicas e à gestão. Entretanto, não se pode esquecer o significado central do evento, que é o legado. “No Carnaval, o essencial é o legado cultural", disse ele. “A idéia de que o econômico tem que prevalecer é equivocada.” Lamartine lembrou que a China gastou cerca de US$ 32 bilhões na realização das Olimpíadas, mas o governo chinês tem como grande preocupação preservar a cultura de seu país. Segundo Lamartine, o caminho não é o da opinião nem o do decreto, mas o dos estudos, pois o legado deve vir em primeiro plano. A importância dos estudos se dá no impacto que tais mudanças acarretam na sociedade. Ele acrescentou ainda que o Carnaval é “um produto cultural que é vendido como mercadoria para uma sociedade capitalista que é a nossa. O problema é a exacerbação disso.”
Em seguida, Dr. Hiram de Araújo destacou que a evolução do Carnaval acontece por etapas. Segundo ele, houve uma grande transformação com a valorização das artes plásticas nos desfiles das escolas, quando o Carnaval deixou de se apresentar na Av. Rio Branco, tornando-se auto-suficiente.
Para o pesquisador Felipe Ferreira, todo o apelo do Carnaval vem justamente porque esse evento ter origem popular, sem que inicialmente houvesse interferências do poder público. “Somente a partir da década de 30, com o então prefeito Pedro Ernesto, o Carnaval passou a ter datas fixadas, locais mais apropriados etc. Hoje, é preciso encontrar o equilíbrio no Carnaval, tendo em vista todos os interesses que fazem parte desse evento, como a política, a economia e, principalmente, a cultura." Ferreira diferenciou, a pedido de Bruno Filippo, Carnaval e carnavalização. De acordo com ele, Carnaval é a festa que tem sua data fixada pela Igreja. Já carnavalização é um conceito que se baseia na inversão, no deboche, no exagero. Um Carnaval de inverno, portanto, seria carnavalização. Ele ressaltou que não se trata de fazer vários Carnavais como acontece na Bahia, até porque são coisas diferentes. A Bahia não tem o Carnaval atrelado à Igreja como é o caso do Rio de Janeiro. Talvez a saída seja criar um grande evento que envolva as festas que acontecem durante o ano, tal como a escolha de samba-enredo, considerou o pesquisador.
O colunista Luís Carlos Magalhães afirmou que seu compromisso é com a emoção do Carnaval e tem receio que o interesse econômico se sobreponha ao interesse cultural, deixando de ser um espetáculo para ser um produto econômico, uma mercadoria. “Tenho medo que o Carnaval se torne um produto, como uma simples pasta de dente, por exemplo". Segundo Luís Carlos, é preciso preservar valores. Não participei das outras mesas do primeiro dia do seminário, mas disponibilizo a seguir as matérias publicadas no site SRZD-Carnavalesco sobre o que foi debatido no dia 04/04.
Enredo como quesito fixo de desempate
Alberto João (04.04.08)
Na segunda mesa de debate sobre os pesquisadores de enredo, o jornalista Cláudio Vieira e os pesquisadores Alex Varela, Júlio César Farias, Patrícia Toscano, José Antônio, Marcos Roza e Glória Salomão falaram sobre essa nova profissão que surgiu no Carnaval.
Segundo Júlio Cesar Farias, os pesquisadores de enredo surgiram quando os acadêmicos entraram nas escolas de samba. Para Alex Varela, o enredo carrega uma proposta pedagógica e funciona como órgão transmissor de conhecimento e cultura.
Durante sua fala, Cláudio Vieira defendeu que o enredo seja apontado como quesito fixo de desempate na apuração das escolas de samba. "Ele é a mola de todo o desfile".
Cláudio Vieira afirmou que não acredita em uma crise de existência na hora da criação dos enredos. Segundo ele, o carnaval vive uma crise financeira. "Precisa de dinheiro para ter o suporte. Hoje, a escola não pode levar apenas uma boa idéia para Avenida. O patrocinador não é vilão. Além disso, eu vejo que muitas idéias não são carnavalizadas".
Alex Varela explicou que em alguns momentos, o carnavalesco fica com dificuldade de transmitir o enredo para parte artística, que pode ser comprometida. Nesse contexto, Júlio César Farias avisou que a parte artística também interfere no trabalho do pesquisador.
Marcos Roza afirmou que o carnavalesco começa o seu trabalho, quando todo o histórico do enredo é criado. Somente depois dessa etapa é que o carnavalesco começa o processo de desenho de alegorias e fantasias.
"O nosso trabalho é o primeiro. Ele começa em março e termina no fim de dezembro, quando o livro abre-alas (referência para o jurado) é dado para Liesa", disse Júlio César.
Carnaval 2009 com outra gestão no julgamento do Acesso
Rafael Leal (04.04.08)
Na terceira mesa de debates sobre o poder público e os eventos carnavalescos, a Secretaria das culturas do Município do Rio de Janeiro, representada por Roberta Alencastro, juntamente com Jorge Celestino, da Riotur, e Luis Fernando Reis, do SRZD, analisaram a importância dos orgãos públicos no Carnaval carioca.
Segundo Roberta, é importante resssaltar que o Carnaval no Rio não se inicia apenas no domingo, mas muito antes, com os diversos blocos de rua espalhados por toda cidade. Além disso, é preciso cuidado ao tentar trazer eventos carnavalescos para o meio do ano. "Precisamos avaliar com muito critério o impacto de trazer esses eventos para meados do ano. O calendário do Rio já é muito rico em atividades culturais nessa época." Roberta se diz preocupada com a chegada de festas típicas de outras regiões do país, que acabam se sobrepondo às práticas já presentes no Rio. Ela afirma que é preciso privilegiar os eventos locais, que nos últimos anos ganharam muito apelo popular.
O comentarista Luis Fernando Reis é a favor do Carnaval no meio de ano, mas vê um complicador: a idéia partiu de cima, dos políticos, e não daqueles que estão envolvidos e vivem do Carnaval, que são na verdade os maiores atingidos. "Vi com bons olhos o Carnaval fora de época, mas é uma decisão complicada, visto que as escolas não foram consultadas sobre o assunto. O que poderia ser feito é um desfile das escolas, mas tendo o cuidado de preservar o evento maior no início do ano."
Para o representante da Riotur, Jorge Celestino, o Sambódromo poderia ser melhor aproveitado, embora já sejam realizados no local diversos shows durante todo o ano. "Tudo é válido, desde que não se atrapalhe a festa principal. A área da Apoteóse poderia ser mais trabalhada, mas desde que fosse feito um estudo de viabilidade com certa antecedência. De fato, o Carnaval poderia ter uma maior participação no local."
Outro assunto abordado foi o julgamento das escolas de samba. Roberta afirmou que foi criado um modelo para julgar o desempenho das agremiações na avenida e que esse projeto está no caminho certo. "Não é fácil perder o Carnaval. Criamos um modelo, sofremos pressão, mas implementamos um processo, que entendo que esteja no caminho certo. A secretaria das culturas e o município deixam a próxima gestão munidas de um processo que acreditamos ser o melhor para o Carnaval."
"Sei de várias pessoas que ensaiam e não desfilam´"
Vicente Almeida (04.04.08)
É possível movimentar o carnaval durante o ano? Foi o tema de mais uma mesa de discussão no Seminário “Carnaval, carnavais?” organizado pelo site Srzd-Carnavalesco junto a Universidade Estácio de Sá, o carnavalesco da Grande Rio Cahê Rodrigues, o Rei Momo Alex Oliveira e a porta-bandeira da Unidos da Tijuca Lucinha Nobre, se dedicaram a discutir o tema de uma maneira muito objetiva, mostrando o que pode ou não ser feito em relação a construção de um novo carnaval no meio do ano.
Lucinha Nobre provocou uma polêmica quando declarou conhecer algumas pessoas que participam de ensaios técnicos em várias escolas e não desfilam. Dizendo ser contra a introdução de um carnaval fora de época, a porta-bandeira se mostrou preocupada com a possível desvalorização dos componentes. “O ensaio técnico serva para entrosarmos o canto da escola, eu sei de várias pessoas que ensaiam e não desfilam”.
Cahe declarou ser contra a produção de um carnaval nas proporções do que já acontece no começo do ano. “Os carnavalescos já ficam loucos com a montagem de um desfile, imagina de dois. Seria praticamente impossível conciliar dois desfiles de tamanha proporção”. O carnavalesco ainda citou o problema que o gigantismo das alegorias vem trazendo para a preparação do carnaval, onde muitas escolas, mesmo com o conforto da Cidade do Samba, finalizam suas alegorias na parte externa do barracão exclusivamente por falta de espaço. O Rei Momo ressaltou a importância do retorno financeiro e turístico que esse evento traria a cidade do Rio de Janeiro. Dando ênfase ao que seria cantado nessa festa de meio de ano se seria um novo samba ou uma reedição, Alex finalizou dizendo que uma festa no meio do ano não seria carnaval.
O segundo dia de Seminário
Lidiane Mague
Colaboração: Wilson Infantino (06.04.08)
O segundo dia do Seminário "Carnaval, carnavais?" teve início com a discussão sobre o significado econômico do Carnaval. A mesa foi formada pelo superintendente da ABIH (Associação Brasileira de Hotéis do Rio de Janeiro) Sérgio Nogueira, pelo publicitário e ex-julgador do Grupo Especial Lula Vieira, o economista Sérgio Rezende e pelo Waltinho, diretor de Carnaval da Império Serrano. Marco Aurélio Reis, editor do Jornal O Dia, foi o mediador.
Antes de se formar a mesa, Hiram Araújo apresentou sua posição contrária ao Carnaval de inverno. Disse, porém, ser favorável à data fixa da festa. Ele lembrou que a propostas de dois carnavais ao ano já foram apresentas sem sucesso anos atrás, a última em 1962. Para ele, um debate é tão importante que sugere uma discussão ampla sobre tudo de Carnaval, e até mesmo a criação de um Congresso Nacional do Carnaval, alegando que o Carnaval tem uma economia própria. Hiram julga o Carnaval Carioca uma evento uno.
Lula Vieira afirma temer modificações bruscas na organização da festa. "Mexer com Carnaval tem que ser consenso nacional. É uma das nossas mais importantes maneiras de se relacionar com o mundo”, diz ele. Alerta que implementar uma data fixa para o Carnaval pode acontecer, desde que a longo prazo, pois seria necessário uma campanha, preparação. Lula definiu a identidade do Carnaval como inimitável.
Sérgio Nogueira aponta que os estudos sobre as mudanças propostas precisam ser minuciosas. "A data fixa e o carnaval fora de época nunca tiveram um trabalho para se aprofundar.” Segundo ele, o Carnaval de meio de ano é perigoso porque as pessoas não estão envolvidas com o produto. Lembra também que a festa é uma cadeia produtiva que se alonga pelo ano inteiro. Quanto à fixação da data, Sérgio alega ser a favor, já que acredita que o turismo seria beneficiado. Segundo ele, a mudança possibilitaria uma melhor preparação dos turistas, tendo em vista que o pacotes são vendidos com muita antecedência.
Sérgio Rezende apresenta dados coletados no ano de 2000, quando foram gerados 400 mil empregos no Rio de Janeiro. Esses valores atualizados pelo IPCA-IBGE, estimam-se cerca de 700 milhões de reais. Sérgio lembra que o faturamento está diretamente ligado ao turismo. Waltinho também se declarou contrário ao Carnaval de meio de ano ele por causa da tradição da data. Ele disse que a opinião pública, a princípio, não é a favor da fixação da data do Carnaval, por causa da tradição religiosa relativa à Quaresma/Páscoa.
Como é a Cobertura Jornalística do Carnaval
Lidiane Mague
Colaboração: Wilson Infantino (06.04.08)
A segunda mesa de debates teve a presença dos jornalistas Aydano André Motta, de O Globo e O Globo Online, Leonardo Bruno, do Extra e Expresso, Miro Ribeiro, das Rádios Manchete e 94 FM, Raphael Azevedo, de O DIA na folia, Anderson Baltar, da Rádio Manchete e TV Globo, Gustavo Henrique, da Rádio Tupi e Cássia Valadão, do site Setor 1.
Cássia Valadão disse acreditar que a cobertura feita pelos sites é boa, contudo pode melhorar. Cássia alegou que há uma repetição de assuntos e um direcionamento específico dos temas. Ela considera que deve haver uma repercussão maior sobre o que acontece nos barracões de todas as escolas.
Para Aydano, o problema na cobertura é a falta de interesse pela classe média. Ele responsabilizou, em parte, o próprio Carnaval pelo fato. Argumentou que a impressa poderia se interessar mais também e que deveria ter Carnaval toda a semana. “A nossa cobertura é pequena, reduzida. Carnaval dura poucos dias, deveria ser o ano inteiro. Isso pode gerar empregos. Acho que nós temos que participar cobrando dos governantes”. Já Leonardo Bruno considera que não há uma estrutura dentro da imprensa para fazer uma cobertura de Carnaval com a qualidade necessária. Bruno disse que para o jornalista de Carnaval, mais de um evento seria satisfatório.
Anderson Baltar colocou o aumento do número de profissionais que fazem a cobertura do Carnaval como um fato positivo. Segundo ele, a internet facilitou muito por ser um espaço livre e não limitar o espaço dos profissionais. Como ponto negativo, citou a falta de interesse da mídia e do carioca. “Nós temos que ter mais amor pelo o que é nosso, por essa festa. Isso se reflete na cobertura dos veículos de comunicação. O mercado de assessoria de imprensa está aquecendo, mas ainda falta alguma coisa”.
Raphael Azevedo disse que os sites têm fundamental importância na cobertura da festa. Raphael explicou que eles acompanham diretamente o que acontece com as escolas, fazem parte do dia-a-dia. Entretanto, criticou as próprias agremiações em relação à divulgação, uma vez que algumas nem possuem assessoria.
Para Miro Ribeiro o Carnaval nenhum representante do poder público se interessa pelo Carnaval. Além disso, a cobertura deveria ter um aspecto político. Ele defende que as escolas criem as suas próprias mídias, a fim de estimularem um interesse maior.
Gustavo Henrique acredita que a cobertura do Carnaval de Inverno estaria atrelada ao interesse. Ele acrescentou que, em relação à cobertura das rádios, a direção da rádio se importa apenas com o dinheiro gerado pelo evento, e não pela festa propriamente dita. Gustavo definiu os blocos de rua e as escolas menores como sendo as bases do Grupo Especial.
A Importância da Preservação da Velha-Guarda e Baianas
Lidiane Mague (06.04.08)
No terceiro debate, a mesa foi formada por Hélio dos Santos, integrante da Associação de Velha-Guarda da Portela, pela Tia Nilda, que é presidente da ala das baianas da Mocidade, pelo professor do Instituto do Carnaval e carnavalesco Jaime Cesário. O mediador foi Rafael Lemos, do Site SRZD-Carnavalesco. O tema foi a importância da preservação da ala das baianas e velha-guarda nas escolas de samba.
Tia Nilda se diz preocupada com o tempo de duração do seu grupo dentro do Carnaval. Argumentou que não sabe até quando estará aqui, então, por isso, aproveita cada momento. Lembrou que completa 63 anos no dia 07/04 (segunda-feira) e que enquanto estiver com disposição, vai “até o bagaço”. Tia Nilda comentou sobre as festas de protótipos. “Já discuti com carnavalesco por causa da roupa da baianas. Ele me disse que quem não tivesse condições de desfilar com o peso da roupa era para tirar da ala. Não tenho coragem de fazer isso”.
Jaime Cezário participou do debate e defendeu a preservação das baianas. Segundo ele, os carnavalescos precisam ter um consciência de as baianas são senhoras e que podem sim adequar a riqueza, o luxo, com materiais alternativos, sem perder a riqueza, para tornar as fantasias mais leves. “Basta o carnavalesco ter consciência e querer preservar a tradição da ala das baianas”. Segundo Jaime, o excesso de modernidade traz modificação das tradições, descaracterizando-as. Velha Guarda e as Baianas perdem um pouco das características próprias por causa da modernidade. E completa: “ a preservação da memória fica.”
Hiram Araújo citou que a ala das baianas da Portela já definiu concursos de samba na escola. Segundo ele, a obra que fosse mais cantada por elas era a campeã. O pesquisador contou também que homens já desfilaram nas laterais das alas. A Estação Primeira foi a escola que primeiro desfilou com a ala das baianas, no ano de 1960, quando ganharam uma ala própria na Mangueira com as características de hoje.
Hélio dos Santos disse cidadania está ligada à preservação das nossas tradições, por isso, enfatizou a importância de se voltar ao passado. Segundo ele, a Velha Guarda é a preservação daescola. “Acabando a Velha Guarda, acaba a escola.” Hélio argumenta que falta mais cobertura da imprensa para a velha-guarda. “Nós não temos competição. Somos uma irmandade. Precisamos do apoio da população e das escolas de samba.” Quanto à mudança de posição da Velha Guarda do início para o fim do desfile ele disse que não está preocupado com a posição do desfile, mas sim com a intenção em caracterizar a Velha Guarda no enredo da escola. “É uma honra encerrar o desfile. O que temos preocupação é porque os carnavalescos estão desconfigurando o padrão da velha-guarda, tentando adequar a ala no enredo”.
Panorama Final
Lidiane Mague (06.04.08)
No último debate do Seminário, o deputado estadual Chiquinho da Mangueira, o presidente da Caprichosos de Pilares, Paulo de Almeida, o presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Paulo Vianna, e o assessor de imprensa da Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, Mário Roberto, mediados por Thatiana Pagung, compuseram a mesa e falaram sobre “como movimentar o carnaval durante o ano?”.
O deputado Chiquinho da Mangueira afirmou o governador do Rio, Sérgio Cabral, vetou o projeto de lei do Carnaval de Inverno porque, segundo ele, as pessoas que fazem o Carnaval não foram consultadas, ou seja, a Liga, a Associação e as agremiações. Chiquinho considera que o mais importante é investir na infra-estrutura do evento. Ele defende que, ao invés disso, deveríamos incentivar mais os eventos na Cidade do Samba. “Sou a favor do incentivo e do fomento dos eventos na Cidade do Samba”, disse ele. O deputado também é favorável de uma fixar a data do Carnaval. Ele lembrou que com o Carnaval no início de fevereiro as escolas perdem muito dinheiro. Ressaltou ainda que o maior produto que o Brasil tem é o Carnaval.
Paulo Almeida se posicionou contrário aos demais palestrantes em relação ao Carnaval no meio do ano. Explicou que um desfile por ano é muito pouco, embora reconheça que a infra-estrutura ainda é precária. Para Almeida, é possível realizar outro evento, sem ser repetitivo. Ele acredita que outro carnaval poderia gerar mais lucros e empregos. Até porque, conforme argumentou, as férias na Europa acontecem em agosto. Isso possibilitaria que mais turistas viessem ao Brasil nessa época. Almeida recordou que quando a passarela do samba foi construída, muitos sambistas não foram consultados. “Essa grandeza, essa beleza, precisa ser repensada.” Ele acredita que as escolas têm estrutura para se adequarem à nova regra. “Acho que devemos discutir esse assunto. Acho que não devemos dizer simplesmente dizer não”, diz ele.
Para Paulo Vianna “o projeto do deputado Dionísio Lins é altamente demagógico”. De acordo com Vianna, é necessário melhorar a infra-estrutura dos Carnavais. “O deputado deveria fazer um projeto para melhorar as condições de acesso do público”, acrescentou Vianna. Ele afirmou ainda que se deve determinar uma data fixa para o Carnaval, para facilitar a programação dos turistas. “A Igreja é contra? Mentira. A Igreja nunca foi contra. Nunca procuraram a Igreja para conversar”, disse ele. “A cidade do Rio de Janeiro perdeu mais de um bilhão de reais por causa do Carnaval no início de fevereiro. Este projeto tem que envolver o nível federal, o estadual e o municipal”.
Mário Roberto também se colocou contrário ao Carnaval fora de época, pois a lei não englobaria as agremiações filiadas. Ele afirmou que foi feito um pedido ao deputado Dionísio Lins, autor do projeto, para maiores informações a respeito da lei, mas não houve retorno. Mário ressaltou que o Carnaval não é centrado no mega-evento, pois há outras agremiações, como os blocos. “Pelo que saiu na imprensa, o projeto só englobaria o Grupo Especial e o Grupo A, mas temos outras escolas filiadas. Já tivemos a oportunidade de conversar com algumas agremiações e nesse primeiro momento elas se mostraram contrárias", afirmou.
Mangueira comemora 80 anos, no próximo dia 28
"AINDA SEREI CARNAVALESCO EM 2008/2009"
Segue abaixo a carta de Alex de Oliveira sobre sua relação com a Porto da Pedra.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
LIESA NO CONTROLE
Lidiane Mague
Após aprovado no plenário da Câmara Municipal do Rio, em primeira instância, o projeto de lei que restabelecia o controle absoluto dos desfiles das escolas de samba para a Prefeitura do Rio, os vereadores resolveram que o controle deveria permanecer com a LIESA. Segundo informou o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA), na plenária realizada pela entidade na noite desta quarta-feira, uma outra sessão, com a participação de 25 vereadores decidiu o contrário. O projeto que estabeleceria a troca da responsabilidade do comando do espetáculo das escolas de samba foi de autoria da vereadora Teresa Bergher (PSDB), que presidiu a CPI do Carnaval, criada em abril do ano passado, para investigar suspeita de fraudes no resultado da festa.